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Eu estava no meio de um daqueles momentos que a gente só encontra no aconchego do lar. Priscila estava deitada no sofá, tranquila, enquanto eu não conseguia tirar os olhos dela. Ela percebeu o meu olhar e sorriu, sabendo muito bem onde minha atenção estava focada. Havia algo irresistível nos peitos dela, sempre chamou minha atenção desde o início.
Ela deu um sorrisinho e me chamou para deitar com ela. Eu me aproximei, encostando meu rosto em seu peito como uma criança manhosa em busca de carinho, e ela começou a fazer um cafuné suave no meu pescoço. A cada movimento, parecia que ela lia meus pensamentos e ria da minha cara com um brilho travesso nos olhos.
Depois de um tempo, não resisti e confessei:
— Você tem noção do tanto de gente que fica olhando quando você faz um ataque e os seus peitos ficam quicando? — Soltei, meio rindo e meio séria, sentindo o peso de um ciúme bobo. — Isso me deixa com ciúmes, sabia? Eles são só meus.
Ela soltou uma gargalhada gostosa e me apertou mais perto, acariciando meu rosto.
— Só seus, então? — ela perguntou, debochando com carinho, como quem adora me provocar.
— Só meus — afirmei, mordendo de leve seu ombro, arrancando um sorriso ainda mais largo dela.
Com ela, cada momento parecia mais especial, e mesmo os meus ciúmes bobos acabavam virando motivo pra gente rir e se sentir ainda mais próxima.
Priscila continuava rindo enquanto eu ficava aninhada ali, mais perto dela do que nunca, sentindo seu toque que tanto me acalmava. Ela puxou meu rosto pra cima, me fazendo encará-la, com aquele olhar que sempre me derrete, uma mistura de ternura e diversão.
— Ah, é? Só seus, é? E o que você vai fazer sobre isso, então? — ela provocou, arqueando a sobrancelha.
Eu sorri e fingi estar pensando, passando o dedo suavemente pelo contorno de seu rosto e descendo até seus lábios, enquanto ela observava, curiosa.
— Vou ter que marcar território. Não é justo que todo mundo veja o que é só meu — eu disse, brincando, mas com um toque de verdade.
Ela soltou uma risadinha, um pouco surpresa, e me puxou mais pra perto, encostando a testa na minha.
— Marcar território? E como você vai fazer isso, hm? — ela murmurou, com a voz suave, os olhos brilhando de expectativa.
Eu levei uma mão até sua nuca, acariciando lentamente, e dei um beijo suave em seus lábios, sentindo o calor dela se misturar com o meu. Quando nossos lábios se separaram, ela estava sorrindo, e eu sabia que havia conseguido demonstrar o que palavras não podiam explicar.
— É assim que eu marco, Priscila. Você é minha. E eu sou sua — sussurrei, com a voz baixa e uma certeza que só ela me dava.
Ela soltou um suspiro, apertando-me contra ela e me fazendo sentir o ritmo do seu coração batendo forte. Naquele instante, tudo parecia perfeito, como se o mundo lá fora desaparecesse e restássemos só nós duas, compartilhando aquele momento.
Priscila continuava me olhando com aquele sorriso suave, ainda deitada no sofá, sem pressa alguma. Ela passou a mão delicadamente pelo meu rosto, os dedos deslizando devagar, como se quisesse gravar cada detalhe. Seu toque era tão acolhedor que me fazia esquecer de qualquer preocupação.
— Engraçado... você fala que sou sua, mas não sabe o quanto eu sou apaixonada por essa carinha de ciúmes que você faz — ela brincou, apertando minha bochecha levemente.