CAPÍTULO 38

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               MATTEO VALENTINI

Estive ocupado durante a primeira hora do baile, tive que mandar Lorenzo ir buscar a Emma. E já fazia meia que os dois já tinham que estar aqui. A minha cabeça estava quase explodindo por causa das merdas que eu descobri a umas horas antes, tinha uns traidores entre nós. E eu queria muito colocar as minhas mãos neles. Descobri que alguém estava passando informações importantes sobre as nossas cargas para o FBI,  um informante meu que trabalha lá dentro me avisou. Eu tinha informantes em todos os lugares para esse tipo de coisa. Alguém está tentando me derrubar, mas antes de me derrubar me certifico em cai em cima dele.

Hoje seria uma ótima noite para começar a minha caçada pelo traído. Santiago verificou quem seriam os nomes que estariam está noite, pra mim todos eram culpados. A merda de tudo era que pessoas desse tipo, geralmente, estavam entre as mais discretas, eram quem eu menos esperava.
Para a minha alegria Carlo estava vindo em minha direção com um sorriso presunçoso. Um dia ainda arranco seu sorriso.

Don! — O filho da puta me cumprimentou.

— A festa está incrível. A cada ano fica melhor, Antonella cada vez se supera.

— Sim — Respondo.

— Cadê a sua belíssima acompanhante, ela não veio?
Indaga curioso.

— Ela está a caminho. Mesmo que isso não seja da sua conta.

— A garota está tento algo com o meu Don. É normal querer saber sobre ela. Ela não é do nosso mundo.

— Você vai também quer saber quantas vezes eu fodo ela Carlo?
Ele fica vermelho.

— Você nunca ficou tanto tempo com uma mulher, ainda mais na sua casa, na sua cama. Não me diga que quer torná-la a sua esposa.

— Não Carlo, ela não será a minha esposa. Já disse não irei me casar com ninguém.

— Mas você precisa se casar. Para um Don respeitado precisa ser casado, gera um herdeiro.

— Não preciso de um pedaço de ferro no meu dedo para ser respeito. Lorenzo será o meu sucesso, já está decidido.

— Não....

— Não quero saber sua opinião. Em vez de cuidar da minha vida, deveria cuidar mais da sua. Já está de idade Carlo, nessa idade a morte fica mais perto.

— Está me ameaçado?

— Não sou um homem de ameaças. E você sabe muito bem, aproveitar a festa.

Sinto um prazer enorme em vê-lo com um olhar temeroso. Minha maior vontade era quebrar a taça que eu segurava e enfiar a haste no pescoço dele, mas mantive meu sorriso intacto.

— Matteo.
Nicolo vem até a mim.

— Tio.

— Pensei que iria voar no pescoço do Carlo.

— Não me faltou vontade.

— Carlo é inconveniente. E muitas vezes eu mesmo quis matá-lo. Mas ele é fiel a organização, só quer o bem para nós.

— Inconveniente não é a palavra que eu diria. Esse velho já deriva ter a 7 palmos da terra. Apodrecendo junto com seu querido irmão.
Nicolo fez um cara de desgosto.

— A terra aonde meu querido irmão deve estar inapropriada para colocar outro corpo.

— A podridão que seu corpo tinha era muito grande.
Fico com raiva só de lembrar dele.

— Ele deveria está vivo. Teria prendido ele, e estaria o fazendo pagar por tudo.

Só de lembrar dele meu corpo inteiro esquenta de raiva.

— Estaria ao seu lado figlio.

Eu seu que estaria. Meu tio sempre esteve ao meu lado em tudo. Tudo que eu Lorenzo e nossa mãe passamos ele estava ao nosso lado contra o irmão.

— E a nossa adorável Emma, aonde está que não a vi até agora

— Mandei Lorenzo buscá-la, mas até agora não chegaram. Estou quase indo atrás dela.

Já estava impaciente e com raiva por ter que esperar para vê-la.

— Calma ragazzo, ela logo estará aqui. A garota é especial demais.

Ele me olha se soleira, enquanto pega um taça de champanhe.

— Sim. Ela é.

— Você está fascinado pela garota. Ela faz bem para você, mas você faz bem para ela?
O olho é levanta a taça e sai.

Figlio di puttana.

Esvaziei minha taça em um gole e pego outra. Fui  andando nervoso em direção a saída, iria buscá-la, quando minha mãe entrou na minha frente.

— Não tenho tempo agora.

— Para aonde está indo. Estava indo embora?

— Vou buscar a Emma.

— O Lorenzo já foi buscá-la.

— Aquele desgraçado já deveria estar aqui. Vou arrancar a mão dele se ele colocou um dedo nela.

Começou a ver tudo vermelho só de pensar que ele está nesse momento tocado nela.

— Filho seu irmão nunca faria isso. Nem a Emma deixaria outro homem sem ser você tocá-la.
Ela dá um sorriso.

Quando dei um passo para sair olhei para o lado, vi a Emma caminhando na minha direção. Não consegui da um passo se quer, tudo a minha volta sumiu. O vestido que usava era... um atentado ao pudor. Ela estava linda, é não só foi que percebi, todos param para olhá-la, admirá-la.

Todos os homens estavam admirando.
Meus olhos desciam pelo seu corpo perfeito, e chegaram até sua perna esquerda aonde encontravam uma fenda extravagante, sua perna linda, a maldita fenda estava expondo algo que so eu podia ver é tocar a portas fechadas. A minha calça começou a ficar apertada na virilha. Quando Emma enfim parou diante de mim, pude contempla sua beleza incrível. Ela estava nervosa, seu rosto um pouco avermelhado.

— Oi irmão.
O filho da puta do meu irmão aparece do lado com um sorriso.

— Você tem muito sorte por estarmos em público, caso contrário você estaria com o rosto todo ensanguentado.

— Nossa pra que a violência. Hoje é dia de ser divertir.

— Que merda Lorenzo, já era pra você estar aqui a horas.
Rosno.
Me seguro para não gritar.

— A culpa não foi minha. Mulheres demoram uma década para ficarem prontas.

— Perdão. Foi culpa minha.
A voz suave da Emma me faz ficar tranquilo. Só de ouvir a sua voz meu corpo se acalmar.

— Então eu vou encher a cara.
Ele da um beijo na nossa mãe é saí.

— Você está linda querida.
Minha mãe da um beijo e abraço nela e saí.

— Desculpa — Fala.

Encarando ela, viam todos de pensamentos pervertidos que eu estava muito perto de cogitar a fazer. Baixei os olhos para sua perna, pouco me importando com discrição.

— Você sabe que está mostrando de mais?

Consegui dizer depois de um tempo de ficar olhando a fenda, queria saber se estava usado calcinha.

— E-eu não deveria ter vindo com esse vestido.
Ela diz e olha para baixo.

— Sua mãe achou que seria...

— Emma!
Ergo seu queixo.

— Sim? — Ela me encara com as pedras azuis, um olhar ainda que ainda vai acabar comigo.

— Você está magnífica — digo tocando a cintura dela e me aproximando para falar em seu ouvido.

— Mas terei que matar cada um que olhar pro seu corpo.

Os lábios que estavam com um batom claro se abriram num sorriso que iluminou todo seu rosto. Não pude deixar de admirá-lo, ela não sorria tanto assim.

— Então, você gostou ?

— Sim. Muito.
Encaro seus lábios querendo devorá-los.

O cabelo solto, mas todo colocado de lado, caindo sobre o ombro direito, fez imaginar seus cabelos espalhados na cama.
Cheguei mais perto dela, e toquei em suas costas, que estavam completamente nuas. Aproximando meu rosto do seu rosto inspirei seu perfume.

— Adoro seu cheiro.

Nos sentamos, logo Lorenzo veio se sentar conosco. E o um importante governador que está sempre nas mídias sociais e televisão, se sentou conosco acompanhando como sua mulher. Ele era um dos nossos associados, ele era importante para alguns negócios.

― Eu já tinha ouvido falar sobre sua acompanhante, que era muito bonita, mas esse adjetivo não faz nem mesmo jus a sua beleza, eu diria que é estonteante, parabéns Matteo, você é um homem de sorte, e de muito bom gosto.

Ele disse olhando para Emma.

A noite toda estava me segurando para não vou no governanta, que não tirava os olhos da Emma. Queria fazer várias coisas com ele, mas tinha decidido que a primeira coisa que eu faria era arrancar seus olhos, para que nunca mais os colocasse sobre ela. Tive que respirar bem fundo, para não acabar com a festa

Matteo Valentini - Máfia 'Ndrangheta Onde histórias criam vida. Descubra agora