Capítulo 24 - Castigo dos deuses

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***Keenam***

Não esperava a reação da aberração com aquele Kouran, na verdade, por um momento senti orgulho, mas logo passou quando me lembrei da sua ousadia em se vestir daquela forma.

Todos estavam a olhando com desejo, até esqueceram o meu aviso de nunca levantar o olhar para ela. Após oficialmente estar fora do conselho, estou completamente livre para liderar essa alcateia da forma como desejar.

Isso inclui essa aberração que resolveu me afrontar, ela tenta disfarçar, mas consigo ver nos seus olhos o medo que ela está sentindo, faço questão de ir tirando a minha roupa sem pressa, não quero perder nenhuma sensação.

Vou puxando a sua roupa com força apenas para ver os eu corpo tremer com o medo, mas logo os gritos do meu beta começaram a ecoar pelo corredor.

Após o rompimento todo cuidado é pouco, então pedi para ele mesmo cuidar da segurança deste andar para que nada possa nos interromper, mas por ironia agora ele exatamente ele que estava me atrapalhando.

Começo a peça rasgada, os gritos ficavam mais altos e conseguia até mesmo o nome da Kenina nos meios dos gritos. Não pode ser que esta aberração esteja fazendo isso, mas se for vou acabar com essa palhaçada agora mesmo.

Aperto o seu pescoço com força, apreciando finalmente ela se debater enquanto afirma que não está fazendo nada. Para ter certeza que ela não tem realmente nada com isso, a mando retirar sozinha as peças, mas os gritos apenas aumentam.

— Aberração não me irrite... — jogo o meu corpo sobre o dela, rasgando de uma vez o que restava daquele vestido.

— Não sou eu, eu juro que não tenho nada a ver com isso — a sua voz estava falha e quase não consegui escutar, pois os gritos estavam ensurdecedores.

Olhando nos seus olhos me jogo sobre o seu corpo, preciso terminar isso de uma vez. Ela será o meu novo brinquedo e isso não abro mão, mas quando abro as suas pernas na marra as infernais batidas na porta começaram.

Não esperei desta vez, mesmo já sabendo do que se tratava aquelas batidas não queria acreditar, observo a Kenina se encolher no canto do sofá tentando se cobrir com retalhos do vestido e isso me fez sorrir.

Ela está se tornando uma casca vazia, falta pouco para ela ser completamente apenas um corpo. Apenas coloco as minhas calças e vou atender a porta já que as batidas não cessaram nenhum minuto.

— Senhor...

— Ou fala de uma vez, ou arranco a sua cabeça — o interrompo seguindo o seu olhar e percebo que a falta da sua atenção era justamente a aberração.

O lobo na minha frente não conseguia concluir nenhuma palavra enquanto ele apontava para a Kenina. Entro na sua frente e ele acaba soltando que a aberração era amaldiçoada, antes mesmo dele concluir isso a sua cabeça já estava rodando o corredor.

— Mais alguém? — os lobos que já surgiram no corredor apenas negaram com a cabeça.

Saio do escritório sem nem me lembrar de trancar a porta, acompanhado pelo meu chefe de segurança que em silêncio me levou até onde o corpo do meu beta, ou melhor, o que sobrou dele estava.

A sua pele foi arrancada de forma brutal, até mais do que aconteceu com o meu pai. Nenhum dos lobos falaram sobre essa semelhança, mas o meu chefe de segurança fez questão de ressaltar que ele gritava pelo nome da Kenina.

Era apenas isso que me faltava, essa aberração está matando também os meus Betas e os meus melhores homens. Aperto a cabeça com as minhas mãos tentando me livrar da dor de cabeça que já começou.

A Segunda Chance do AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora