CAPÍTULO 88

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              MATTEO VALENTINI

Com o passar dor dias os enjoos da Emma iam diminuindo, e a fome dela ia aumentando, tanto a fome por comida, quanto a por sexo. Tinha vezes que ia almoçar em casa porque a safada queria que eu a comesse da forma, mais selvagem possível. 

Eu estava amando seu apetite sexual. 

No jantar Mariana fez um doce e ela comeu mais do que deveria. Quando eu disse para ela não comer tanto ela me olhou com a cara feia.

Já estávamos deitados, estava olhando uns documentos da empresa no celular quando Emma se levantou rapidamente e correu para o banheiro. Larguei o celular e fui atrás dela, ela estava vomitando tudo o que tinha comido.

— Acho que não deveria ter comido muito doce.
Ela me olhou com o rosto choroso.

Ela levou a mão até a barriga, que tinha uma pequena protuberância. Dei descarga e ajudei a levantar. 

Ela olhou para a sua blusa e viu que tinha sujado um pouco. 

— Vem, vamos tomar um banho.

Tirei suas roupa e a minha, e a puxei para o chuveiro. A ensaboei toda, com calma, enquanto ela fungava, quase chorando.

Dei um beijo em sua barriga. 

—  Por que você tá assim?
Questiono olhando para os seus olhos.

— Tô me sentindo culpada. Não deveria ter comido tanto. 

— Tá tudo bem, é normal você querer come assim. 

— Nunca mais vou comer doce. 

Ela fez um bico lindo.

Dei um beijo nela, e abrir o chuveiro para tirar a espuma.

Voltamos para cama, ela se aconchegou em mim, e comecei a acariciar suas costas, e logo ela adormeceu.

○●○●○●○

— Quando vai poder saber o que é?

Lorenzo perguntou a Emma.

Estávamos almoçando na casa da minha mãe.

— Eu vou fazer 3 meses, e só dá para vez o sexo com 4 meses.

Emma responde sorrindo. 

— Passar rápido. Vai ser uma menina, uma mine bonequinha. 

— Eu acho que vai ser um menino. Minha mãe diz.

Senti uma coisa ruim. Ter um menino significava que ele seria meu herdeiro, e por isso ele teria que ser treinado para tomar o meu lugar, o medo de agir com ele como o meu pai agia comigo era grande. Eu não queria me tornar como ele, não queria ser um pai como ele. 

— O que você prefere Matteo? 
Violeta perguntou. 

— Não tenho preferência. Vindo com saúde é o que importa. 

Estava mentindo, eu queria uma menina. 

Quando voltamos para casa Emma ficou me olhando com a testa franzida. 

— Você quer uma menina.

Ela diz me encarando.

— Sim. Mas eu vou amar o nosso filho não importa o que for. É nosso filho, uma parte sua. Mas sendo um menino vai ser diferente. 

— Ele vai ficar em seu lugar. 
Suspiro me sentando.

— Sim. Vou ter que ensiná-lo as coisas, para tomar meu lugar.

— Você não fará como seu pai fez, você não é ele.

Ela veio até mim, e se sentou em meu colo.

— Devemos esconder ao máximo sua gravidez. 

— Então eu vou ter quer ficar em casa?

— Sim, é melhor você sair só quando for necessário.

— Na casa da sua mãe eu posso ir né?

Acabei sorrindo da cara que ela fez.

— Sim. Porque é perto. É para o bem de vocês dois, para protegê-los, não quero que aconteça o que aconteceu. 

Seus olhos lacrimejam.

— Não vou sair. Prometo. 

Ela sorri e me beijou.

— Você bem que podia me chupar né. 

Não aguentei e comecei a rir.

— Matteo, eu estou falando sério. 

— Eu sei. É que você não diz esse tipo de coisas. 

— Seu filho ligou a chave de safadeza em mim.

— Que continue ligada. Eu gosto desse lado safado seu.

— Gosta? Então me chupar, e depois me fode. 

— Ok, vou te chupar até você gozar na minha boca, e depois você vai gozar no meu pau.

A levei para o quarto dei o que ela queria. 

○●○●○●

Estava no escritório da empresa quando Salvatore me ligou.

— Espero que não esteja me ligando para eu ajudar a resolver algum pepino seu.

Não, não estou. Eu soube que Lorenzo foi atacado, e que estava hospitalizado. 

— Sim. Tentaram matá-lo, mas ele está bem.

Foi a Outfit.

Segurei meu celular que estava em cima da mesa, em viva voz, e o levei ao meu ouvido, tirando do viva-voz. 

— Eu sei, mas como você sabes disso?

Nikolai Daugherty, ele quer a minha filha. E seu irmão o impediu de tê-la. 

— E pelo que eu ouvir falar desse rato, ele não vai parar até ter sua filha. Mas por que ele a quer?

— Por causa do meu pai a esposa dele perdeu a filha, a mulher entrou em depressão e morreu. Agora ele quer vingança.

Eu soube que a sua esposa tinha pedido a criança, é tinha morrido. Somente isso, não soube os detalhes. 

Nikolai ficou completamente louco depois de tudo. Ninguém confiava nele, ao mesmo tempo que ele está conversando com você fechando um negócio, ele está planejando sua morte. E quando ele quer matar alguém ou quer alguma coisa ele consegue, ele não vai parar até ter a garota.

— O que você quer de mim Salvatore?

Quero propor uma aliança. A Costa Nostra tem muitas coisas que te interessa, rotas, territórios. Com aliança nós dois iremos ganhar muito.

— E como seria essa aliança?!

Casamento. Minha filha com seu irmão. 

Porra.

— E quem disse que Lorenzo irá se casar?

Matteo, sabemos que se você disse para ele se casar ele irá. Sua palavra é lei.

— Quantos anos sua filha tem?

Fez 15 mês passado. 

— Você não quer que eu case meu irmão com uma criança, suponho. 

Claro que não. Quando ela completa 18 anos. 

Suspiro alto.

Matteo, ela estará segura com vocês.

— Ok Salvatore. Em breve teremos um casamento

Matteo Valentini - Máfia 'Ndrangheta Onde histórias criam vida. Descubra agora