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Larissa:

Ela segurou minha mão, guiando-nos pela casa, até chegarmos a escada. Ohana tinha os cabelos fortemente loiros, levemente desgrenhados pelos meus toques e puxões. Ela sorria ladina, a proporção em que eu deixava beijos pelo seu pescoço, enquanto subíamos os degraus.

Acabamos parando por alguns segundos, quando ainda sorrindo ela levou ambas as mãos até a barra da minha blusa, tirando-a do meu corpo e levando-a consigo, quando tornamos a subir. O quarto qual eu havia conhecido a um tempinho atrás, seria palco para minha destilação de desejo sobre ela. A agarrei pela cintura, assim que fechamos a porta, e logo seu corpo veio de encontro ao meu.

-Ohana: Tira essa roupa. - mandou baixinho, e eu não neguei-me em fazer.

Estando somente de lingerie, assim como ela, a agarrei pela cintura outra vez. Desta, induzindo-a subir em meu colo, enquanto nos beijávamos carinhosamente. Suas mãos repousadas em meus ombros, enquanto eu segurava-a com firmeza, deixavam-se a cravar as unhas em minha pele com sutileza. Com extremo cuidado, levei-nos a cama da suíte master da casa, o quarto qual pertencia a ela. Ohana sorriu assim que teve as costas encostadas no acolchoado, levou uma das mãos a afastar meus cabelos, os pondo atrás da minha orelha. Um selinho deixado em meus lábios e um carinho feito em meu rosto.

-Ohana: Eu te amo. - me disse baixinho.

Eu sorri fraco, a medida em que encaixei-me melhor entre suas pernas. Sua destra qual antes tocava minha face, foi levada até minhas costas. Acariciando com a ponta das unhas, a tatuagem que eu tinha logo abaixo da nuca, como se fosse uma pequena trilha, até chegar a própria nuca, em um cafuné lento. Ela mantinha esse pequeno trajeto, me levando a arrepiar.

-Larissa: Eu também te amo. - sussurrei de volta, dando-a um selinho.

Ambas suas mãos passaram a descer e subir pelas minhas costas, em um carinho incessante. Enquanto nos olhávamos por medianos minutos. Ohana me mantinha presa ali, como sempre fez, desde a primeira vez que encarou-me com tamanha atenção. Eu era simplesmente apaixonada em cada detalhe seu, era sempre uma graciosidade me ter presa a eles.

Ohana:

Com facilidade, Larissa prendeu meus braços acima da cabeça, com apenas uma mão, segurando ambos meus punhos. Seu cotovelo se apoiava ao lado do meu rosto, e sua mão livre passeava pela minha cintura, enquanto seu corpo encaixado entre minhas pernas. Seus lábios vagarosamente se roçavam pelos meus, em uma provocação insistente, que me deixava maluca. Seu joelho intencionalmente, pressionou minha intimidade e instantaneamente arqueei a coluna, um pouco. Larissa sorriu ladina, buscando meus lábios com calmaria.

Enquanto nos beijávamos e era totalmente isenta de tocar-lhe, sua mão livre brincava com minha calcinha ameaçando tirá-la. Suas mãos soltaram-me aos pouquinhos e quando tive oportunidade, rapidamente levei a mão até o feche do seu sutiã, tirando-o sem pensar duas vezes. O corpo de Larissa junto ao meu era um vicio incurável para mim, quanto mais perto ela estava, mais perto eu a queria.

-Ohana: Tira... - pedi em um sussurro falho, em meio ao beijo.

Larissa não negou-me o pedido e assim como fez consigo, fizera comigo logo em seguida. Após retirarmos todas as peças íntimas, nos encontrávamos completamente nuas embaixo de um lençol de seda, enquanto tínhamos o ar-condicionado ligado e as luzes principais apagadas. O quarto era meramente iluminado pelos Led's decorativos embaixo da cama, e somente isso.

Quando senti sua intimidade em contato com a minha, arfei baixinho. Larissa deixou-me um selinho e aos poucos fomos sentindo juntas as mesmas sensações, enquanto ela rebolava com maestria e lentidão. Eu acariciava sua nuca enquanto nos beijávamos na mesma sintonia, vez ou outra ela gemia, assim como eu. Era inevitável não fazê-lo. Uma de suas mãos repousadas em meu abdômen, arranhava minha pele sem pensar duas vezes, outrossim, vezes ou outra ela também cravava as unhas em minha cintura. Desci minhas mãos por suas costas, e a senti arrepiar um pouco mais, toquei sua bunda deixando alguns apertões, a incentivando a continuar. Seus lábios maltratavam os meus, e internamente eu pedia por mais.

Curvilíneas - Ohanitta Onde histórias criam vida. Descubra agora