Pri Daroit

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Me chamo S/N Monteiro, tenho 21 anos e sou estudante de Direito. Nunca pensei que o vôlei faria parte da minha vida de forma tão inesperada. Sempre gostei de esportes, mas nunca levei nada a sério nesse sentido. Minha prioridade sempre foi focar nos estudos, na minha carreira jurídica, que eu planejo desde os meus tempos de colégio.

Em um belo dia, estava na quadra da faculdade, apenas brincando com alguns amigos. Era só para descontrair, jogar uma partida ou outra e me divertir. Mas, no meio dessas brincadeiras, acabei chamando a atenção do técnico do time de vôlei. Ele me convidou para participar de alguns treinos, e, antes que eu percebesse, já estava oficialmente no time.

Entrar para o time me trouxe oportunidades incríveis, especialmente a chance de viajar para diversos lugares. As competições universitárias são empolgantes, as viagens com o time, as novas amizades que fiz... Tudo isso é maravilhoso. Porém, no fundo, eu sei que o vôlei não é algo que eu queira levar profissionalmente.

A cada viagem, a cada jogo, eu me divido entre o prazer de estar em quadra e a certeza de que meu futuro está no Direito. O esporte é uma paixão que descobri sem querer, mas a advocacia é o que realmente faz meu coração bater mais forte. Acredito que o vôlei sempre será uma parte da minha vida, algo que vai me acompanhar de maneira leve e prazerosa. Mas, no final das contas, meu caminho está traçado em outra direção, e estou em paz com essa escolha.

Sei que um dia essas viagens vão acabar, que a rotina de treinos vai diminuir, e que o esporte vai voltar a ser só uma brincadeira de fim de semana. Mas, até lá, vou aproveitar cada momento, cada experiência, sem nunca esquecer do meu verdadeiro objetivo: me tornar uma grande advogada.

Hoje foi um dia diferente. O técnico nos chamou para jogar um amistoso contra outra faculdade, e eu sabia que seria um jogo importante. Quando chegamos ao ginásio, percebemos que tinha algo a mais ali. As arquibancadas não estavam cheias, mas, entre as poucas pessoas presentes, estavam quatro jogadoras do time profissional do Minas Tênis Clube: Carol Gattaz, Priscila Daroit, Kisy e Julia Kudiess. Meu coração quase saiu pela boca. Eu era uma super fã delas, especialmente da Carol e da Pri Daroit.

"Meu Deus, é a Carol Gattaz ali!" sussurrei para minha amiga Marina, tentando não surtar.

"E a Kisy! Olha só, S/N, se a Julia Kudiess te ver jogar, quem sabe te chama pro Minas, hein?" Marina brincou, me cutucando com o cotovelo.

"Nossa, ia ser um sonho, né?" respondi rindo, mas no fundo, a ideia me dava um frio na barriga.

Quando entramos em quadra, tentei manter o foco no jogo. Eu estava decidida a dar o meu máximo, a jogar o melhor vôlei da minha vida. Queria impressionar as jogadoras do Minas, especialmente a Pri. Sempre admirei o jeito como ela jogava, com tanta leveza e precisão.

No meio do aquecimento, senti um olhar fixo em mim. Quando me virei, lá estava ela, Priscila Daroit, me observando com um sorriso nos lábios. Por um segundo, o tempo pareceu parar. Minhas amigas perceberam na hora.

"Eita, S/N, acho que você chamou a atenção da Pri Daroit!" disse Ana, tentando segurar o riso.

"Que nada, vocês tão exagerando..." respondi, tentando disfarçar o nervosismo, mas eu mesma não acreditava nisso.

Marina se aproximou de mim e sussurrou: "Sério, S/N, ela tá olhando pra você de novo. Olha só!"

Respirei fundo e criei coragem para olhar de volta. Quando nossos olhares se encontraram, Pri Daroit me lançou um sorriso lindo, daqueles que derretem qualquer um. Meu coração disparou, e eu fiquei sem reação por um segundo.

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