CAPÍTULO 16

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               MATTEO VALENTINI

A expressão de Lorenzo não estava nada boa quando entrou na minha sala. Ele parou e olhou nos meus olhos.

— Quem é Emma?

Trinquei o maxilar, e levantei da cadeira indo em direção a ele, quando parei em sua frente ele não se mexeu.

— Aonde você ouviu esse nome?

— Acabei de conhecer a Emma, na sua casa. Oque tá acontecendo Matteo? Perguntei a Mariana ela me disse pra falar com você. Oque aquela garota está fazendo na sua casa, a quanto tempo ela está lá?

Me virei é fui me sentar novamente. Meu irmão ficou olhando cada movimento que eu fazia. Não tinha como adiar essa conversa, ele já viu a Emma.

Contei tudo a ele, e ele ficou me olhando por um tempo sem dizer nada.

— E antes que você comece a falar pra mim deixar ela ir a resposta é não.

— Que porra Matteo, você só pode estar ficando louco. Você sequestrou a garota, você tem noção da merda que fez!?. Tem um monte de mulheres que você pode ter no nosso meio, mas ai você vai lá e sequestra um mulher, que não tem nada haver com o nosso mundo — Ele andava de um lado para ou outra.

— Abaixa a voz pra falar comigo Lorenzo. Antes de ser seu irmãos, sou seu Don. E eu não quero outra mulher, eu quero ela. Então é melhor você acostumar, porque ela não vai embora.

— A decisão é sua senhor. Mas espero que isso não acabe mal.
Ele saiu batendo a porta.

Depois de resolver tudo que tinha pra resolver, fui pra uma das minhas boates. E acabei descobrindo que um moleque estava vendendo drogas que não eram minhas, na boate...

Depois de dar um jeito nele, fiquei com o meu terno sujo de sangue. Só queria ir pra casa e me afunda naquele paraíso que era a buceta quente e apertada da Emma. Mas não conseguiria nem colocar as mãos nela, não agora...então tenho que me contentar com algumas putas.
Uma morena que eu escolhi estava agachada chupando o meu pau.
No início, ela se engasga pelo tamanho, seus olhos começaram a lacrimejar, mas fiz ele engoli meu pau todo.
Sinto o calor dos seus lábios envolvê-lo e fazer um ótimo trabalho, levando-me a um orgasmo, mas a todo momento visualizava a Emma fazendo isso.

Quando ela termina, continuava duro, não conseguia me satisfazer com outra mulher desde que comi a Emma. Fico pensando a queda boca gostosa engolindo meu pau.
Depois de tomar um banho pra tirar o cheiro de perfume doce da puta, fui pra casa. Quando cheguei vi que a porta do jardim estava entre aberta. Fui chegando perto da porta e vi a Emma, sentada em uma cadeira encolhida olhando pro céu.

— É melhor você entrar, está frio.
Disse fazendo ela se assusta.

— Não. Eu estou bem aqui — Ela respondeu me olhando com raiva, como sempre.

— Não foi um pedido. Não me faça falar novamente!— Digo sem paciência.
Ela se levantou e passou por  mim como uma menina birrenta. Fui atrás dela.

— Não é bom ficar lá fora com esse frio, você pode pegar um resfriado.
Ela parou de subir as escadas e me olhou.

— O que você tem a ver com isto? Perguntou irritada.

— Por acaso, é problema seu se vou ficar doente ou não?

Subir os degraus ficando um degrau abaixo dela. E encarei sua boca, carnuda e rosada, queria tanto chupar aqueles lábios.
Sinta sua respiração ficando mais pesada.

— Se eu fosse você saia da minha frente
Cheguei mais perto da sua boca.

— Agora Emma. Ou você quer ficar? Se quiser posso te mostrar oque eu estava pensando em fazer com você o dia todo.

Ela não se mexeu, então subir o degrau que faltava. Colei minha boca em se ouvido.

— Então Emma!, você quer que eu te mostre, com eu quero te foder todinha, chupar essa buceta gostosa, senti-la apertando meu pau enquanto me afundo em você.
Mordisquei sua orelha.

Senti seu corpo estremece, quando comecei a carência sua cintura. Percorri seu pescoço sentindo seu perfume inebriante. E comecei a beijá-la, dando leves chupões.

— N-não — Ela se afastou — A única coisa que eu quero de você é distância.
Ela subiu os degraus correndo.
Isso tudo só me deixou duro.

— Porra!

                          ☆☆☆☆

No dia seguinte acordei com um mau humor, nem mesmo gozando durante o banho pensando na Emma, no que eu poderia ter feito com ela, me deixou bem, só piorou meu humor.
Santiago me levou até um galpão aonde tinha um dos integrantes de uma gangue que estava me dando dor de cabeça e um dos meus territórios.
Quando cheguei dentro do galpão, Lorenzo estava sentado de braços cruzados de frente pra dois jovens. Quando eles me viram arregalaram os olhos com medo.

— Eles não abriram a boca até agora.
Lorenzo disse sem me olhar, com a cara amarrada.

Olhei pro jovem a esquerda. Ele engoliu em seco mas ergui-o o queixo me enfrentando.

— Eu não vou dizer nada— Ele disse me olhando com ódio.

— Eu sei disso.

Peguei minha arma e atirei na perna do seu companheiro. Ele começou a gritar.

— Da próxima vai ser na cabeça.
Ele ficou quieto, me olhando com deboche. Então atirei na cabeça do outro. E apontei a arma pra testa do filho da puta, que agora me olhava com puro pavor.

— T-tá, eu falo.
Ele começou a falar tudo que sabia.

— Eu só sei disso. Eu juro.

— Eu acredito.
Peguei minha arma e Atirei na sua testa.

— Por que você fez isso? Ele abriu a boca. Ele poderia nos servir.

— Nunca poupo os meus inimigos Lorenzo. Já deveria saber disso irmão.
Sai do galpão e Lorenzo veio atrás de mim.

— Seu humor está pior do que o normal. Eu nunca pensei que tinha como. Foi a Emma?
Ele disse o nome dela de um jeito diferente. Virei e fiquei cara a cara com ele.

— Eu não quero mais ouvir o nome dela saindo da porra da sua boca.

— Pode deixar irmão, o nome da Em....quer dizer, dela não vai sair da porra da minha boca.

Ele virou e saiu em direção ao sua Ferrari preta.

— Matteo! Lembre-se que sou seu irmão, e de que estou do seu lado desde que nasci, te apoiando em tudo, sem hesita.

Ele entrou dentro do carro dando partida e fui embora.

Ele estava certo, me irmão é a pessoa que eu mais confio, sempre esteve ao meu lado. E por causa da infeliz estou brigando com ele.

Matteo Valentini - Máfia 'Ndrangheta Onde histórias criam vida. Descubra agora