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Celine:

Encontrei-me com Ohana na casa dos seus pais, no fim do dia. Vi o pequeno Theodoro que acabou por dormir nos braços da mãe, e Chloe ajudou, levando-o para cama. Também vi Ivana, qual tinha Larissa com a cabeça deitada em suas pernas recebendo carinho. E bem, eu apenas passava tudo que tinha feito para a loira, enquanto bebíamos uma garrafa de vinho.

Eu só conseguia pensar no quanto eu teria mais trabalho, depois que Larissa a pedisse em casamento. Ohana era perfeccionista, e lidar com um casamento seria o ápice. Ela era CEO de dezenas de agências de modelo espalhadas pelo mundo, perfeccionista e detalhista. Amada pela mídia, vangloriada no mercado internacional, e no nacional. Fora que, ultimamente vinha sendo foco das páginas de fofoca americanas, e estava presente em algumas muitas entrevistas. Ademais, ainda tinha muitas marcadas no próximo mês. Seu casamento seria um extremo abalo midiático.

Eu já conseguia imaginar tudo que teríamos de fazer, de ceder e de pagar. Manter a integridade de um Lefundes nunca foi fácil, e isso sempre era mais difícil quando se tratava das herdeiras.

Caminhamos até o escritório da loira onde passei a ela todos os crescentes gráficos, as planilhas, é os agendamentos mais importantes para ela. Quanto a Carina, segunda responsável por Larissa, passei a Ohana tudo que tinha pedido-me. Os trabalhos remarcados e intensos, que teriam início na próxima manhã, graças a melhora da modelo.

-Ohana: Então ela vai basicamente morar num studio? - ela questionou-me sorrindo ladina e eu assenti.

Larissa teria de se esforçar muito para finalizar tudo que tinha atrasado, antes de viajar para o Brasil.

-Ohana: Preciso que priorize ela, hum? - ela mandou.

-Celine: Vai conseguir lidar com tudo sozinha?

-Ohana: Vou. Mas temo que a Larissa não. - ela salientou. - Intercala isso um pouco, por favor. - ela determinou. - Ao menos nos dois primeiros dias, não quero que ela acabe voltando a estaca zero.

-Celine: Posso intensificar e espaçar mais os três últimos dias, e maneirar nos dois primeiros dias. - sugeri. - Mas ela vai entrar cedo e sair tarde. - salientei e ela assentiu.

-Ohana: Tudo bem.

Uma semana depois...

Ohana:

Depois que finalizei tudo que tinha a ser finalizado no dia, acomodei-me em minha poltrona e não demorou muito para que eu visse Larissa adentrar meu escritório. Conversamos um pouco, eu a expliquei como seria e depois nos direcionamos a sala de jogos. Assim que adentramos, como de costume, fechei as portas. Os LED's automaticamente ligaram, e o ambiente passou a climatizar dado os ar-condicionados.

Larissa me deu alguns selinhos, enquanto segurava minha cintura. Dávamos pequenos passinhos para trás, juntas. Em determinado tempo, ela levou-se a me colocar sobre a mesa de bilhar.

Meu coração sempre acelerava, minhas pupilas sempre dilatavam e meu corpo todo sempre se arrepiava quando eu recebia aquele preciso olhar. Ela sorriu ladina para mim, e levou a apoiar as mãos sobre minhas pernas. Deixou-me um sútil selinho e tornou a olhar-me.

-Larissa: É tão estranho pensar que a um ano atrás em nem se quer sabia que você existia... - ela sorriu ladina ao comentar. - Que não imaginava que estava vindo em sua direção. Nunca imaginaria que você significaria o mundo pra mim. E agora... - ela respirou fundo. - Agora temos um filho e eu continuo apaixonada por cada centímetro seu.

Ela sorriu ainda buscando-me um beijo, e depois de finalizarmos-o, Larissa passou a selar beijos em meu pescoço. Suas mãos pressionavam cada vez mais minhas coxas, e eu podia fechar os olhos e sentir cada vez mais intenso tudo que ela fazia comigo. Aquele cheiro impregnava em mim, seus toques rendiam-me em frações de segundos.

Curvilíneas - Ohanitta Onde histórias criam vida. Descubra agora