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Ohana:

O voo até Nova York não foi de grande demora, foram cerca de 3 horas contínuas, sem escala. Por chegarmos ainda na madrugada, nosso adentrar no hotel foi tranquilo, e mantendo a descrição tratei de colocar apenas meu nome na reserva. Larissa manteve-se em silêncio mesmo após entregar os documentos para oficializar sua hospedagem, ainda que resguardada para mantermos nossa privacidade diante da mídia naquele momento. Adentramos o elevador e logo levei minha mão a entrelaçar a sua, Larissa deitou a cabeça em meu ombro e respirou fundo. Ela ainda estava sonolenta.

-Larissa: E a Celine? - ela questionou-me rouquinha.

-Ohana: Venho resolver a reserva dela daqui a pouco, por enquanto ela ainda vai ficar resolvendo alguns probleminhas no aeroporto. - eu expliquei-a paciente.

Deixei um beijo no topo da sua cabeça e puxei-a pra mim. Larissa tinha o cheiro viciante qual eu costumava me recordar, doce e marcante. Selei seus lábios com um selinho demorado, antes de nos separarmos para adentrar o último andar do prédio. Eu havia reservado a cobertura, estar ali só havia oficializado isso. E tudo era magnificamente lindo, como eu costumava me lembrar. Aquele era meu lugar preferido de Nova York, e bem... até este momento eu era a única a saber sobre ele.

-Ohana: Gostou? - questionei baixinho, após adentrarmos e eu fechar a porta atrás de nós.

Larissa por alguns segundos se pegou olhando em volta. Era como um apartamento mediano, entretanto, tudo bem requintado e com aspecto nova iorquimo.

-Larissa: Ainda me pergunta? - ela sorriu boba, virando-se e olhando para mim. - É perfeito, amor.

A sala central, tinha vista para um dos cinco burgos que formavam a cidade de Nova Iorque, estávamos no mais antigo e mais densamente povoado, este era o belo Manhattan

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A sala central, tinha vista para um dos cinco burgos que formavam a cidade de Nova Iorque, estávamos no mais antigo e mais densamente povoado, este era o belo Manhattan. Era possível observar alguns dos grandiosos prédios, as luzes fortes que nunca se apagavam, ainda que o relógio marcasse 5:40 da manhã. E sentir aquela energia de que: nada ali parava, nem se quer, por um segundo. Era desigual.

(...)

Acabei por descer após trocar de roupas, para assinar a reserva de Celine em meu nome e uns documentos que ela já daria andamento. Teríamos o domingo só para nós, mas devido à ação de adiar a viagem, tive uma reunião curtinha assim que chegamos. E ao retornar para o elevador e buscar o andar da cobertura, para estar na presença de Larissa outra vez. Recebi uma ligação da minha mãe. Sua voz enrouquecida e paciente, mostrava-me que ela estava tranquila. O silêncio, mostrava-me que estávamos a sós, ainda que distantes.

-Ivana: Como foi a viagem?

-Ohana: Tranquila, tudo ocorreu bem. - escondi o acontecido do aeroporto. - Como estão as coisas por aí? Você está bem? Chloe e Théo estão bem?

Curvilíneas - Ohanitta Onde histórias criam vida. Descubra agora