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Ohana:

Passamos alguns dias tranquilos em Dubai, foram maravilhosos. Tudo ao lado da minha esposa, era maravilhoso. Havíamos comprado algumas coisas, para levar conosco na volta para Nova York, e no nosso último dia em Dubai, recebi a ligação de uma amiga de infância. Que por incrível que pareça, também era uma pessoa importante, pra minha irmã já falecida.

-Isla: Quanto tempo! - ela disse ao me abraçar. - Como você tem estado?

-Ohana: Bem. - sorri ao respondê-la. - E você?

-Isla: Ótima. - ela sorriu. - Prazer em conhecê-la. - ela relatou, ao cumprimentar Larissa. - Vi muito sobre vocês, nas redes sociais. Fizeram um grande alarde, hum?

-Larissa: Realmente! - Larissa sorriu simpática.

Passamos aquela manhã com Isla, relembramos os velhos tempos, e acabamos ganhando lembrancinhas por parte dela. No fim do dia, depois de mais alguns passeios, eu e Larissa embarcamos de volta para Nova York. O trajeto, como sempre, fôra demorado. Assim que chegamos na casa onde nossa família toda estava reunida, tomamos banho e fomos direto para o quarto, aproveitando que era noite. Por volta das 22:00.

Larissa passou por mim, na frente da TV do quarto, somente de lingerie. E eu vi que nenhum cansaço era capaz de me impedir de sentir todo desejo do mundo, por aquela mulher. Era de uma beleza extraordinária. Eu podia jurar que bastava um copo de água, e aquela mulher... eu sobreviveria pela eternidade.

-Larissa: O que foi, amor? - ela questionou dengosa, depois que voltou ao quarto, e deitou-se ao meu lado na cama.

Apenas movi a cabeça em negação e a trouxe um pouco mais para mim. Senti seus dedos tocarem minha barriga e sua respiração morna contra minha pele. Eu me sentia tão bem.

-Larissa: Deve ser o Theozinho... - ela disse baixinho, quando ouvimos batidas na porta.

Ela levantou super animada. Não tínhamos falado com ele ainda, porque quando chegamos, ele já estava dormindo. E dito e feito, era mesmo ele. Correu rapidamente para os braços de Larissa, abraçando-a e sendo pego no colo.

-Theodoro: Mamãe! - ele disse eufórico, enquanto ela beijava-o todinho. Ainda estava rouquinho, e aparentava sonolento. Mas estava morrendo de saudades.

-Larissa: Senti tanta saudade sua, meu bem! - dissera.

Larissa fechou a porta do quarto e o trouxe até a cama. Théo me abraçou e eu o beijei carinhosamente a bochecha. Perguntei como tinham sido os dias e ele me contou um pouco sobre.

-Theodoro: Eu posso dormir com vocês? - ele perguntou. - Estou com saudades.

-Larissa: Tudo bem. - ela o respondeu, depois de olhar para mim, buscando também um consentimento.

Theodoro deitou-se na ponta da cama, enquanto eu o segurava pela cintura. A proporção em que também, Larissa me encaixava por trás, e tinha a mão repousada sobre a minha, que envolvia Theodoro.

-Theodoro: Quentinho! - ele disse e nós duas sorrimos. - Mamãe... - ele chamou, e ficamos em dúvida sobre qual. - Eu posso ter uma irmãzinha? - aquele pedido nos deixou completamente inquietas. Mas Larissa tomou a frente.

-Larissa: Eu e a mamãe temos pensado sobre isso. - ela o explicou. - Mas isso tem que ser bem organizado.

-Theodoro: Mas eu posso ter?

-Ohana: É... você vai poder ter uma irmãzinha ou um irmãozinho. - fui sincera. - Mas não agora.

Confesso que em meu interno, ainda havia um trauma sobre a questão: gestação. Visto que, Brandon tinha me feito ter a pior de todas elas. Em primórdio, por não aceitar nosso bebê. Eu sabia que Larissa era diferente dele, mas isso ainda me deixava insegura, querendo ou não.

Curvilíneas - Ohanitta Onde histórias criam vida. Descubra agora