CAPÍTULO 60

7.8K 433 6
                                    

              MATTEO VALENTINI

Tínhamos umas pessoas que nos ia ajudar na Rússia, tinha contatos de muitos anos ali, assim como em outros países pra quando eu precisasse.

— Dessa vez vou fazer um estrago. Lorenzo diz preparando as armas.

Colocamos os coletes a prova de bala. 

— Já sabem, matem todos, e não morram — Disse e os soldados assentiram.

Tínhamos no total 20 homens, eles eram os meus homens de confiança. A mansão do Dmitri ficava perto do mar, então fomos de barco, e depois começamos a ir andando. Tinha uma pequena floresta ao redor da sua mansão, mas tinha câmeras e sensores de movimento espalhados pela mata. Mas Desirée desativou tudo.
Estava escuro, e frio pra caramba, estávamos com roupas térmicas. O frio pode atrapalhar em seu raciocínio e suas ações, então fiz todos usarem essas roupas.

— Porra que frio — Lorenzo se queixa.

O Ignoro é contínuo andando.

Assim que chegamos ao murro do norte avistamos um portão. Trouxe um hacker pra esse tipo de imprevisto. O portão tinha uma senha, mas logo o hacker conseguiu abri-lo.

Ninguém estava esperando que fossemos aparecer aqui. Nunca Dmitri sonharia ou pensaria uma vez se quer que eu fosse vim até ele.
Entramos na propriedade e com cuidado fomos andando.

— Da cobertura.
Digo para Lorenzo.

Ele se separa de nós, e vai para uma árvore alta que dá pra ver a propriedade perfeitamente.
Logo eu vejo os soldados russos caindo mortos com um tiro que Lorenzo dá. Um tiro silêncio e fatal.
Ele matou todos os 6 homens que estavam do lado de fora.
Revirei os com a segurança medíocre desse lugar.

— Vasculhem a casa, sem fazer nenhum barulho — ordenei.

Entramos na casa, estava tudo quieto, as câmeras estavam desligadas, e os alarmes também.
Subo as escadas devagar em silêncio, quando chego no corredor ouço uns gemidos.

Abro a porta e vejo Dmitri e Desirée fodendo.

— Que cena nojenta.

Dmitri me olha surpreso, antes que ele fale ou reaja eu atiro em seu ombro.
Ele cai de lado, colocando a mão no ombro.

— Sai — Digo para Desirée.
Ela pega um robe que está no chão e sai correndo.

Chego mais perto da cama e olhei para seu sangue escorrendo.

Eu queria sentir seu sangue escorrendo pelo meus dedos, ver sua vida se esvaindo do seus olhos, sentir seu último suspiro.

— Soube que você tem uma sala bem especial no subsolo. Estou ansioso para experimentá-la.
Dmitri não disse absolutamente nada, desde da nossa chegada.

O levamos até o subsolo, aonde ele tinha uma sala de tortura.
O amarrei em uma cadeira de ferro e me sentei de frente para ele.
Ele me olhava com ódio, mas não maior que o meu.

— Hoje você conhecerá que realmente sou. E pode ter certeza que você vai desejar nunca ter cruzado o meu caminho.
Me levantei e peguei uma faca.

Fui pra trás dele e pressionei seu ombro machucado.

— Confesso que te subestimei — Ele disse — Alessandro nunca teria coragem de entrar aqui. Mas vocês...
Ele olha pra mim e depois pro Lorenzo.

— Você mexeu com algo que não deveria.

Peguei um taco de ferro, e acertei seu joelho com força. O som dos ossos se quebrando e o grito de dor me fizeram sorrir.

— Tudo isso por uma mulher...
Ele começou a rir.

— Sabe como isso vai acabar!? Com ela morta, e não vai ser por mim, ou por um inimigo seu, vai ser por você. A doce e encantadora Emma, vai morrer pela suas próprias mãos.

Acerto o outro joelho.

— Homens como nós não nascemos pra ser amados. E quando nós cedemos e começamos a amar, nós arrancar esse amor da pior forma possível. Mas merecemos, por todo pecado que cometemos. E pessoas puras como a Emma, não vivem por muito tempo ao lado de tanto escuridão, a sua escuridão vai apagar a luz dela de pouco a pouco, até consumi-la por completo, e ela morre — Ele dá um sorriso de lado.
Segurei com força o taco e aceitei em seu rosto.
Ele apagou na hora.

Estava com mais raiva pela suas palavras. Estava me controlando para não matá-lo na pancada, com o taco de ferro.
Ele acordou mais o fiz desmaiar novamente. Quando seu rosto estava irreconhecível parei.
Cheguei mais perto dele e agarrei seu cabelo puxando para trás.

— A última coisa que você vai ouvir é a minha voz.

— Se-seu....pai fez...um belo tr-trabalho. Criou o mos-mostro que el-ele queria. E-ele está orgulhoso de v-você.
Ele fala e o sangue escorria pela sua boca.

— Então manda um oi pra mim quando chegar no inferno. Diz que foi eu que te mandei.

— Ela, não vai ser sua por muito tempo.
Foi a última coisa que eu ouvi quando passei a lâmina da faca pelo seu pescoço.

Me afastei para olhar minha obra de arte. Tudo isso por ela, acabaria com o mundo, por ela.

— Sua vez.
Digo é olho pro Lorenzo.

Ele vai até o corpo com um lança chamas e coloca fogo no corpo. Saio e deixo ele para trás.
Antes de sair da mansão lavo as minhas mãos, que estão manchadas de vermelho.

Quando estou dentro do carro que estava nos esperando e fecho os olhos fechados com as porras das palavras dele martelando na minha cabeça o clarão me faz abrir os olhos.

Olho pra mansão e vejo o fogo consumindo ela. Lorenzo fez seu trabalho.

Quando Lorenzo terminar tudo fomos embora.

— É oque vamos fazer agora?

— Vamos dizimar a Bratva da terra.
Não vou para até conseguir acabar com a Bratva por completo.

Mas no momento a única coisa que eu penso é na minha futura noiva, na minha ruína. A única pessoa que me tem de certa forma nas mãos e não sabe, é nunca vai saber.

— Falta um pra mim mandar pro inferno.
Falo depois de um tempo.

— Quem?

— Smirnov.

Vou matar cada um que tentou fazer mal a ela

Matteo Valentini - Máfia 'Ndrangheta Onde histórias criam vida. Descubra agora