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Ohana:

Ainda estávamos assimilando tudo aquilo, enquanto Theodoro mantinha-se agarrado a ela, e ela tentava tornar a estabilidade. Ser mãe não era algo banal. E isso tornava-se ainda mais intenso, porque era ele quem havia reconhecido por isto.

-Theodoro: Você... - ele pareceu buscar palavras, após olhá-la nos olhos depois que ela enxugou algumas lágrimas. - Você está bem?

-Larissa: Estou, juro que sim. - ela sorriu e ele agarrou-a novamente em um abraço.

-Ohana: Quer mais um tempinho, meu amor? - questionei baixinho, a proporção em que coloquei-lhe alguns fios atrás da orelha.

Inclinei-me o suficiente para deixar um beijo no rosto dela e por ali ficamos mais alguns minutos, entre carinhos, antes de voltar pra casa.

(...)

Depois que chegamos em casa, Sophia passou a cuidar de Théo pra nós e então saímos juntas outra vez, para a casa que eu havia comprado e insistia em prolongar a mudança. Larissa sentou-se no sofá, e eu sentei-me em seu colo, colocando uma perna de cada lado.

-Ohana: Você vai ser a melhor mãe que ele poderia ter. - eu disse baixinho, acariciando-lhe as laterais do rosto com o polegar, enquanto segurava seu rosto entre minhas mãos. - A melhor e única mãe que eu poderia dar a ele. E ninguém nunca vai invalidar isso, hum?

-Larissa: Eu não vou decepcionar vocês, eu prometo. - ela dissera baixinho, e eu selei-lhe um beijo na testa.

-Ohana: Eu sei que não vai, meu amor. - sorri ladina. - Eu de fato não estou preocupada com isso.

Mantive-me segurando seu rosto entre as mãos enquanto ela repousava ambas as dela, sobre minhas coxas, adentrando o vestido longo com uma fenda lateral, usado por mim.

-Ohana: Eu te amo. - sussurrei-lhe baixinho enquanto dávamos selinhos repetitivos e demorados.

Acabei por buscar seus lábios com maior posse, enquanto ganhava seu beijo lento e magnificamente bom. Ela sorriu ladina ainda contra meus lábios, e então sai do seu colo. E finalmente fiz, o que tinha de fazer. Certificar-me de que estava tudo em ordem, como pedido. Eu poderia só... ficar ali se quisesse, e morar. Martin e Celine haviam cuidado de tudo, cada mínimo detalhe.

-Larissa: Não faz isso... - ela pediu dengosa quando eu coloquei-me entre seu corpo e o balcão, de costas pra ela, inclinando-me para pegar uma taça sobre a superfície. Visto que, ela abria uma garrafa de champanhe sem álcool.

De relance a vi colocar a taça sobre o balcão, e senti sua mão livre subir por minhas costas nuas, graças a abertura do vestido longo.

-Ohana: Eu só... peguei uma taça... - sorri ladina e tornei a postura.

Ela selou um beijo em meu ombro, e foi indo até o meu pescoço. Enquanto mantinha-se bem próxima de mim, encaixando-me por trás.

-Larissa: Porra... - soou medianamente frustrada quando afastei-me dela.

(...)

Quando fui para sala após enviar algumas mensagens para Martin, avisando que provavelmente dormiria com a ruiva aquela noite, me deparei com ela sentada no grande estofado da sala. Tinha uma postura largada, enquanto dava atenção a chamada.

Deixei a taça de champanhe que ela havia servido-me momentos antes. E então caminhei um pouco para perto. Propositalmente, levei-me a sorrir ladina e ela rapidamente engoliu em seco. Passei a retirar o vestido usado, com extrema cautela, semi despindo-me, ficando apenas de lingerie. Ela ainda falava no telefone, agora com mais calma, enquanto seu olhar permanecia fixo em mim. Cercando-me de uma maneira indescritível.

Curvilíneas - Ohanitta Onde histórias criam vida. Descubra agora