Bruna Marquezine

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Era um cenário sombrio, repleto de tensão e perigo. Eu havia me envolvido com uma organização mafiosa poderosa, e o mais recente golpe deles envolvia o sequestro da famosa atriz Bruna Marquezine. A notícia chocou o mundo, mas ninguém sabia que, dentro da organização, eu era um grande fã dela. Meu coração estava dividido entre a lealdade à máfia e a necessidade urgente de proteger Bruna.

O lugar onde a mantinham prisioneira era um armazém abandonado nos arredores da cidade. Um local sujo, úmido e frio, bem diferente do brilho e glamour a que Bruna estava acostumada. Meu papel na organização me permitia acesso ao armazém, e eu aproveitava cada oportunidade para garantir que ela estivesse segura e cuidada.

Na primeira noite, aproximei-me da cela onde Bruna estava trancada. Ela estava sentada no chão, abraçando os joelhos, visivelmente assustada e desamparada.

Bruna — sussurrei, me agachando para ficar no nível dela. — Eu sei que está com medo, mas prometo que farei tudo o que puder para te proteger aqui dentro.

Ela levantou os olhos, visivelmente surpresa e confusa.

Quem é você? — perguntou, a voz trêmula.

Sou apenas alguém que te admira muito. Estou envolvida nisso por circunstâncias que você não pode imaginar, mas nunca deixaria que algo acontecesse com você.

Ela pareceu aliviada, pelo menos um pouco, ao ouvir minhas palavras. Nos dias seguintes, trouxe comida e água para ela, além de um cobertor para mantê-la aquecida nas noites frias. Sempre que os outros membros da máfia estavam por perto, fingia ser indiferente, mantendo a fachada.

Certa noite, os chefes da máfia decidiram interrogá-la, tentando obter informações sobre sua família e amigos influentes. Meu coração apertou ao ouvir isso, e corri para a sala de interrogatório, tentando pensar em uma maneira de evitar que ela sofresse.

Esperem! — disse, entrando na sala. — Deixem-me tentar primeiro. Talvez eu consiga mais informações dela se for um pouco mais gentil.

Os chefes hesitaram, mas acabaram concordando, saindo da sala e me deixando a sós com Bruna.

Eles não vão machucar você — sussurrei rapidamente. — Apenas finja que está cooperando. Eu vou tirar você daqui.

Ela assentiu, os olhos brilhando com um misto de esperança e medo.

No meio da noite, enquanto a máfia estava ocupada com seus negócios, consegui encontrar uma brecha para libertar Bruna. Com um cuidado extremo, desativei os alarmes e destranquei a cela.

Vamos, rápido! — murmurei, puxando-a pela mão.

Guiando-a através dos corredores escuros, consegui levá-la até uma saída lateral. O ar fresco da noite parecia uma benção enquanto corríamos para longe do armazém.

Para onde vamos agora? — perguntou Bruna, ainda ofegante.

Permaneci em silêncio.

O ar fresco da noite parecia uma benção enquanto Bruna e eu corríamos para longe do armazém. Quando chegamos a um carro escondido nas proximidades, entrei rapidamente e liguei o motor, dirigindo em direção a um pequeno motel isolado. O trajeto foi tenso, mas finalmente chegamos ao local, onde pude parar e respirar aliviada.

Você está segura agora — disse, olhando nos olhos dela enquanto estacionávamos. — Precisamos entrar em contato com a polícia, mas antes, quero que saiba que nunca tive intenção de machucar você.

Bruna olhou para mim, seu olhar suavizando.

Obrigada por tudo. Você arriscou muito para me salvar. Nunca vou esquecer isso.

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