Capítulo 92

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Maitê e Micael fizeram companhia à Sophia durante algumas horas e conseguiram alegrar o que havia restado do dia, mais tarde ele se levantou pra fazer a janta e depois que comeram, Maitê foi se ajeitar pra dormir.

Na cama novamente, Sophia estava abraçada ao travesseiro pensativa, lembrando de tudo o que havia acontecido naquele dia. Micael saiu do banheiro e se deitou ao seu lado, fazendo carinho em seus cabelos.

— Um doce pelos seus pensamentos? — Brincou e a viu balançar a cabeça. — Está novamente pensando em tudo que aquele cara te disse?

— Me magoou. — Respondeu com um dar de ombros. — E eu não consegui dar nenhuma resposta, fiquei sem reação.

— Vai me contar o que ele disse?

— Me chamou de vagabunda, disse que eu devia transar com uns dez caras por isso que eu não sabia quem é o pai do neném. Isso foi o mais brando, ele pegou pesado, mandou eu até abortar o bebê.

— Eu vou acertar as contas com esse infeliz amanhã. — Avisou com o maxilar trincado. — Ele não vai falar assim com você e vai ficar por isso mesmo. Quem ele pensa que é?

— Ele falou que se eu cruzasse com ele pelos corredores do hospital era pra fingir que nem vi. — Micael a puxou pra um abraço forte.

— Até parece que você vai ter oportunidade de cruzar com ele no hospital. Amanhã mesmo ele vai pro inferno.

— Não precisa de tanto, eu acho que consigo lidar com isso.

— Não tenho dúvida nenhuma que você consegue, mas eu não consigo não, toda vez que eu ver vou querer dar um soco, então é melhor que volte pro esgoto de onde saiu. — Arrancou risada de Sophia. — Nem estou brincando.

— Eu amo você. — Ergueu o rosto para receber um beijo. — Quando é que vai trazer suas malas pra cá?

— Eu estive pensando em vender essa casa. — Contou e Sophia franziu a testa sem entender. — Você tem razão, eu estraguei as nossas lembranças quando deixei a Tatiana mudar pra cá. Acho que agora devíamos começar de novo, em outro lugar. Podemos ver um lugar maior, afinal, teríamos que fazer obra pra construir mais um quarto pro bebê.

— Tá falando sério? — Se sentiu empolgada. — Começar tudo de novo?

— Sim, o nosso casamento não vai continuar de onde parou, somos pessoas diferentes. Vai ser um novo casamento, então vamos pra uma nova casa. Uma casa com muitos quartos né, porque são três crianças, mesmo que Miguel more com a mãe, ele precisa de um quarto na minha casa também.

— Eu amei a ideia!

— Sabe o que mais a gente podia fazer? Renovar nossos votos! — Contou empolgado. — A gente faz uma festinha singela e "se casa" de novo, o que acha? Só enfiar a aliança de volta no dedo foi um tanto sem graça.

— Eu não quero chorar mais, será que dá pra me ajudar? Sabe que essa fase inicial meus hormônios estão a flor da pele e fica dizendo essas coisas fofas. — Resmungou secando os olhos e Micael deu risada. — Eu te amo, já disse?

— Sei que você tá com os hormônios borbulhando e muitos enjôos, mas será que eu consigo dar uma namoradinha em você hoje? — Pediu baixinho e arrancou risada da chorona. — Foi um pedido sério, uns beijos, uns carinhos, o que acha?

— Eu acho que a náusea que eu estava sentindo acabou de passar. — Aproximou seu rosto com um sorriso e iniciou um beijo.

Micael desceu os beijos por seu rosto e em seguida seu pescoço. Nao era só lágrimas que tinha de sobra, pelo que Micael pode perceber a libido estava três vezes mais forte também.

O moreno foi atacado por Sophia que o empurrou e montou em seu colo. Ele a olhou com a testa franzida e então deu um sorriso quando sentiu o tecido fino da calcinha de Sophia roçando em cima dele.

— Tá safada hein. — Ergueu as mãos pra apertar seus seios. — Eu ia chupar você. — Avisou e a loira ergueu seu corpo pra tirar a calcinha. — Sophia que ataque é esse!

— Cala a boquinha, cala. — Pediu enfiando o mão dentro da cueca e tirando de lá seu brinquedo preferido. Sorriu pra ele, o acariciou e em seguida, sem nenhuma preliminar, ela sentou. Gemidos escapavam de sua boca com aquela primeira entrada. — Gostoso! — Micael sorriu e não respondeu, apenas se aproveitou das cavalgadas da esposa, que já eram frenéticas.

A certo momento levou as mãos na cintura e a fez parar. Queria que durasse mais do que cinco minutos, a virou e subiu em cima, com um toque romântico lhe deu um beijo, mas a loira não queria romance naquele momento. Ele entendeu o recado quando sentiu ela se movimentar debaixo dele.

Usou uma das mãos para apertar seu pescoço e com a outra um tapa foi dado no rosto da loira que gemeu alto, com ainda mais tesão, se era possível.

Trocaram de posições mais algumas vezes, mas no final o sexo não acabou durando muito, Sophia estava muito excitada e isso acabou levando Micael a loucura. Ele atingiu o ápice pouco depois da mulher.

— Sério, passado o resguardo, eu vou te engravidar de novo. — Anunciou, ofegante na cama. — Você vira outra mulher quando está grávida, teremos dez filhos.

— Para de falar besteira, esse daqui é o último, antes que eu fique feia. — deu risada, tinha os olhos fechados tentando controlar a respiração. — Vou tomar outro banho, preciso apagar esse fogo.

— Ué, eu não apaguei? — Se sentou e a encarou. — Se você quiser mais um round eu tento de novo.

— Teu amigo aí já tá pronto pra outra? — Apontou pro pinto meia bomba de Micael. — Ele parece cansado, a ponto de dormir a qualquer momento.

— Ele acorda rápido, minha filha, vem cá que eu te mostro. — Sorriu e subiu em cima da esposa novamente. Um segundo round pra aliviar a tensão.

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