CAPÍTULO 6

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              MATTEO VALENTINI

Estava com uma dor de cabeça e estava com raiva e todo sujo de sangue. Olhei para os homens a minha frente mortos. Tinha acabado de tortura eles para conseguir informações, mas eles disseram coisas que eu já sabia.

— Limpa tudo isso — Disse para Santiago.

— Sim senhor.

Peguei um pano das mãos de um dos soldados e limpei as minhas mãos. Saí do porão que ficava em uma das minhas boates. Fui direto para o banheiro, lavar as mãos e limpar o sangue do meu rosto. A boate estava fechada ainda, iria abrir daqui a 2 horas. Fui até o bar encontrando Lorenzo bebendo.

— Seu humor está como? — Ele perguntou olhando para o copo.

— Ruim, muito ruim. Que merda foi agora?

— Descobrir quem está nos roubando.

Respirei fundo para não enforca meu irmão.

— Quem?

— Adam. Vou a Nova Iorque resolver isso tudo, não precisa se preocupar.

— Eu te disse que era ele. Ele continuou nos roubando porque você disse que não era para eu acusar ninguém sem provas, era para ele está comendo terra há muito tempo — Disse baixo.

Se eu levantasse a voz acabaria machucando ele.

— Eu vou resolver.

— Não, sou eu que vou resolver — Ele me olha com um olhar interrogativo.

— Então você vai para Nova Iorque?

— Ele roubou oque é meu. Vou pegar de volta, e irei garantir que ele vá para baixo da terra dessa vez.

Não saia muito da Itália, a última vez é primeira que sai da Itália foi para ir ao México quando tinha 20 anos, depois desse dia nunca mais saí.
Não vejo motivo para sair, quando tem algo para resolver fora do país Lorenzo resolver. Mas dessa vez eu irei pessoalmente resolver esse problema, sabia que esse merda estava me roubado, ele cuida da minha boate em Nova Iorque, a Lust, a boate mais famosa de Nova Iorque, frequentada por pessoas influentes, e famosas.

— Por que você quer ir pessoalmente? Lorenzo pergunta vindo atrás de mim.

— Porque eu vou fazer as coisas do meu jeito, e isso vai servir de exemplo para os outros que pensarem que são espertos o suficiente para me roubarem. Vamos amanhã de manhã, providencie tudo — Disse e fui em direção ao meu carro.

                             ○●○●○●○

— Avisei para o Adam, nos encontrarmos na Lust.

— Avisou que eu iria? — Ele deu um sorriso de lado.

— Não, é surpresa.

Não gosto de viajar muito porque cansa de ter que ficar em um avião por horas, é um porre.

— Antes de ir embora quero saber de tudo o que está acontecendo com os negócios — Disse fechado os olhos.

— Sim. Vou reunir algumas pessoas para te deixar a par de tudo.

Estávamos dentro do jato a 1 h e eu já estava com vontade de matar um. Estava conosco além do Santiago mais 4 soldados. Em Nova Iorque teríamos mais nos esperando.

Quando chegarmos em Nova Iorque fomos direto para boate.

— A boate a cada dia está fazendo sucesso. — Escuto a voz do Adam.

— Fico feliz que a minha boate está sendo um sucesso — Digo entrando na sala.

Adam me olha como eu fosse uma assombração. Tinha mais 3 homens na sala, que me olhava, com os olhos arregalados e assustado.

— Matteo?! — Sua voz saio um pouco trêmula, ele pirangou. E se recompões.

— Sabia que uma hora ou outra viria a Nova Iorque ninguém resistir.
Sorriu, e se levantou para me compartimentar.

— Senta — Ordenei.
Ele se sentou engolindo em seco.

Olhei ao redor observando a sala, bem espaçosa.

— Nunca nos vimos antes, você sempre teve a sorte de resolver as coisas com Lorenzo — O olhei — Mas você pensou que eu nunca descobriria que você está me roubado?

Ele começou a suar e olhou para os outros homens ao seu lado.

— E… eu…

— Nem adianta falar que não me rouba. E deduzo que esses que estão com você saibam de tudo.

— Não, eu…

— Não te dei permissão para falar. Se me interromper novamente, arranco sua língua.

Me sento na poltrona de frente para eles, e me inclinei na poltrona observando Adam.

— Espero que meu dinheiro esteja todo guardado em uma conta. Caso tenham gastado, irei manda matar algumas pessoas que você conhece, sua esposa…Ele começou a balança a cabeça.

— Está em uma conta, todo o dinheiro.
Ele diz rapidamente

— Ótimo. Cadê?

Ele retirou o celular de dentro da calça e acessou a conta me entregando o celular. Dei um sorriso de escárnio quando vi a quantia.

— 1 bilhão de dólares — Entreguei o celular para o Lorenzo — Transfira para nossa conta.

Me levantei da cadeira e peguei a arma do Lorenzo.

— Sei que não é só você que está me traindo, quer dizer vocês. Quero nomes, em troca deixo vocês sobreviver. Se não. — Atiro na testa de uns dos homens.

— Falarei todos os nomes. — Adam falar rapidamente.

Realmente ele era um merda, pensei que ia resistir por mais tempo.

— Estou ouvindo.

Ele contou tudo o que sabia, e falou todos os nomes daqueles que estavam me traído.

— Você nunca aparece, então fazemos o que queremos — Adam diz — Vocês dois não estão dando muito atenção para os seus negócios aqui, e de pouco a pouco outros vão tomando, e pegando o que é de vocês — Cheguei mais perto dele.

— Ninguém toma o que é meu. Nova Iorque é minha — Peguei novamente a arma.

— Espera, você prometeu…— Atirei antes dele dizer tudo. Matei os outros também.

— Vamos limpar Nova Iorque. — Disse olhando para o Lorenzo.

— Desgraçados — Estava estampado em seu rosto o ódio — Não acredito que esses putos estejam nos roubando. Com certeza eles não têm amor a vida.

— Você já sabe o que fazer— Ele assentiu. Coloquei a arma em cima da mesa e fui em direção à porta.

— Aonde está indo?

— Embora.

— Qual é Matteo. Você nunca pisou aqui, a boate é sua.

— Daí que a boate é minha?

— Você tem que aproveitar. Sei que depois que você voltar para a Itália não vem para cá novamente.

— É… Você está certo. Não vou voltar mais.

— Então relaxa um pouco. Amanhã resolvemos tudo e você volta para casa, aproveita o que é seu.

A boate já estava lotada, a música alta só me deixava mais irritado, a dor de cabeça não tinha sumido completamente, e só piorou mais depois que descobri que tem pessoas que trabalham para me roubando e tento passar a perna em mim.

— Então o que achou? A melhor boate de Nova Iorque

— Não aceitaria menos.

— Sei que não.

Estava sentado na área VIP, longe da bagunça que estava acontecendo.

Matteo Valentini - Máfia 'Ndrangheta Onde histórias criam vida. Descubra agora