Larissa:
Fomos ao cartório, de Nova York, onde nos casamos ainda naquela manhã. Somente nós duas. Depois de fazermos isso, tomamos café da manhã juntas e vivenciamos mais momentos de carinhos. Tinha sido algo simples, mas que significava muito para nós. Depois, quando retornássemos a Miami, faríamos toda aquela cerimônia tão badalada. Acontece que, queríamos viver nosso momentinho, resguardado e feliz.
Ohana:
Horas e horas depois, e lá estávamos nós, em outro continente. Em um hotel demasiadamente caro, qual eu nem se quer me importei em ver o valor, bem, era o nosso casamento.
-Larissa: Você é maluca... - ela disse em surpresa, levando a mão a boca, assim que passamos pela porta de entrada.
Eu tinha reservado o andar para nós. Bem, era como um grandioso e belo apartamento. Tudo extremamente bem pensado, afinal, a cultura daquele lugar, em específico a área qual estávamos, tinha finalidade de luxúria.
-Ohana: Por você? - questionei sorrindo enquanto ela me olhava com os olhinhos brilhando, tendo visão da sala de estar. - Ah... eu sou mesmo.
Tinham preparado tudo como eu havia pedido. Sobre a mesa de centro alguns presentes, um buquê de rosas vermelhas, e pétalas espalhadas pelo chão. Além de um champanhe e duas taças vazias.
-Ohana: Bem vinda a Dubai, meu amor. - sussurrei, segurando seu rosto entre as mãos, antes de beija-la os lábios.
Larissa:
Ficamos na piscina, enquanto bebíamos uma garrafa de vinho. Acabamos ficando um pouquinho alteradas, e sorrindo de coisas bobas. Trocamos bastante afeto, e agora eu me encontrava abraçada a ela, tendo a cabeça repousada em seu peito, enquanto estávamos encostadas na borda e ela me segurava no colo. Graças a densidade da água, eu me tornava extremamente mais leve.
-Ohana: Nem acredito que já posso dizer que você é minha esposa. - ela sussurrou, antes de colocar a taça de vinho na borda da piscina.
Eu respirei fundo e me abracei mais a ela. Eu podia ver tudo enquanto estava ali... desde os prédios bem iluminados, ao céu estrelado. Aquele lugar era perfeito, e se tornava ainda mais, por estarmos juntas. Eu não julgava a política do lugar naquele momento, porque naquele espacinho que estávamos e que era nosso, ninguém mandava. Era só a gente, só os nossos ideais e o nosso amor.
Ohana me olhou nos olhos e eu sorri sem mostrar os dentes. Ela se moveu na água, e agora era eu quem estava encostada na borda da piscina, ainda que estivesse no colo dela. Presa entre seu corpo, e os gélidos ladrilhos.
"Eu quero você." - ela disse baixinho, enquanto desfazia o laço do meu biquíni.
Ohana tirou a parte superior do biquíni que eu usava, e deixou um selinho demorado no canto da minha boca. A voz rouca e levemente embriagada dela, me causava arrepios. Meu corpo era traidor, e eu me rendia a cada toque carregado de malícia.
Ela sussurrou: "Gostosa" no meu ouvido, e tive a percepção de que sua voz estava cada vez mais arrastada e rouca. Eu fechei os olhos e senti meu corpo todo responder ao desejo. Mordi o lóbulo da sua orelha, quando ela me ajustou melhor em seu colo, para pôr minha calcinha de lado. Apertei os olhos com força e não pude evitar um arfado baixo escapar dos meus lábios. Ela sorriu ardilosa e mordiscou o meu ombro, enquanto tocou minha região e acariciou com sutileza.
Me segurei na borda da piscina, agora estando de costas pra ela. Ohana aproximou-se o suficiente para que eu sentisse todo o seu corpo, assim como sua respiração pertinho do meu pescoço. Suas mãos me tiraram a última peça do biquíni, e a lançou para fora da água, me deixando completamente nua e a sua mercê. Suspirei pesado quando ela pressionou minha cintura e me induziu a virar de frente para ela outra vez. Alem de me mandar abrir às pernas, ainda que eu estivesse na ponta dos dedos.
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Curvilíneas - Ohanitta
FanfictionQuando uma oportunidade bate na porta, é bom recebê-la. Mas... e se ir buscá-la?