MATTEO VALENTINI
Quando Emma me pediu para que a Sophie viesse para Roma, para passar alguns dias, eu ia diz um não e não haveria discussão, mas uma pessoa para quem não posso dizer não, é não consigo é Emma, porra, aquela garota me tem nas mãos.
Tentei muito me concentrar na voz de Lorenzo. Tudo o que eu conseguia pensar era em Emma, na noite que tivemos e na maneira como ela me acordou, seus lábios carnudos rosados com meu pau em sua boca.
— Matteo a Emma.
Dou uma olhada rápida em Lorenzo, quando ouso o seu nome.
— O que tem ela? — Ele começou a rir.
— A única maneira de fazer você prestar atenção no que eu estava falando era dizendo o nome dela. E funcionou.
Lorenzo disse com um sorriso enquanto estava jogando em uma poltrona em meu escritório com os pés em cima de outra poltrona.
Eu estreitei meus olhos para ele.
— Eu escutei tudo o que você disse, Lorenzo. Mas há coisas mais importantes para mim resolver.
— Jurar!? Portanto, um carregamento de armas que vem da puta que pariu, no valor de milhares de euros não é importante.
— Você é o Consigliere, o futuro Don. Você pode tomar decisões sem me consultar.
— Como se trata de uma remessa tão valiosa, gostaria de consultar você.
— Como eu disse, você é o Consigliere, o futuro Don e meu irmão. Você é o segundo em comando de tudo isso Lorenzo.
— Mesmo assim, depois que de merda eu que me fodo, então eu aviso em antes.
Meu celular começa a tocar, vejo o nome Santiago.
— Já estou em Nova York, quando você quer que eu leve a garota?
— Você pode trazê-la no sábado.
— OK.
Desligo e Lorenzo me olha com um sorriso bobo.
— A bonequinha te pegou de jeito né? Matteo Valentini estava realmente preso pelas bolas.
— Vai se foder Lorenzo — Ele começou a rir.
— Então, hoje temos uma reunião com os idosos.
— Sim, Domenico que inventou essa merda do nada.
— Por que ele convocou esta reunião?
— Eu não faço ideia.
— Ele pode está tramando alguma coisa. Só acho que é já passou da hora de ele morrer.
— Não posso matá-lo, mas não posso prometer que não vou matar um ou mais hoje.
— Então pelo menos mate aqueles que você não gosta.
— Então eu vou matar todos eles.
Ontem à noite Domenico convocou uma reunião para hoje, o desgraçado não disse o que queria. Poderia matá-lo ou mandar ele se foder e não aceitar a reunião, mas estava curioso para saber o que ele queria.
Todos os capos já estavam reunidos na sala de reuniões da organização. Houve burburinho, todos estavam impacientes porque aquele filho da puta do Domenico não tinha chegado.
— Se o velho não chegar em 5 minutos, eu vou atrás dele e o trago com uma arma na cabeça — Lorenzo diz baixinho.
Nessa hora Domenico chega e caminha devagar com a cabeça erguida.
— Boa tarde senhores, desculpe a demora, tive um pequeno imprevisto. Mas vamos ao que interessa, porque não tenho tempo a perder. Meu informante da Bratva me ligou, a Bratva estava em desordem depois que nosso Don matou Dmitri. Eles estão frágeis, não esperam um ataque nosso, temos que tomar a Rússia para nós.
Todos começaram a falar ao mesmo tempo.
— Devemos? — Perguntei batendo os dedos na madeira da mesa escura.
— Sim, podemos partir amanhã, enviaremos um grupo de soldados para eliminar a resistência, depois outro para tomar Moscou — Eu rir.
— Domenico, você não manda em caralho nenhum, não dá ordens — Digo devagar.
— Quando Don não faz nada, alguém tem que fazer. Você amoleceu depois que se casou, ainda mais com uma estranha, uma qualquer. Nosso Don é louco por uma puta sem família. Vocês viram o que ele fez pela aquela garota, ela é uma ameaça. Essa bastarda deve ser eliminada antes que ela faça nosso Don fazer algo imprudente que acabe prejudicando a organização.
Eu deixo ele falar.
Eu me levanto e caminho lentamente em direção a ele.
Quando chego perto da sua cadeira, derrubo-o e subo em cima dele, abrindo-lhe a boca e cotando-lhe a língua com a faca que peguei de Lorenzo.
Eu jogo sua língua na mesa.
— Alguém mais quer dizer algo sobre minha esposa?
Todos me olham espantados.
— Minha esposa é a matriarca da porra dessa família, se falarem algo desrespeitoso sobre ela, o tocarem em seu nome de uma forma indevida, perdem a língua.
Olho para Domenico, que está tentando controlar o fluxo de sangue, com a mão, que que sai em quantidade grande de sua boca.
— Vai ser melhor assim, Domenico, assim você não vai falar nada que vai te fazer perder a cabeça — Sorrio.
Deixei que tirasse Domenico, e continuei a reunião.
— Vocês não precisam se preocupar com a Bratva, está tudo sob controle.
Um dos capos queria dizer algo, mas eu o interrompi.
— Estão dispensados.
Eu me levanto e saio.
— Caralho, isso foi épico — Diz Lorenzo rindo — Tenho que agradecer a Bonequinha por isso.
Eu paro de andar e dou a ele um olhar sério.
— Se você chamar minha esposa novamente desse apelido ridículo, você será o próximo a perder a língua.
Ele levanta as mãos em sinal de rendição.
— Então você está trazendo Sophie para cá?
— Sim, só apenas alguns dias, se fiz algo errado eu a mandarei de volta para Nova Iorque, e as duas nunca mais se ver.
— Eu sei que ela é ruiva, eu gosto de ruivas — Eu paro e dou a ele um olhar sério.
— Não, de jeito nenhum, fique longe dela. Não quero problemas, ela vem e vai sem ver seu pau, ou ter sua cabeça entre as pernas, você entendeu.
— Ela adoraria experimentar o leite italiano, ela nunca iria esquecê-lo — Ele sorriu.
— Mas vou ficar longe dela, eu prometo.
Uma coisa eu tinha certeza se Lorenzo tivesse a garota ele iria arruinar a vida dela, nós somos assim
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Matteo Valentini - Máfia 'Ndrangheta
RomanceMatteo Valentini líder da maior máfia da Itália, desde criança foi forjado na escuridão sob o jugo do seu pai, um homem cruel em todos aspectos. Ele não temia a nada e nem a ninguém, frio e sem emoções por uma tragédia que aconteceu, fez seu coração...