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O dia da grande disputa havia chegado. O Brasil estava prestes a enfrentar a Turquia na disputa pelo bronze nas Olimpíadas, e o clima era de emoção misturada com um toque de tristeza. Esse seria o último jogo de Thaísa Daher com a camisa da seleção brasileira, uma despedida de uma carreira brilhante que havia inspirado tantas pessoas ao longo dos anos.
Você estava no hotel, cuidando dos últimos detalhes antes de sair. Vestida com uma camisa verde e amarela, você olhou para a pequena Diana, sua filha de três anos, que estava radiante com seu próprio uniforme em miniatura. Seus cachinhos dourados e o brilho nos olhos faziam seu coração se encher de orgulho.
Você: "Pronta para torcer pela mamãe hoje, princesa?"
Diana, com toda a empolgação de uma criança de sua idade, pulou na cama e gritou um sonoro "Sim!" que fez você rir. Ela estava animada, sem entender completamente a magnitude do momento, mas sabendo que algo especial estava para acontecer.
No carro, a caminho do ginásio, você refletia sobre tudo o que Thaísa havia conquistado e como aquele momento significava tanto para ela. Vocês duas sempre foram discretas quanto à vida pessoal, protegendo Diana da exposição, mas sabiam que o dia de apresentá-la ao mundo chegaria. E esse dia era hoje.
Chegando ao ginásio, a energia era palpável. O lugar estava lotado, com torcedores de ambos os países prontos para assistir ao duelo. Você segurou a mão de Diana com firmeza enquanto caminhavam juntas pelos corredores movimentados, até que uma repórter reconheceu você e se aproximou.
Repórter: "É um prazer vê-la aqui hoje! Todos estamos ansiosos para o jogo e, claro, pelo último momento de Thaísa em quadra. Podemos dizer que essa é a primeira vez que vemos sua filha, não é?"
Você sorriu, um pouco nervosa, mas pronta para esse momento.
Você: "Sim, essa é Diana. Ela está aqui para torcer pela mamãe, assim como todo o Brasil. Acho que não poderíamos escolher um momento melhor para isso."
Diana, curiosa, olhou para a repórter, mas logo se escondeu atrás de você, segurando sua perna. Você acariciou seus cabelos, tranquilizando-a.
Você: "Ela é um pouco tímida, mas está muito feliz de estar aqui."
A repórter agradeceu e seguiu em frente, respeitando o espaço de vocês. O ginásio estava lotado, e o som das torcidas ecoava pelas arquibancadas. A atmosfera era elétrica, todos prontos para assistir ao último jogo de Thaísa Daher com a seleção brasileira. Você e sua filha, Diana, estavam hospedadas em um hotel próximo, mantendo a pequena fora do centro das atenções até o momento certo.
Quando entraram, você sabia que tinha pouco tempo antes do início do jogo. Deixou Diana com Renata, uma amiga de confiança que também atuava como babá, e se apressou em direção ao vestiário. Precisava ver Thaísa antes do jogo começar, talvez mais para tranquilizar seu próprio coração do que o dela.
Quando entrou no vestiário, encontrou Thaísa sentada, amarrando os tênis. Ela ergueu o olhar assim que te viu, e um sorriso suave apareceu em seu rosto.
Thaísa: "Amor, você está aqui! Cadê a Diana?"
Você se aproximou e a beijou rapidamente, tentando manter a calma. A verdade era que você estava nervosa com o que estava prestes a acontecer.
Você: "Ela está com a Renata. Achei melhor não trazer ela pra cá, sabe como é, muito barulho, muita gente... Ela está no hotel, segura."
Thaísa franziu a testa, visivelmente surpresa.
Thaísa: "No hotel? Mas eu pensei que ela ia ficar aqui pra torcer..."