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Me chamo S/N, tenho 25 anos e sou arquiteta italiana. Minha vida se resume ao trabalho e, às vezes, me sinto tão imersa nos projetos que esqueço de aproveitar outras experiências. Foi então que minha amiga Gabriela Guimarães decidiu que era hora de eu dar uma chance ao amor, conheci Gabi em uma praia no Brasil, estávamos jogando vôlei de praia, e desde então mantemos amizade mesmo a distância. Ela me marcou um encontro às cegas, acreditando que eu estava precisando de algo diferente.
Era oito da noite quando cheguei ao restaurante. Era um local charmoso e acolhedor, com uma iluminação suave e uma atmosfera que parecia perfeita para um encontro. A única descrição que Gabi me deu sobre minha acompanhante foi que ela era brasileira, jogadora de vôlei, e se chamava Ana Carolina da Silva, embora ela fosse mais conhecida como Carol ou Carolana. Eu estava um pouco nervosa, mas também curiosa sobre quem seria essa pessoa que minha amiga acreditava ser uma boa combinação para mim.
Quando entrei no restaurante, avistei uma mesa perto da janela. Uma mulher estava de costas para mim, mas sua postura era confiante e elegante. Ela estava conversando com o garçom, e quando se virou, eu percebi que estava diante de uma beleza estonteante. Seus cabelos longos e ondulados caíam sobre os ombros, e seus olhos, grandes e expressivos, refletiam uma mistura de segurança e doçura.
"Oi, você deve ser a Carol," eu disse, tentando parecer calma, embora meu coração estivesse acelerado.
"Sim, sou eu!" Ela sorriu, com um calor que parecia instantaneamente acolhedor. "Você deve ser a S/N. Prazer em conhecê-la."
Sentamos e começamos a conversar. Carol se mostrou uma pessoa incrível, com uma energia contagiante e um entusiasmo pelo vôlei que era palpável. Conforme a noite avançava, nossas conversas fluíam naturalmente, e eu me sentia cada vez mais atraída por ela. Sua paixão pelo esporte, sua perspectiva de vida e seu jeito descontraído faziam com que o tempo passasse rapidamente.
Depois do jantar, Carol me convidou para dar uma volta pela cidade. A noite estava agradável e a cidade parecia ainda mais encantadora com as luzes refletindo nas ruas molhadas pela recente chuva.
Conversamos sobre tudo, desde o vôlei até nossas experiências de vida. Carol compartilhava suas memórias com uma paixão contagiante, e eu me encontrava completamente envolvida na conversa. A conexão entre nós parecia crescer a cada palavra, como se estivéssemos em sintonia em um nível profundo.
Caminhamos por um parque tranquilo, iluminado por lanternas que criavam um ambiente mágico. Carol parou perto de uma pequena fonte e olhou para mim com um sorriso suave. "S/N, você é uma pessoa incrível. Estou realmente feliz que Gabi nos apresentou."
"Eu também estou feliz," respondi, sentindo meu coração acelerar. "Não esperava me conectar tão bem com você."
Houve um momento de silêncio confortável, onde apenas o som da água da fonte preenchia o espaço. Carol deu um passo mais perto, e eu podia sentir a sua presença calorosa. Olhei para seus olhos, que estavam cheios de uma intensidade carinhosa, e percebi que estávamos mais próximas do que jamais estive com alguém antes.
Então, sem quebrar o contato visual, Carol me inclinou suavemente para frente e, com uma delicadeza inesperada, me deu um beijo suave e demorado. Foi um beijo que parecia dizer tudo o que as palavras não poderiam expressar. A sensação foi maravilhosa, cheia de promessas e descobertas.
Quando nos afastamos, o sorriso nos lábios de Carol era tanto de contentamento quanto de expectativa. Eu também sorri, sentindo uma felicidade genuína que parecia flutuar no ar ao nosso redor.