CAPÍTULO 34

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              MATTEO VALENTINI

Na festa do meu tio o concelho viu a Emma, é não gostou muito de eu ter escolhido ela pra ficar ao meu lado.

— Vocês me fizeram sair da festa para dizer que não gostaram da minha escolha? — Digo entre os dentes.

Olhei para todos que estavam na sala, que estávamos reunidos, uma bem longe das outras pessoas. Meu tio me conhecia muito bem, sabia que eu poderia sacar a arma e atirar em qualquer um se eu ficasse irritado de mais.

— Ela não é da famiglia. Tem que ser uma das nossas filhas pra ser casar com você. Que sabe nosso costume, que segue as regras — Carlo disse.

— Não irei me casar — Afirmei.

— Você precisa se casar. Quem vai ser seu sucesso? Tem que ser seu filho.

— Não te devo satisfação de nada. Vocês tem que por no lugares de vocês, se não posso muito bem lembrá-los. Não se metam no que não diz respeita a vocês. Quem manda nessa porra sou eu.
Minha voz saiu baixa.
Carlo engoliu em seco.

— Então oque ela é!? Só uma puta pra esquentar sua cama. Relaxa Carlo, é só uma puta como as outras .
Um dos homens falou rindo.

Tudo foi rápido. Eu fui pra cima dele agarrando seu pescoço.

— Não vou arrancar sua língua fora porque preciso dela intacta dentro de sua boca nojenta. Mas só pra te deixar você ciente em nunca mais dizer nada sobre ela.

Pego um abridor de cartas que está sobre a mesa e cravo em sua mão até sentir o ferro fincar na mesa.
Ele começa a grita.

— Você devia prestar atenção mais nas verdadeiras putas que estão dentro da sua casa. A querida esposa que dá pro segurança toda vez que você não está, e a linda filhinha que já deu todos os buracos que tem no corpo.
Ele me olha com os olhos arregalados, cheios de dor, e surpresa.

— Eu sei de tudo que se passa dentro da minha organização. Sei de tudo de todas as famiglia. De todos as merdas que acontece.

Vejo os olhares de todos, medo. E é isso que eu quero, que tenham medo de mim.

— Não quero que isso se repita novamente. Minhas decisões tem que ser acatadas sem questionamentos. Vocês estão aqui unicamente por mim, pra mim. Se isso acontecer de novo não irei fazer um simples ferimento. Vou colocar uma bala em cada cabeça que tem dentro de sala.

Sair daquela sala acompanhado pelo meu tio. Ele sabia que eu estava louco pra voltar e matar todos.
Só de ouvir aquele merda diz que a Emma era uma puta deu vontade de prendê-lo e machucá-lo por dias a fio.

Figlio — Nicolo me para colocando a mão em meu ombro.

— Eu pensava que essa menina só era uma coisa passageira. Mas estou vendo que não.

— A presença dela na minha vida não é passageira. Eu nunca vou deixá-la ir embora. Ela só se livra de mim quando eu morrer.
Ele me encarou sério.

— Que posição ela vai ela vai tomar em sua vida? Você sabe que não pode ficar nessa situação pelo resto da vida. Como ela não é sua esposa, não tem um título dentro da organização e fora dela, todos seus inimigos vão vim pra cima dela, ninguém da organização vai respeitá-la. Porquê ela será só mais uma que está esquentando sua cama.

A Emma é diferente de todos as outras mulheres que eu já tive na minha cama. Eu preciso dela, não sabia o porquê, mas eu precisava dela, algo dentro de a queria.
Assim que eu coloquei meus olhos nela, algo dentro de mim acordou necessitado dela, não era algo bom, era obscuro, assim como tudo que eu guardo dentro de mim. Minha vida e uma completa escuridão, e minha escuridão ansiava por ela.
Ela começou a me fazer querer coisas, querer da tudo a ela, querer colocar a porra do mundo aos seus pés. Eu nunca deixarei ela ir embora, ela é minha, nenhum outro homem irá encosta um dedo em seu corpo, seu corpo me pertence, seus lábios, boca seus gemidos, seu perfume, sua vida.

Meus olhos estão fixos na janela. Estava na empresa, e já era noite. O prédio da minha empresa era uns dos mais alto e importante da cidade. Olhava para baixo e via a cidade toda aos meus pés, a minha cidade, Roma me pertencia, assim como outras cidades.

— Está atrasado. Primeiro as suas obrigações, e depois você pode enfiar seu o pau em alguma vagabunda qualquer — Digo me virando para ele com a expressão séria.

— Não estava comendo ninguém. E não pegou qualquer uma. Corre sangue azul no meu corpinho aqui. Assim com o meu pau. Ele não aceita qualquer coisa Ele diz com um sorriso presunçoso.

É um filho da puta mesmo.

— Não quero você se atrasado novamente. So se você estiver morrendo.

— Okay irmão. Agora vamos, estou louco para se divertir um pouco.

Saímos da empresa e fomos para casa de um dos nossos associados.
Um senador muito respeitado de Roma. Ele foi eleito com a minha ajuda, queria ele no cargo caso precise de algo. Mas descobri que o filho da puta estava me passado a perna.

Chegamos em sua casa, já era 10 horas da noite. Desço do carro com Lorenzo ao meu lado e Santiago a nossa frente. Santiago tocou a campainha e uma senhora abriu a porta. Quando nos vou Arregalou os olhos.

— Chame o Victor.
Digo é passo por ela, que fica parada com medo.

— Agora.
Digo um pouco mais alto, e ela sai as pressas.

Vou até a sala e me sento em uma poltrona.

— Matteo?!
Victor aparece com roupas de dormir. Pelo seus cabelos bagunçado e sua cara amassada já está dormindo.

— Victor.

Ele olha pro Lorenzo que está com um corpo de bebida na boca, e lhe dá um sorriso que o faz estremecer. Santiago se coloca na entrada da porta da sala.

— Oque devo a vista?
Ele tenta demonstrar tranquilidade. Mas consigo fareja medo a quilômetros.

— Vamos para de fingir que você não sabe o porquê estou aqui. Você realmente pensou que poderia me passar a perna, e eu nunca iria descobrir?
Me levantei e fui até ele.

— Foi eu que te criei Victor. É pra te destruir, fazer voltar pro buraco da onde veio só basta uma um estalar de dedo.

— Eu...
Ele tentou falar, mas agarrou seus cabelos puxando com força o fazendo se ajoelhar.

— Esse é seu lugar, prostrado diante de mim. Seu criador.
Puxo muito mais ainda, fazendo seus olhos lagrimejarem.

— Minha família não tem nada haver com isso. Por favor não os machuque.
Odeio que me implorem.

— Não vou matar ninguém Victor. Preciso de você...por agora. Sorrio friamente.

— Você tem um filho não é?

— Não, meu filho não — Ele diz desesperado.

— Arh. Eu com um filho daquele já tinha dado um tiro nele.
Lorenzo diz.

Giorgio era um playboy minado nojento. Ele só se metia em confusão, tinha 23 anos e se achava como foi intocável. Ele violentou uma garota e o merda do pai cobriu tudo.

— Santiago aonde ele está?

— Em uma boate.

— Oque você vai fazer?
Victor pergunta assustado.

— Te dar uma lição. Não posso deforma seu rosto porque você é uma figura pública. Mas posso descontar no seu filho.

— N-não. Espere não faça isso.

— Lorenzo leve ele.

Lorenzo sorriu e agarro ele pelo braço bruscamente o levantando.

— Depois que acabarem tragam pra casa. Mas deixa o filho.
Digo para Santiago.

— Preciso do Victor, mas depois acabo com ele. Enquanto isso torturo seu filho.

Quando chego em casa já é uma da manhã. Vou para o quarto, entro sem fazer barulho. Emma está dormindo profundo, seus longos cabelos pretos espalhados pelo travesseiro e seu rosto perfeito me deixa parado a observando. Vou para o banheiro e tomo um banho. Quando deito colo meu corpo em seu corpo quente e suspiro seu perfume, e logo pego no sono.
Quando da 6 horas da manhã eu levanto. Depois de trocar de roupa e fazer minha higiene desço. Dou de cara com o folgado do meu irmão, já comendo.

— Bom dia irmão — Ele da um sorrisinho de lado.
Não respondo e me sento me servindo.

— Nossa que mau humor é esse?

— Você sabe que pode contratar uma cozinheira pra você.

— A comida da Mari é a melhor.

Ele pisca para Mariana que vem colocar um bolo na mesa. O bolo de chocolate com morangos que a Emma viciou.

— Então não reclama quando eu atirar em você, quando eu acordar de mau humor.
Ele começa a rir.

— Você acordar de mau humor todos os dias Matteo.
O olho feio é ele Cala a boca.

— Eu vou comer.
Depois de terminar o café fomos pro escritório.

— E o fedelho?
Lorenzo começou a rir.

— Urinou nas calça quando me viu, urinou muito mais depois. Ele teve sorte que não foi você.

Não foi sorte. Eu sabia se fosse eu que o pegasse iria matá-lo, então deixei Lorenzo por conta. Ele tem mais paciência em deixar as vítimas por mais tempo vivas.

— Victor é um fraco. Argh ficou gritando pra para, e o merda do filho chorando. Deu até dor de cabeça.

— Arrancasse a língua do garoto.
Digo olhando umas mensagens.

— Queria arrancar mais do que uma língua.

Suspirei quando vi uma mensagem da minha mãe.

Querido queria levar a Emma no shopping. Ela fica muito trancada dentro dessa casa, você pode colocar quantos seguranças quiser.

— Oque foi?
Lorenzo indaga olhando pra minha cara.

— A sua mãe está querendo levar a Emma no shopping.

— Deixa. Você não pode deixar ela trancada a vida dela inteira aqui dentro. Ela é sua agora Matteo, está na hora de você começar deixá-la viver como sua mulher, não sua prisioneira.
Passo a mão no rosto respirando fundo, e mando uma mensagem para minha mãe autorizado.

— Vou assinar algumas coisas daqui mesmo.
Digo.

— Okay. Vou ver se o garoto não morreu do coração.

Depois que o Lorenzo se vai começo a verificar alguns documentos. Olho no relógio e vejo que são quase 11h.
Saio do escritório e vejo que a Emma não tinha decido.

— Mariana a Emma não desceu pra tomar café?

— Não. Fui no quarto e ela estava dormindo ainda. Não acordei ela.

Subo e vejo que ela está dormindo profundamente. Fico a observando, como é linda, parece um anjo, ela é oposto de mim, eu sou uma completa escuridão, quebrado. Somos água e óleo e estamos em lados opostos. Não consigo abrir mão dela, não sei que porra ela tem. Uma garota de apenas 19 anos me deixa assim. Em Nova Iorque ela me despertou uma fascinação, pensei que duraria até tê-la na minha casa, mas virou essa obsessão, esse desejo, esse sentimento que me queima por dentro, vou tê-la ao meu lado, ela querendo ou não ficará ao meu lado. Ela é minha, somente minha.
Vejo ela mover e esticar o corpo calmamente. Ela tem um corpo tão lindo, perfeito, os seios perfeitos, nem pequenos, nem grandes, o tamanho perfeito, que cabe perfeitamente em minhas mãos.

Eu observo cada pedacinho daquele corpo delicioso, tive muitas mulheres na minha vida, mas nada tão puro e delicioso quanto ela.
Seu olhar, sua voz a porra do seu sorriso me deixam de uma forma esquisita.

Fiquei com raiva de sentir esses sentimentos, então a trato com frieza.
Pra mim ela seria só mais uma foda, mas não foi. Nunca transei com uma mulher virgem, ela foi a primeira. Comer garotas virgens é com o Lorenzo. Prefiro mulheres experientes, que sabem oque estão fazendo. Não quero perder o meu tempo de ter que ir devagar, com calma. Se eu quisesse comeria quantas virgens eu quisesse, não me falto oportunidade. O que me interessa é o sexo, o prazer que o sexo proporciona, principalmente para mim. Gosto de devassidão, intensidade, e força. Essa coisa de sentimentalismo na hora não é pra mim. Porém com ela foi diferente, eu senti muito prazer, e quando ela me disse que ela era virgem, que somente eu havia tocado em seu corpo perfeito, intocável, despertou em mim o sentimento de posse, e esse sentimento está crescendo a cada dia mais. Nenhum outro homem irá tocar em seu corpo.
Emma abre seus olhos lindos, piscar algumas vezes se acostumando com a luz do sol que entra pelas cortinas. Ela vaga seu olhar pelo quarto, até que seu olhar se encontra com o meu.

— Bom dia Bela Adormecida — ela sorriu.
Um sorriso gostoso.

— Bom dia! Que horas são?
Olho no relógio, marca 11:02h

— 11:02h
Ela se senta rapidamente.

— Esta muito tarde. Eu dormi demais.

— Sim, um pouco. Você está se sentindo bem?

—  Sim. Estou ótima.
Me levantei da poltrona que havia me sentado, e fui até a cama.

— Você vai sair com a minha mãe hoje a tarde — Digo não gostado muito.

Ela dá um sorriso lindo.

— Sério?
Assinto.

— Aonde vamos?

— Shopping.
Seus olhos brilham como de uma criança que acabou de ganhar seu primeiro brinquedo.

— Por que você está me deixando sair? Ainda mais para um local público.

— Você é minha mulher agora Emma. Mesmo que eu queira muito te deixar somente aqui, pra nenhum filho da puta colocar os olhos em você ou te machucar, você vai ter que ir alguns lugares comigo, eventos que sou obrigado a comparecer, é você tem que saí um pouco. Mas com a minha autorização, e com segurança. Em hipótese alguma saí sem eles, você intendeu?

— Sim. Obrigada.
Agarrou seu queixo e capturo seus lábios.

— Eu nunca mais vou voltar né.
Ela disse com a voz baixa e triste, com os lábios nos meus.

— Nunca vou deixá-la ir Emma. A sua vida, a sua casa agora é aqui comigo.
Dei mais um beijo e saí.

— Santiago?
Falo assim que a chamada é realizada.

Sim.

— Quero um segurança de confiança para Emma.

Vou providenciar.

— É pra ontem Santiago.

Desliguei a chamada, e me joguei na cadeira do escritório.

Depois do almoço minha mãe veio buscar a Emma.

— Obrigada filho. Vai ser bom pra ela sair.

— Isso não vai ser sempre. Você sabe que agora que todos sabem que ela está comigo podem tentar fazer algo contra ela pra tentar me atingir.

— Eu sei. Mas estamos seguras.

Ela passou a mão em meu rosto e saiu. A Emma olhou pra trás me dando um sorriso.

Matteo Valentini - Máfia 'Ndrangheta Onde histórias criam vida. Descubra agora