Luzia Nezzo

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Como jogadora de vôlei profissional, estar no Campeonato Mundial Sub-21 no México foi uma experiência emocionante e enriquecedora, fui convidada pelas jogadoras para acompanhá-las nesse campeonato. Aos 31 anos, eu sabia que minha experiência e conhecimento poderiam ajudar a guiar e apoiar as jovens jogadoras. O ambiente estava vibrante com a energia e a determinação das atletas, e eu estava ansiosa para contribuir da melhor forma possível.

Entre as muitas jogadoras, uma se destacava para mim: Luzia Nezzo. Com apenas 20 anos, Luzia era uma jogadora talentosa e cheia de potencial. Desde o início do campeonato, percebi que ela estava constantemente tentando chamar minha atenção, seja com sorrisos discretos, olhares curiosos ou perguntas sobre técnicas e estratégias.

Durante os treinos e as partidas, Luzia se esforçava para mostrar seu melhor desempenho, e eu não pude deixar de notar sua dedicação e paixão pelo esporte. Em intervalos e durante as pausas, ela sempre encontrava uma maneira de se aproximar, buscando dicas e conselhos. Havia algo cativante em sua abordagem, uma mistura de admiração e desejo de aprender que era difícil de ignorar.

Em um dos dias do campeonato, após um treino particularmente intenso, Luzia se aproximou de mim com um sorriso nervoso.

Luzia: "Você tem algum tempo para conversar? Gostaria de pedir algumas dicas pessoais."

Eu, um pouco surpresa pela sua abordagem direta, aceitei de bom grado. A conversa começou de forma leve, com Luzia discutindo sobre suas estratégias e técnicas. Ela parecia genuinamente interessada no meu ponto de vista, e eu estava impressionada com seu nível de comprometimento.

Eu: "Você tem um talento incrível, Luzia. Seu jogo é muito forte, mas lembre-se de que a confiança é fundamental."

Luzia: "Obrigada! Eu realmente admiro sua carreira e tudo o que você já conquistou. Estou ansiosa para aprender o máximo possível."

A conversa continuou, e à medida que eu compartilhava minhas experiências e oferecia conselhos, Luzia escutava com atenção. O tempo que passamos juntas foi não apenas educativo, mas também revelou uma conexão crescente entre nós.

A cada dia que passava, Luzia se mostrava mais confiante e segura em suas habilidades, e eu não podia deixar de me sentir orgulhosa de seu progresso. O apoio e a orientação que eu oferecia pareciam ter um impacto real em seu desempenho, e isso me enchia de satisfação.

O Campeonato Mundial Sub-21 estava chegando ao fim, e eu me via cada vez mais envolvida com o sucesso de Luzia. Havia algo especial em nossa interação, um respeito mútuo e uma conexão que ia além do profissional.

No último dia do campeonato, Luzia se aproximou de mim antes da cerimônia de encerramento.

Luzia: "Quero agradecer por tudo o que fez por mim. Você realmente fez a diferença. Espero que possamos continuar a nos encontrar e trocar mais ideias."

Eu: "Foi um prazer ajudar. Tenho certeza de que você tem um futuro brilhante pela frente."

Com a vitória das meninas, o clima no avião era de celebração e alívio. A equipe estava eufórica e satisfeita com o resultado, e a atmosfera estava leve e descontraída. Eu, ainda impressionada com o desempenho das jogadoras, estava feliz por ter podido contribuir para a equipe.

Enquanto os ânimos se acalmavam e todos começavam a relaxar, Luzia se aproximou e se sentou ao meu lado. Eu estava confortável com as mãos repousadas em meu colo, ainda refletindo sobre a competição e as interações com as jogadoras.

De repente, Luzia puxou uma das minhas mãos e entrelaçou nossos dedos. O gesto foi inesperado, e eu a olhei, surpresa.

Eu: "O que é isso, Luzia?"

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