Rosamaria

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Nessa noite, a boate estava mais movimentada que o normal, com muitas celebridades aproveitando o ambiente luxuoso e a música envolvente. Enquanto passeava pela área VIP, eu observava o movimento, garantindo que tudo estivesse sob controle. Foi então que notei algo que fez meu coração acelerar por um momento.

Uma mulher alta, com cabelos castanhos escuros e uma presença inconfundível, chamou sua atenção. Ela estava encostada no balcão do bar, e parecia já ter bebido um pouco mais do que o recomendado. Quando seus olhos se ajustaram melhor à iluminação, você a reconheceu imediatamente: era Rosamaria, uma das jogadoras mais talentosas da seleção brasileira de vôlei.

Rosamaria estava sendo importunada por um homem, que insistia em se aproximar dela, apesar dos sinais claros de desconforto que ela demonstrava. A cena fez surgir em você um instinto protetor, algo que nunca havia sentido tão intensamente antes. Sem pensar duas vezes, você caminhou até ela, sua postura firme e decidida.

Ao chegar perto, percebeu que Rosamaria, mesmo embriagada, ainda mantinha aquela aura de força, mas havia uma vulnerabilidade ali que fez você querer protegê-la. Você se colocou entre ela e o homem, olhando diretamente para ele com uma expressão que não deixava dúvidas sobre sua intenção.

Eu acho que ela já deixou claro que não quer a sua companhia — você disse com firmeza.

O homem hesitou por um momento, claramente surpreso pela sua intervenção. Depois de alguns segundos, ele deu de ombros e se afastou, murmurando algo incompreensível. Quando ele finalmente saiu de vista, você se virou para Rosamaria.

Você está bem? — perguntou, sua voz suave agora que o perigo tinha passado.

Ela levantou os olhos para você, tentando focar, e soltou um suspiro misturado com um sorriso meio bêbado.

Estou melhor agora, obrigada. Acho que eu deveria ir embora antes que faça alguma besteira — disse ela, com um riso fraco.

Você não precisa ir sozinha. Posso te ajudar a sair daqui com segurança, se quiser — você ofereceu, sentindo aquela necessidade de cuidar dela se intensificar.

Rosamaria te olhou nos olhos por um momento, parecendo avaliar a sinceridade na sua voz. Depois, ela assentiu levemente, como se aceitar a sua ajuda fosse a coisa mais natural do mundo.

Você a levou para uma área mais tranquila, onde ela poderia se recompor, e ofereceu um copo de água enquanto tentava conversar para mantê-la acordada e alerta. Ao longo da conversa, foi impossível ignorar a força e a vulnerabilidade que coexistiam em Rosamaria, uma combinação que despertou algo profundo em você. Talvez fosse o início de uma conexão inesperada, ou apenas uma noite onde você foi a heroína de uma estrela do vôlei. De qualquer forma, você sabia que aquela noite ficaria marcada na sua memória.

Decidi levar Rosamaria para minha sala, onde poderia garantir que ela estivesse segura e confortável. Meu escritório, localizado nos fundos da boate, era um espaço elegante e discreto, longe do barulho e da agitação. Havia um sofá-cama ali, e, ao ver que ela estava prestes a apagar completamente, a deitei gentilmente no sofá, cobrindo-a com uma manta leve.

Com ela descansando, você voltou a circular pela boate, garantindo que tudo estava em ordem. A madrugada avançava, e a energia do local começava a diminuir à medida que as pessoas iam embora. Quando voltou ao seu escritório algumas horas depois, encontrou Rosamaria acordada, mas algo estava claramente errado.

Ela estava sentada no sofá, a expressão confusa e defensiva. Quando você entrou, ela olhou para você com uma mistura de medo e desconfiança.

Onde estou? O que aconteceu? — a voz dela era baixa, mas carregada de tensão.

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