Eu já estava cansada de curtir o baile sozinha, subi pro camarote.
Gabriella: Eita menina sossega a porra da bunda.
Karina: Mãe!. - dei um gole na água com balinha
Julia: To morta com esse salto.
Karina: Por isso venho pra baile de tênis. - comecei a rebolar com a tia Tha. Avistei o Guerreiro com meu pai. Não ia deixar de da aquela provocada, fui até eles. Mas primeiro bebi a água toda e peguei um energético.
Arthur: Essa daqui é minha maloqueira Guerreiro. - ri e olhei pra ele. Eu estava exausta e a Babi não chegava nunca.
Karina: Pai arruma alguém pra me levar.
Arthur: Guerreiro faz essa pra mim, meu bom.
Guerreiro: Sim senhor. - sorri, dei um beijo no meu pai agradecendo e descemos o camarote, estava lotado ainda.
Karina: Tô de carro.
Guerreiro: Hum, também to.
Karina: Não posso dirigir, bebi.
Guerreiro: Vem no meu! Sei que tem alguém cuidando do seu carro.
Karina: Tá sabendo demais, em...
Guerreiro: Até porque era eu que estava, depois ficou um soldado que seu pai colocou.
Karina: Ah. - ri e fui seguindo ele. O carro dele era um Hb20, entramos e ele deu partida, sentido minha casa. - Quero encerrar minha noite contigo!
Guerreiro: Karina... - ele negou com a cabeça.
Karina: Só uma noite Guerreiro. - passei a mão no peito dele e ele acelerou. Paramos em uma casa na favela mesmo, era perto da casa do Guilherme. Saímos do carro e entramos nela.
Guerreiro: Moro aqui com minha mãe.
Karina: Ela ta ai?
Guerreiro: Ta na casa do namorado dela. Agora cala a boquinha! - ele me beijou.
Bárbara narrando.
Entrei no baile disposta a conversar com o Hugo, falar logo. A minha mãe já sabe, se tem coisa que odeio fazer com ela é esconder as coisas, posso ser terrível, mas coisas graves assim ela sabe de tudo mesmo. O clima lá em casa ficou pesado, por mais que ela seja mente a aberta ela não aceita menina engravidar tão nova. Eu errei, dei disso, consequência do meu erro, e eu vou sim assumir essa criança, nem que eu me foda toda. Procurei ele no baile, tomei um suco de latinha e subi pro camarote. Encontrei ele com o tio Arthur.
Babi: Oi tio. - dei um abraço nele.
Arthur: Ih Babi, a Karina foi embora agora. - ele me soltou e bagunçou meu cabelo. Sorri.
Babi: Posso falar contigo Hugo? - ele olhou
para os lados.Hugo: Tem que ser agora?
Babi: Sim! - disse firme.
Hugo: Vai descendo! - revirei os olhos e desci. Sai do baile, uns dez minutos depois ele apareceu - Vamos logo! - disse seco. Respirei fundo, subi na moto dele e fomos pro alto da favela. Desci da moto e sentei numa laje. - Que foi?
Babi: To grávida!
Hugo: Parabéns! Me tirou do baile pra isso? - ele me encarou
Babi: E você é o pai! - engoli aquilo seco
Hugo: Como que é?
Babi: Você que me engravidou.
Hugo: Não é possível Bárbara, não posso ter mais filho.
Babi: Ta achando que quero dar o golpe em você?
Hugo: Mano, eu sei da minha vida.
Babi: Hugo, eu só transei contigo nesses últimos tempos.
Hugo: Não é possível, não é possível caralhooooo!!! - ele disse bravo e deu um murro na caixa de luz - Eu não posso ter um filho agora!
Babi: Sevira, não vou criar esse filho sozinho, nem fodendo!
Hugo: Toma abortivo!
Babi: Para de ser sujo! - eu já chorava horrores.
Hugo: Bárbara, to com a Júlia! - olhei espantada e chorei mais. - Isso fode com tudo.
Babi: Vamos fazer um acordo então.
Hugo: Entro com o dinheiro, vou assumir e registrar, mas contigo não fico.
Babi: Quero que de atenção pra essa criança Hugo.
Hugo: Depois te procuro, me deixa pensar. O menor ali te leva.
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Daqui pra frente vai ser tudo diferente {M}
Teen FictionEra uma vez... Era uma vez porra nenhuma! Vivemos uma realidade que nenhuma mãe quer ver, ainda mais mãe de uma patricinha, ainda mais a da minha patricinha, ver a filha apaixonada por um traficante. Quem disse que malandro não se apaixona de primei...