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Larissa:

Acabei por almoçar sozinha, em um restaurante não muito distante do prédio. Visto que, eu tinha dois seguranças atrás de cada passo meu, todo o tempo. Ter dirigido uma McLaren de edição rara, era tão fácil como dirigir aquele Rolls-Royce. Quando tornei a saída do restaurante, o chofer entregou-me as chaves do veículo e não demorou muito para que fosse estacionado em frente.

Eu sorri como uma idiota, assim que o adentrei e tive uma supresa realizada. Sobre o banco do passageiro, haviam duas sacolas de grife e um buquê de rosas. Foi inevitável não abrir um largo sorriso e sentir toda minha pele arrepiar. Aquela mulher cada dia me surpreendia um pouco mais. Foram poucos minutos após analisar meramente o que eu tinha ali, para que uma mensagem sua chegasse. 

 

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(...)

-Larissa: Não pode... pedir pra eles pararem? - referi-me aos dois, quando adentrei o prédio e coincidentemente encontrei Carina. Logo passamos a caminhar em direção ao elevador. - Passaram a manhã inteira atrás de mim.

-Carina: Infelizmente não. São ordens da Ohana, é pra sua segurança. - ela disse paciente, fitando o horário.

Acabei por respirar fundo e sorrir meio sem graça. Adentramos o elevador, os quatro, e quando chegamos ao andar onde a loira ministrava seus trabalhos, eu agradeci mentalmente. Carina acabou por se direcionar para uma sala, após receber uma chamada e mostrar-me de relance. Os dois que antes seguiam-nos, mantiveram-se próximos ao elevador, tomando conta do bendito andar. Eu dei passos curtos até que visse somente Celine e Ohana em uma sala de reuniões, aparentemente já tinham finalizado. E então, me dei a liberdade de adentrar.

-Ohana: Eu vejo a franquia como uma recriação da célula perfeita. Essas células perfeitas, franquiadas, levam ao corpo celular perfeito. - ela exemplificou o que entendia, enquanto aparentemente debatia. - Celine... eu não estou aqui por dinheiro, o dinheiro é uma consequência do meu excelente trabalho.

-Celine: Ainda assim visamos ele. - a loira disse rapidamente e eu me levei apenas a manter-me silenciosa.

-Ohana: Correto. - ressaltou. - Mas esse não é o meu foco, pode entender isso?

-Celine: Posso, só espero que você não se arrependa depois. - respondeu sem muita euforia, enquanto assentia milimetricamente. Celine apenas sorriu ladina aparentemente frustrada, e saiu.

Ohana deu um fraco soco sobre a mesa e levou as mãos a cintura posteriormente, virando-se de costas para mim. Pela postura, pude observar que ela olhava para o chão, e aparentemente também não estava nada satisfeita.

-Ohana: Perdão. - ela pediu segundos depois.

Eu aproximei-me aos poucos, e acabei segurando sua cintura a medida em que descansei o rosto em seu ombro. Deixei um beijinho fraco em sua bochecha e sorri fraco com ela respirou fundo.

Curvilíneas - Ohanitta Onde histórias criam vida. Descubra agora