Luzia Nezzo

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Luzia Nezzo dirigia calmamente pelas ruas de Barueri, aproveitando a brisa fresca da noite após mais um treino intenso. Ela era jovem, talentosa e já era uma promessa no vôlei. Aos 20 anos, seu nome estava começando a ganhar destaque na liga, e ela estava cada vez mais focada em sua carreira. No entanto, naquela noite, algo completamente inesperado aconteceria.

À frente, Luzia avistou uma blitz policial. Ela reduziu a velocidade, pegou seus documentos e parou o carro na fila de veículos que estavam sendo abordados. Quando chegou sua vez, uma policial de presença imponente se aproximou. S/N Azevedo, com seu uniforme impecável, cabelos presos em um coque perfeito, e um olhar sério, mas gentil, pediu os documentos de Luzia.

Boa noite, senhorita. Documentos do veículo e sua habilitação, por favor,” S/N pediu de forma educada, mas firme.

Luzia, que até então estava tranquila, sentiu seu coração acelerar. Ela entregou os documentos com um sorriso tímido, não conseguindo esconder o encanto que sentiu ao ver a policial de perto. "Boa noite, policial. Aqui estão."

S/N pegou os documentos e deu uma rápida olhada, confirmando que estava tudo em ordem. “Tudo certo aqui, Luzia Nezzo. Você é jogadora de vôlei, não é? Já ouvi falar de você,” ela comentou, fazendo contato visual com Luzia pela primeira vez.

Luzia se surpreendeu ao ouvir seu nome e ainda mais ao perceber que a policial sabia quem ela era. “Sim, sou eu. E você joga vôlei também, policial?

S/N sorriu de leve, mantendo a postura profissional. “Não, só acompanho às vezes. Prefiro manter a ordem nas ruas,” respondeu, devolvendo os documentos. “Dirija com cuidado. Boa noite, Luzia.”

Obrigada, policial... Azevedo?” Luzia leu o nome no crachá, tentando prolongar o momento. “Talvez a gente se esbarre em algum jogo por aí.

S/N assentiu, mantendo o sorriso discreto. “Quem sabe. Boa noite, e sucesso na sua carreira.

Luzia deu partida no carro, mas não conseguiu evitar de olhar pelo retrovisor para S/N, que já estava indo para o próximo veículo. Um sorriso involuntário surgiu em seu rosto. "Que mulher...", murmurou para si mesma, sabendo que aquela noite, a policial S/N Azevedo ficaria em sua mente por um bom tempo.

Nos dias que se seguiram, Luzia não conseguia tirar S/N da cabeça. Aquele breve encontro durante a blitz havia deixado uma impressão marcante. Ela se pegava pensando na policial durante os treinos, nas conversas com suas colegas de time, e até mesmo quando estava sozinha em seu apartamento. Era uma sensação nova para ela, um misto de curiosidade e atração.

Certa tarde, após um treino, Luzia estava sentada no vestiário, mexendo no celular, quando viu uma notificação de um evento comunitário que aconteceria em Barueri no fim de semana. O evento incluía atividades para as crianças, exposições de segurança pública, e até mesmo uma partida de exibição de vôlei, organizada pelo time local.

Talvez ela esteja lá...,” Luzia pensou, um pouco ansiosa. A ideia de encontrar S/N novamente a encheu de expectativa. Decidida, Luzia confirmou sua presença no evento, já planejando como abordaria a policial se a visse.

No dia do evento, Luzia chegou cedo. Ela cumprimentou algumas pessoas conhecidas, sorriu para as crianças que a reconheciam como jogadora, e observou as atividades com interesse. No entanto, seus olhos estavam atentos, procurando discretamente por S/N entre os organizadores e participantes.

E lá estava ela. S/N Azevedo, em uma parte do evento destinada a demonstrações de segurança, explicando às crianças como agir em situações de emergência. A policial estava com um uniforme mais casual, mas ainda assim impecável, e seu comportamento sereno e profissional cativava a atenção de todos.

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