Capítulo 42 - Pensei besteira

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***Melione***

O Hugo saiu do banheiro completamente atordoado e somente quando ele me abraçou que percebi que estava ainda sem respirar, a sua voz com o tempo foi ficando mais alta e clara assim como a minha respiração foi se regularizando.

— Desculpa...

— Eu te amo muito e me perdoa se pensei besteira — ele me interrompe segurando o meu rosto, mas não os seus olhos ainda estão desviando de mim.

— A ideia era essa mesma, por isso pedi para o Erdem segurar você aqui — o seu olhar se encontra com o meu e consigo perceber que ele está perdendo o controle e sem qualquer receio digo a verdade mais verdadeira em toda a minha vida — Eu te amo e me desculpa se...

— Espera, repete — a tensão que estava sentindo no seu corpo agora se tornou euforia e isso me fez sorrir mais ainda.

— Eu te amo Hugo e senti muito a sua falta, me desculpa por demorar para retornar — o abraço apertado, mas ele logo me vira na cama deixando o seu corpo sobre o meu.

— Nunca vou me cansar de ouvir isso, mas prefiro que saiba de mim que tive um desentendimento... — não consegui terminar de ouvir o que ele estava falando, já que cai na gargalhada sabendo que ele brigou certamente com os dois licanos que me acompanharam.

Por conta da gargalhada acabei apertando a suas costelas e o vi se encolher, isso quer dizer que ele apanhou dos dois tanto quanto bateu, mas o que se tornou um toque preocupado mudou completamente o significado assim que toquei a sua pele.

Era como se algo mudasse dentro da minha cabeça e assim que engoli em seco ele avançou sobre os meus lábios, o meu corpo vibrou com um misto de desejo, alegria e paz. Ali sentindo a pele contra minha a sensação de casa, de pertencimento estava me abraçando e me mostrando que posso relaxar agora e ser eu mesma.

Os meus pensamentos são cortados assim que os beijos do Hugo descem para o meu pescoço, eu ainda tinha medo dele me marcar, ainda mais depois do que vi com aquela vampira e a Tiamate.

Puxei a sua cabeça para cima beijando os seus lábios com desespero, mas sei que ele conseguiu sentir o meu medo, já que os seus toques cessaram. Olhando nos seus olhos deixei a mostra o meu medo, não de ficar com ele e sim do que ainda vamos enfrentar.

Estava me mostrando verdadeiramente, deixando ele entrar não somente ali nos meus sentimentos, mas também na minha alma. Levo as mãos para tocar no seu rosto, mas ele foi mais rápido se escorregando para a minha barriga.

As suas mãos vão subindo a camisa dele que eu nem percebi que estava usando, até onde me lembro eu... Bom eu não me lembro muito bem, então não posso...

— Puta merda... — tento fechar as pernas e também a tagarelice na minha mente, assim que senti a sua boca contra a minha intimidade.

Como senti a falta dos toques do Hugo, ele sabe cada ponto do meu corpo que sinto mais prazer e também onde não gosto tanto que quando ele quer me irritar ele vai direto para eles, mas agora não era o caso.

Procuro de todas as formas conter os gemidos dentro da minha garganta, afinal agora não estamos mais sozinhos. Ao perceber a minha dificuldade, o Hugo fez questão de piorar ainda mais a minha situação.

Para abafar os meus gemidos puxo o travesseiro contra o meu rosto enquanto o meu corpo tremia contra a boca do Hugo que ainda não parou me chupando e me mordendo em alguns lugares que potencializam ainda mais o meu orgasmo.

Enquanto ainda estava com o corpo mole comecei a sentir leves mordidas na parte interna da minha coxa e tenho certeza que vão ficar roxas depois. Tirei o travesseiro olhando para ele entendo finalmente o que ele estava fazendo.

A Segunda Chance do AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora