Capítulo 14 - É uma opção ainda

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***Keenam***

Estava com o meu pai e aquela lycana quando começaram a bater na nossa porta, deveria ser algo muito importante já que todos sabem que não se deve interromper o nosso o momento, já que da última vez eu fiz o lobo ficar no lugar daquela imunda.

Não sei quem começou isso, mas devo agradecer, afinal as lycanas aguentam muito mais que uma loba, já fiz o teste e ela acabou morrendo antes mesmo que eu gozasse, mas quando abri a porta e vi o horror nos olhos daquele soldado percebi que as coisas estavam fora do controle.

Coloco a minha roupa de forma rápida e vou atrás do meu pai que corria até a sala de treinamento que parecia ter se queimado toda com um fogo incontrolável, o meu pai ao entrar foi correndo a até a minha mãe que estava morrendo agarrada naquela aberração enquanto o meu treinador estava morto.

Ele que me ensinou a foder corretamente e com isso comecei a acompanhar o meu pai, ele também me ensinou os golpes baixos e proibidos a todos, mas que um Alfa poderoso deve saber e até mesmo aplicar.

A sua pele queimada fez o meu estomago embrulhar, mas começo a seguir o rastro do fogo que foi até ela, a minha mãe também estava queimada e aquela aberração estava apenas furada e pelos locais foram o meu treinador.

Antes de entrar na sala com o meu pai ele havia comentado comigo que sentiu o cheiro diferente na minha noiva e que se confirmasse eu estaria muito bem servido na cama, já sei onde ele queria chegar e essa era a oportunidade perfeita para me livrar deste casamento de merda.

Então deixei ele entender que vou servir a Kenina aos meus melhores homens e quem me trouxesse mais conquistas, a esposa de um alfa é cobiçada por todos, então poder desfrutar daquele corpo com a permissão do alfa não, era algo que se rejeitava.

Claro isso tudo será mantido em segredo, pois o meu pai não aceita mais essas tradições, mas se foram permitidas em algum momento deve ser boa. De uma coisa eu descordo com o meu pai, ser pacífico com as mulheres apenas a deixam petulantes assim como a Kenina é.

Mas pode ter certeza que vou quebrar ela em tantos pedações que ela não vai nem saber quem foi que atingiu ela, daí, sim, vou conseguir que ela seja o que sempre foi uma aberração e submissa.

Para o meu desgosto o meu pai soltou o corpo da minha mãe e correu para fora com aquela aberração, ele sabia que ninguém ali iria tratar ela, então já foi direto na alcateia vizinha, enquanto isso mandei recolher o corpo dos dois e providenciar o funeral da minha mãe.

Durante a ausência do meu pai eu já assumo como alfa, então não me fiz de coitado e comecei a distribuir ordens para todos os presentes, inclusive que me trouxessem aquela lycana e algumas lobas.

Pouco me importa que não era o momento, eu estava estressado e precisava descontar em alguém. Mesmo com medo elas se aproximaram, tranco a porta já começando a me divertir, em questão de algumas horas apenas a lycana estava viva, inconsciente, mas viva ainda.

— Que merda você fez? — a voz enfurecida do meu pai ao abrir a porta atrás de mim, fez o meu sorriso crescer em orgulho.

— Estava estressado, preciso treinar para quando pegar aquela aberração que matou a minha mãe...

Nem terminei de falar e o meu pai caiu em cima de mim descontando toda a sua raiva, mas desta vez eu revidei. Ele não pode pensar que vou passar o resto da minha vida apanhando dele como uma vadia igual aquelas que matei naquela sala.

Mesmo assim ele ainda era o mais forte e só parou de me bater quando estava a beira de perder a consciência, me arrastando pelo pé na frente de todos ele me jogou dentro do quarto dando ordens para me manterem vivo.

A Segunda Chance do AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora