Matteo Valentini - Máfia 'Ndrangheta

CAPÍTULO 2

                MATTEO VALENTINI

1 ano antes...

Com o passa dos anos eu enfrentei algumas pessoas que não ficaram muito felizes por ser tão jovem, e ser o Don da maior máfia do mundo, mas não é um número que vai determinar se eu sou capaz ou não, são as atitudes, a responsabilidade...e eu fui treinado para isso a minha vida toda. Fiz uma limpa, matei todos que não estavam satisfeitos comigo.

— Matteo o velho já chegou — Lorenzo avisa da porta.
Eu estava na sala aonde ficava guardada as minhas armas.

— Se ele ouvir você chamando ele de velho, você vai tomar uns tapas — Digo guardando uma Mp40 que estava segurando.

— Mais ele é velho mesmo — Ele diz se virando saindo da sala.
Me coloco ao seu lado.

— Você sabe oque ele quer? — Perguntou ao meu irmão.

— Não, mas ele tá com um humor do caramba.
Ele dá um sorriso e me olha

— Mas relaxa que não se compara ao seu humor. Tá pra nascer alguém com um humor pior do que o seu — Ele começa a rir.
Dou um tapa na sua cabeça.

— Não tô dizendo — Ela fala esfregando o local.

— Anda logo Lorenzo — Empurro ele para andar mais depressa, mais ele começa a andar devagar de propósito.

— Anda mais rápido Lorenzo. Parece que tá pisando na porra de ovos — Ele me dá o dedo do meio

— Chupa e vê se sai leite.

— Isso é um dedo babaca, não um pau.
Ele rir.

Quando chegamos no meu escritório o nosso tio Nicolo já estava nos esperando. Ele é o irmão mais novo do nosso pai, mas ele era totalmente diferente do fodido do irmão. Depois que nosso pai morreu ele ajudou muito a nossa mãe, e me apoie em tudo. Se não fosse ele eu é o Lorenzo já teríamos feito muita merda, ele nos freava, mas agora ele não consegue me parar mais, só o Lorenzo, de vez em quando.

— Figlio — Pela sua voz dava para perceber que tinha acontecido alguma merda.

— Aconteceu alguma coisa? — Pergunto dando a volta na mesa me sentando, ficado de frente para ele, Lorenzo se senta ao seu lado

— Um container de armas foi roubado  Ele diz com o rosto de preocupação.

— Quem? — Pergunto já pensando em alguma forma de matar o filho da puta que fez isso.

— Mancini — Ele fala com um rosnando.

Rafaello Mancini, o Don da Camorra. A ‘Ndrangheta e a Camorra já estão em guerra antes mesmo do meu nascimento, mas depois de uns anos as coisas pioraram. Rafaello e o Alessandro já se enfrentaram a anos atrás, os dois se odiavam, todo mundo odiava Alessandro. Mas Rafaello é uma barata de baixo dos meus pés, eu ainda vou acabar com a corja dos Mancini, limpa esse mundo desses ratos. Tive a oportunidade de matar um deles mas meu fodido pai não permitiu....mas agora ele não está mais aqui para me parar.

— Como o contêiner foi parar nas mãos dele?— Lorenzo perguntou.

— Parece que temos um traído em nosso meio.

— E você desconfiar de alguém?— Perguntou.

— Não. Mas sei que você vai descobrir e dará o destino que um traído merece.
Dou um sorriso.
Umas das melhores coisas que gosto de fazer é matar um traído.

— Pode ter certeza que vou— Ele assentiu satisfeito.

— A carga tem um GPS. Ela está no território do Mancini.