CAPÍTULO 62

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              MATTEO VALENTINI

Quando soube que Emma faria 20 anos, tive a ideia de comemorar seu aniversário e anunciar nosso casamento. Tudo estava indo bem até que o maldito Nathan apareceu. Eu o coloquei como segurança da Emma porque sabia quem ele era, que os dois se conheciam, sabia que ele a protegeria com a vida se fosse preciso.
Quando vi os dois se abraçando, senti algo errado dentro de mim, fiquei com raiva dos dois. Só de imaginar Emma em seus braços, ele com as mãos no corpo dela….
Eu poderia perdoá-la por tentar fugir de mim, mas me trair com outra pessoa, nunca. Mataria os dois, se ela não ficasse comigo, ela não ficaria com mais ninguém.
Emma era a tentação na forma feminina, tudo nela foi projetado para faz os homens ficar em seus pés.
Uma garota tão jovem com um corpo capaz de deixar qualquer homem absolutamente louco. Sou viciado em tudo nela, ela é deliciosa e gostosa. Sexo com ela é maravilhoso, é perfeito esta dentro dela. Eu estava obcecado por ela, e isso era muito perigoso para nós dois.
Mas eu cometi um erro e fiquei com raiva, com raiva de ver outro com as mãos em seu corpo. Eu tinha que sentir que ele era só meu e só me queria. Por mais rude que eu fosse com ela, eu podia sentir como ela estava molhada e seu corpo me queria. Mas na época acabei sendo egoísta e pensando só em mim. Lamentei ver sua expressão depois que gozei, mas era tarde demais. Nunca me arrependo de nada, fui ensinado a não me arrepender de nada, se eu fizer algo tenho que ter certeza disso para não me arrepender depois, nunca me arrependo. Mas naquele momento sim.

Fui procurar Nathan depois que saí do quarto, o desgraçado já estava me esperando. Eu o empurrei contra a parede e apertei sua garganta com minhas mãos, tirando todo o ar dele.

— Se você tocá-la novamente, eu vou arrancar sua mão.
Eu digo perto do seu rosto.

Ele ficou vermelho e tentou respirar. Eu o observei tentando respirar, ele estava procurando por ar. Eu só o deixei ir quando ele estava prestes a desmaiar.

— Eu não gosto que toquem no que é meu — Pisei na mão dele.
O bastardo nem sequer gemeu.

— Você está vivo porque sei que dará a vida para protegê-la se for preciso.

Coloquei o pé na mão dele e sentir um osso do dedo estalar.

Tirei meu pé de sua mão quando ouvi um gemido de dor.

— Você não quer deixar Sophie sozinha, não é?
Sua expressão mudou.

— Porque é isso que vai acontecer, se eu vir suas mãos em na Emma novamente. Você entendeu Nathan?
Ele se levantou e deu um aceno.

— Eu fiz uma pergunta, quero que responda.

— Sim senhor, eu entendi perfeitamente.

Olhei para ele, com vontade de atirar nas suas duas mãos por tocar na Emma. Mas ele não pode ficar impossibilitado, tem que protegê-la, e pra isso precisa das merdas das mãos.

Decidi passar o dias todo fora, estava decidindo se iria volta a noite, queria da um tempo para Emma....tempo!? Uma coisa que eu nunca pensei que faria para uma mulher.

— Fez oque eu pedir? — Questionei Santiago.

— Sim. Tudo está correndo muito bem, vai terminar rápido.

— Ótimo.

Tinha comprado uma mansão maior que a minha, e mais segura. Tem um quarto do pânico nela, somente eu posso abrir, a porta do quarto é impenetrável, nem se uma bomba explodir consegui derrubá-la. Os muros da casa tem 8 metros de altura, com câmera com sensores de movimento espalhadas. E uma verdadeira fortaleza.

Queria que a Emma se sentisse segura, agora essa será sua casa. Mandei fazer umas mudanças, como no quarto do pânico, e na segurança. Falta alguma coisas para nos mudarmos.

Matteo Valentini - Máfia 'Ndrangheta Onde histórias criam vida. Descubra agora