CAPÍTULO 76

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                MATTEO VALENTINI

Quando Emma me pediu para que a Sophie viesse para Roma, para passar alguns dias, eu ia diz um não e não haveria discussão, mas uma pessoa para quem não posso dizer não, é não consigo é Emma, porra, aquela garota me tem nas mãos.

Tentei muito me concentrar na voz de Lorenzo. Tudo o que eu conseguia pensar era em Emma, na noite que tivemos e na maneira como ela me acordou, seus lábios carnudos rosados com meu pau em sua boca.

— Matteo a Emma.
Dou uma olhada rápida em Lorenzo, quando ouso o seu nome.

— O que tem ela? — Ele começou a rir.

— A única maneira de fazer você prestar atenção no que eu estava falando era dizendo o nome dela. E funcionou.

Lorenzo disse com um sorriso enquanto estava jogando em uma poltrona em meu escritório com os pés em cima de outra poltrona.

Eu estreitei meus olhos para ele.

— Eu escutei tudo o que você disse, Lorenzo. Mas há coisas mais importantes para mim resolver.

— Jurar!? Portanto, um carregamento de armas que vem da puta que pariu, no valor de milhares de euros não é importante.

— Você é o Consigliere, o futuro Don. Você pode tomar decisões sem me consultar.

— Como se trata de uma remessa tão valiosa, gostaria de consultar você.

— Como eu disse, você é o Consigliere, o futuro Don e meu irmão. Você é o segundo em comando de tudo isso Lorenzo.

— Mesmo assim, depois que de merda eu que me fodo, então eu aviso em antes.

Meu celular começa a tocar, vejo o nome Santiago.

Já estou em Nova York, quando você quer que eu leve a garota?

— Você pode trazê-la no sábado.

OK.

Desligo e Lorenzo me olha com um sorriso bobo.

— A bonequinha te pegou de jeito né? Matteo Valentini estava realmente preso pelas bolas.

— Vai se foder Lorenzo — Ele começou a rir.

— Então, hoje temos uma reunião com os idosos.

— Sim, Domenico que inventou essa merda do nada.

— Por que ele convocou esta reunião?

— Eu não faço ideia.

— Ele pode está tramando alguma coisa. Só acho que é já passou da hora de ele morrer.

— Não posso matá-lo, mas não posso prometer que não vou matar um ou mais hoje.

— Então pelo menos mate aqueles que você não gosta.

— Então eu vou matar todos eles.

Ontem à noite Domenico convocou uma reunião para hoje, o desgraçado não disse o que queria. Poderia matá-lo ou mandar ele se foder e não aceitar a reunião, mas estava curioso para saber o que ele queria.

Todos os capos já estavam reunidos na sala de reuniões da organização. Houve burburinho, todos estavam impacientes porque aquele filho da puta do Domenico não tinha chegado.

— Se o velho não chegar em 5 minutos, eu vou atrás dele e o trago com uma arma na cabeça — Lorenzo diz baixinho.

Nessa hora Domenico chega e caminha devagar com a cabeça erguida.

— Boa tarde senhores, desculpe a demora, tive um pequeno imprevisto. Mas vamos ao que interessa, porque não tenho tempo a perder. Meu informante da Bratva me ligou, a Bratva estava em desordem depois que nosso Don matou Dmitri. Eles estão frágeis, não esperam um ataque nosso, temos que tomar a Rússia para nós.
Todos começaram a falar ao mesmo tempo.

— Devemos? — Perguntei batendo os dedos na madeira da mesa escura.

— Sim, podemos partir amanhã, enviaremos um grupo de soldados para eliminar a resistência, depois outro para tomar Moscou — Eu rir.

— Domenico, você não manda em caralho nenhum, não dá ordens — Digo devagar.

— Quando Don não faz nada, alguém tem que fazer. Você amoleceu depois que se casou, ainda mais com uma estranha, uma qualquer. Nosso Don é louco por uma puta sem família. Vocês viram o que ele fez pela aquela garota, ela é uma ameaça. Essa bastarda deve ser eliminada antes que ela faça nosso Don fazer algo imprudente que acabe prejudicando a organização.

Eu deixo ele falar.
Eu me levanto e caminho lentamente em direção a ele.

Quando chego perto da sua  cadeira, derrubo-o e subo em cima dele, abrindo-lhe a boca e cotando-lhe a língua com a faca que peguei de Lorenzo.

Eu jogo sua língua na mesa.

— Alguém mais quer dizer algo sobre minha esposa?
Todos me olham espantados.

— Minha esposa é a matriarca da porra dessa família, se falarem algo desrespeitoso sobre ela, o tocarem em seu nome de uma forma indevida, perdem a língua.

Olho para Domenico, que está tentando controlar o fluxo de sangue, com a mão, que que sai em quantidade grande de sua boca.

— Vai ser melhor assim, Domenico, assim você não vai falar nada que vai te fazer perder a cabeça — Sorrio.

Deixei que tirasse Domenico, e continuei a reunião.

— Vocês não precisam se preocupar com a Bratva, está tudo sob controle.

Um dos capos queria dizer algo, mas eu o interrompi.

— Estão dispensados.
Eu me levanto e saio.

— Caralho, isso foi épico — Diz Lorenzo rindo — Tenho que agradecer a Bonequinha por isso.

Eu paro de andar e dou a ele um olhar sério.

— Se você chamar minha esposa novamente desse apelido ridículo, você será o próximo a perder a língua.

Ele levanta as mãos em sinal de rendição.

— Então você está trazendo Sophie para cá?

— Sim, só apenas alguns dias, se fiz algo errado eu a mandarei de volta para Nova Iorque, e as duas nunca mais se ver.

— Eu sei que ela é ruiva, eu gosto de ruivas — Eu paro e dou a ele um olhar sério.

— Não, de jeito nenhum, fique longe dela. Não quero problemas, ela vem e vai sem ver seu pau, ou ter sua cabeça entre as pernas, você entendeu.

— Ela adoraria experimentar o leite italiano, ela nunca iria esquecê-lo — Ele sorriu.

— Mas vou ficar longe dela, eu prometo.

Uma coisa eu tinha certeza se Lorenzo tivesse a garota ele iria arruinar a vida dela, nós somos assim

Matteo Valentini - Máfia 'Ndrangheta Onde histórias criam vida. Descubra agora