Cap. 19

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Cheguei na casa dela e buzinei. Ela saiu me encarando, nem enrolei muito!

Guilherme: Que história é essa que você ficou com o Kauan caralho? - disse bravo e ela me olhou assustada. - Ficou ou não ficou cacete? - puxei ela pra perto de mim!

Karina: Fiquei. - ela disse sem nenhuma enrolação, deu vontade de socar ela ali mesmo. Encarei ela.

Guilherme: E você fala isso normal? Como se fosse uma coisa normal Karina?

Karina: E onde você estava? - como ela não me negou eu iria falar a verdade pra ela.

Guilherme: Tava na Thamires, dormi lá. - ela começou a chorar.

Karina: Sabia. - ela disse chorando e limpando as lágrimas.

Guilherme: Os dois estão no erro. - afirmei.

Karina: Nenhum pode cobrar o outro.

Karina: Sabia que você iria ficar com ela e não ia demorar! Pra que fala que me ama e fica com ex? Você não esqueceu ela né Guilherme? Você é muito inocente, ela falou que estava doente só pra ficar com você, porra! - ele começou a me bater, segurei ela.

Guilherme: Para caralho, tá louca porra? - apertei ela com força.

Karina: Me solta Guilherme!!! - ela ainda chorava.

Guilherme: Para de ser infantil porra! Vamos conversar. Sobe ai! - soltei ela. - Anda Karina! - encarei ela e a mesma subiu na moto, sai voado dali. Parei a moto na minha casa e descemos da moto. Entramos e já subimos pro meu quarto. Tranquei a porta.

Karina: Não acredito que fez isso comigo Guilherme!

Guilherme: Karina, é o seguinte, não sou moleque não! Tenho meu valor, você também tem o seu. Agora resta você decidir o que você quer da tua vida, se quiser ficar na zona ou quer ficar de boa comigo, tudo com você. Se tu quiser ficar comigo, vou na Thamires e já passo o papo pra ela, tu vai na casa do Kauan e passa o papo pra ele também. Mas se não quiser, tu me esquece, finge que não me conhece e não vem pagar de ciúmes não!

Karina: Você transou com ela Guilherme? - ela disse triste.

Guilherme: Não! Fiquei com ela e dormi só. E você?

Karina: também só fiquei.

Guilherme: E ai caralho, pensou?

Karina: Fala direito Guilherme.

Guilherme: Você decide logo, que eu não vou me prender a ilusão não.

Karina: Eu fico com você. - ao mesmo tempo que eu estava com raiva tava com vontade de correr e abraçar ela.

Deitamos e fizemos aquele amor de lei. Ela dormiu e fiquei no Facebook. Deixei ela lá dormindo, coloquei uma bermuda de academia, meu tênis e fiquei com a mesma camisa. Deixei um bilhete pra ela e sai.

Fui pra academia, passei na catraca lá, tomei meu suplemento e fui treinar, treinei quase duas horas, membros inferiores, bebi água e voltei pra casa.

Cheguei em casa, bebi um suco e subi, a Karina ainda dormia, vacilona, ri com meus pensamentos e fui pro banho. Tomei banho demorado, sai, me enrolei na toalha, passei desodorante, coloquei uma cueca box e uma bermuda da Quiksilver, passei creme no corpo e perfume, sequei meu cabelo com a toalha mesmo. Liguei o ar e me joguei na cama junto com ela que nem a mexeu. Puxei ela pro meu peito e fiquei fazendo carinho no cabelo dela.

Fiquei assistindo filme no netflix, até começar malhação. A Karina acordou e ficamos assistindo, depois descemos pra comer, tinha pão de queijo e coca. Peguei o requeijão na geladeira e fomos terminar de ver malhação na sala.

Karina: Gordo, adianta muito ir pra academia e chegar em casa morrer de comer.

Guilherme: Ta falando o que cara inchada. - ela me encarou, ri e dei um selinho nela. Passei requeijão no pão de queijo e ficamos comendo.

Karina: preciso ir embora gordo.

Guilherme: Ah Ka, dorme comigo.. - fiz bico.

Karina: Dois dias sem dormir em casa, não posso Gui.

Guilherme: Vai dormir em casa ou sair? - ela me olhou com cara de bunda. Puxei ela pra perto de mim e trocamos uns beijos, quando deu 19h00 levei ela pra casa, a pé mesmo.  Na volta resolvi passar na Thami, pra conversar com ela. Ela chorou, falando que iludi ela e blábláblá. Implorou pra mim ficar com ela, que me ama e tentou me beijar, ainda me deu um selinho, nem rendi muito assunto e fui pra casa.

Gabriella narrando

Estava dobrando as roupas do Arthur e vi uma conta de luz cair no bolso dele, estranho porque a daqui de casa está no débito automático, de um cartão clonado de um policial que morreu. Olhei o endereço e era do nosso apartamento na pista, e desse mês. Não pensei nenhuma vez, coloquei uma calça jeans, uma regatinha e meu Mizuno, já tinha tomado banho, prendi meu cabelo num rabo de cavalo. Peguei minha bolsa, celular e sai. Entrei no carro, coloquei meu relógio da mk e dei partida.

Cheguei no condomínio, já entrei, e tinha um carro na vaga do meu apto. Estacionei na outra vaga e desci do carro. Peguei o elevador e subi pro andar do apartamento. Desci e toquei a campanhia. Demorou uns dois minutos e a pessoa abriu na falando o nome do Arthur. Imaginava quem era. Meti o pé na porta com tudo! Ela me olhou assustada, entrei pra dentro e fechei a porta batendo com tudo.

Gabriela: Vadia! Vagabunda! Puta! Desgraçada! Desgraçada! - coloquei minha bolsa em cima do balcão e puxei ela pelos cabelos.

Bruna: Me solta Gabrielaaaaaa!!! - ela tentava me bater. Levantei a cabeça dela e comecei a bater na cara dela sem dó.

Gabriella: Bruna aquele dia no baile não resolveu e você continua no meu caminho caralho. - meti um murro na cara dela. Ela me deu um murro no estômago.

Bruna: Nem teu marido vi mais sua louca. - gritou tentando se soltar de mim.

Gabriela: Não? você não mente pra mim não caralho - dei um tapa na cara dela, a campanhia começou a tocar. - Vai atender a porra da porta, se for o meu marido despacha ele. - ela foi até até porta e logo surgiu a Sheilla, amiga dela. Ela me olhou assustada.

Sheilla: O que a mulher do Arthur ta fazendo aqui Bruna?  Ela te bateu? - a Bruna só olhou. - Você ta louca menina? - ele veio pra cima de mim. Meti um murro nela.

GabrielAa: Meu assunto é com a Bruna, B-R-U-N-A, sua projeto de puta. - puxei a Bruna pelos cabelos. - Bruna, tão bonitinha, novinha, novinha mesmo, 17 anos e vadia desse jeito. - dei um tapa na cara dela, que ficou vermelho e ela começou a chorar. - Pega homem casado ainda por cima, com filho, tendo uma família. - outro tapa. - Tem medo de morrer não? - outro tapa. Ela arranhou meu rosto. - TA LOUCAAAAAA? - berrei. - Ah não você pediu, vacona!!! - puxei ela pra onde tava minha bolsa - Você pediu!  - tirei uma tesoura da minha bolsa.

Bruna: Não faz isso Gabriella. - ela chorava muito Já. Prendi o cabelo nela na minha mão mesmo e cortei sem dó.

Gabriella: Bruna, meu recado foi dado, não vou me render aqui não! - joguei o cabelo em cima dela. Ela chorava muito e a amiga dela só olhava assustada. Fui até a Sheilla, segurei no queixo dela. - Abre a boca tá? - apertei o queixo dela e empurrei a cabeça dela pra trás. Peguei minhas coisas e sai.

Daqui pra frente vai ser tudo diferente {M}Onde histórias criam vida. Descubra agora