Carla: Filho de uma putaaaa!! Isso que você é Arthur! - olhei com ódio pra ela e sai andando. Corri e subi pro alto, por onde ia vendo soldado dele ia matando. A favela estava tomada de bandido, de traficante, eu não tinha visto mais o JP, caralho! Respirei fundo e fiquei olhando um pouco, uma bomba estourou perto de casa, desci voado. Peguei meu rádio.
Arthur: Na contenção alguém aqui comigo. - cheguei na frente de casa e estavam tentando arrombar a casa, atirei descontroladamente. O JP apareceu.
JP: Chegou sua hora traficante.
Arthur: Quer vingança, é comigo, deixa minha família em paz! - apontei a arma pra ele.
JP: Cadê minha mulher porra? - ele disse nervoso.
Arthur: Então a vagabunda ta mesmo contigo?
JP: Cala sua boca porra, não to falando da sua mulher. - ele atirou em minha direção, só que desviei.
Arthur: É pra atirar caralho? Nós atira porra!!! - dei um tiro no pé dele.
JP: Pau no cú, isso que tu é! - dei outro tiro só que ele saiu correndo. Fui atrás dele, na troca de tiro. A favela ja estava limpa, sem nenhum soldado dele. Acertei um tiro no JP, não sei bem onde pegou, mas saíram arrastando ele. Fui pra boca, e a vadiazinha não estava lá.
Arthur: Cadê a piranha, caralho?
Felipinho: O JP chegou atirando em tudo aqui. - olhei e a boca tava toda furada de bala.
Arthur: Chama o Kelvin engenheiro da dois. Chama o Gordo pra mim agora! - entrei pro barraco e boca e me sentei. Fiquei olhando e pensando. Fiz algumas escalas, tirei xerox e ia distribuir pro meus soldados. Fiz algumas ligações. Até chegar mensagem de um número desconhecido
| whats on |
+5511: Esqueceu mesmo em meu gatinho...
Arthur: Pois é, lamentável, ainda mais com anônimo.
+5511: apagou meu número já?
Arthur: Fala quem é porra, não tenho bola de cristal!
+5511: Vai com calma gatinho, só queria te ver hoje...
Arthur: Vai pra puta que pariu então!
+5511: Calma Arthur... É a Bruna!
Arthur: Na moral Bruna, você é uma maldita dos infernos, fez minha vida de mal à pior, quase destruiu meu casamento, minha família. Você é uma piranha, mercenária, falsa, mal amada, aproveitadora, iludida, destruidora, sem valor! Isso sim que você é!!! Me esquece, se não subo você!
| whats of |
Bloqueie ela, apaguei as mensagem e o Gordo entrou.
Arthur: Então, fiz uma escala aqui de quem vai ficar na função! Faz o favor de distribuir para os soldados, ta tudo certinho, onde vão ficar, função e folgas. Você e o Henrique irão ficar junto à mim.
Gordo: demorou, já vou destribuir!
Arthur: Não deixa nenhuma dessas folhas por ai não! Aí vou em casa, o Kelvin engenheiro vai vim aqui, você desenrola com ele pra melhoria da biqueira!
Gordo: É isso meu chefe! - fizemos um toque. Peguei minhas coisas e sai andando. Fui até mesmo pra casa.
Arthur: Tudo sobre controle?
Alex: Tudo. Só queimaram um carro do senhor, chefe.
Juninho: O Civic.
Arthur: Amanhã chega um do ano! - cumprimentei eles. -
Juninho: Patrão! - rimos e eu entrei
Arthur: Cheguei! - ninguém respondeu. Tirei minha camiseta e subi, destravei a porta e abri a mesma. Olhei a Karina e a Gabi estavam dormindo. Sorri, dei um beijo nas duas. Fui pro banheiro, tirei aquela roupa e tomei meu banho.
Gabriella narrando.
Acordei cedinho, tomei meu banho. O Arthur ainda dormia. Botei minha roupa da academia, peguei minha bolsa, minhas coisas e desci. Tomei meu café, coloquei água na minha garrafinha e mandei mensagem pra Thay, que malhava junto comigo.
| whats on |
Gabriella: Amiga, vamos?
Thay: Me pega aqui Bibi, meu carro quebrou.
Gabriella: Vai indo pra entrada, já vou aí!
Thay: Ta, já já desço.
| whats of |
Arrumei minha bolsa. Senti alguém na cozinha, olhei era o Arthur.
Arthur: Vai onde toda apertadinha?
Gabriella: Malhar meu amor. Bom dia pra você também.
Arthur: Bota um biquíni, ta muito coberto isso aí.
Gabriella: Amanhã, hoje não. - debochei.
Arthur: Onde que fica essa parada ai?
Gabriella: No Grajaú!
Arthur: precisa sair da favela?
Gabriella: Colocauma academia aqui. - bufei. - Tchau!
Arthur: Volta aqui, não terminei. - sai batendo a porta, entrei no carro dele e fui.
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Daqui pra frente vai ser tudo diferente {M}
Teen FictionEra uma vez... Era uma vez porra nenhuma! Vivemos uma realidade que nenhuma mãe quer ver, ainda mais mãe de uma patricinha, ainda mais a da minha patricinha, ver a filha apaixonada por um traficante. Quem disse que malandro não se apaixona de primei...