Gabi Guimarães

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S/N G!P

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Era uma tarde ensolarada no parque, e eu estava brincando com meu filho Matteo, que tinha três anos. Ele corria animado de um lado para o outro, rindo e se divertindo. Matteo era o resultado inesperado de uma noite de bebedeira com minha melhor amiga, Ana. Apesar de tudo, ele era a luz da minha vida, e nós dois tínhamos uma ligação especial.

Enquanto corríamos e nos divertíamos, notei uma garotinha com expressão de choro se aproximando de nós. Ela parou bem em frente, com os olhinhos cheios de lágrimas, e meu coração se apertou com a cena. Havia algo naquela garotinha que me despertou um instinto protetor imediato, como se eu tivesse que cuidar dela.

"Oi, amorzinho, você tá bem?" perguntei, agachando-me na altura dela.

Ela balançou a cabecinha negativamente e, com uma vozinha trêmula, respondeu: "Eu sou a Elisa... Minhas mamães estão brigando..."

Meu coração se partiu por ela. "Ah, meu amor, vamos encontrar suas mamães então, tá bom? Mas antes, você quer vir no meu colo?"

Elisa assentiu e estendeu os bracinhos para mim. Peguei-a no colo, segurando a mão de Matteo com a outra mão, e começamos a andar em direção ao local onde ela disse que suas mamães estavam.

Quando chegamos perto, avistei duas mulheres discutindo, e reconheci uma delas instantaneamente. Era Gabi Guimarães, a jogadora de vôlei. Fiquei surpresa, mas sabia que aquele não era o momento para reações. Meu foco estava em Elisa.

"Oi, desculpa interromper, mas acho que essa princesinha aqui é de vocês," falei com um sorriso, tentando manter a calma e agir como se fosse uma pessoa comum, apesar de estar um pouco nervosa por dentro.

Gabi se virou para mim, visivelmente surpresa ao ver Elisa em meus braços. "Elisa! Meu Deus, eu tava tão preocupada!" ela exclamou, a discussão esquecida por um momento.

A outra mulher, que eu não reconhecia, também se aproximou rapidamente, a preocupação evidente em seu rosto. "Obrigada por trazer ela até aqui," disse, com gratidão nos olhos.

"Imagina, é o mínimo que eu podia fazer," respondi, ainda segurando Elisa. "Eu sou S/N, e este é meu filho, Matteo," apresentei-me, tentando ser amigável e descontraída.

Gabi olhou para mim com um olhar de reconhecimento, mas não mencionou nada sobre isso. "Prazer, S/N. Eu sou Gabi, e essa é minha esposa, Laura."

"Prazer," Laura cumprimentou com um sorriso meio tímido, ainda um pouco abalada pela discussão de antes.

Elisa, agora nos braços da mãe, parecia mais tranquila. "Obrigada por cuidar dela," Gabi disse, visivelmente aliviada.

"Não foi nada, sério. Eu só queria ter certeza que ela estava bem," respondi, sentindo um estranho calor em meu peito, como se aquele encontro tivesse um significado maior do que eu poderia imaginar naquele momento.

Enquanto elas se acalmavam e se concentravam em Elisa, eu segurei a mão de Matteo mais firme, sentindo-me grata por tê-lo ao meu lado. Eu sabia que a vida às vezes nos colocava em situações inesperadas, mas de alguma forma, eu sentia que aquele encontro no parque era o começo de algo novo.

Depois de Elisa pedir para brincar com Matteo e eu concordar, notei o olhar impressionado de Gabi. Ela comentou com um sorriso surpreso: "Nossa, a Elisa é tão tímida. Ela geralmente não fala com estranhos assim."

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