Voltei correndo pro trabalho, deixei o Arthur lá em casa mesmo. Passei e comprei umas coisinhas pra mim e pra Pietra. Entrei na sala
Pietra: Querida, ta atrasada. – sorri e joguei a sacola na mesa ela.
Gabriella: Xiu, cala a boquinha. – rimos
Pietra: Onde você estava? – mesmo a Pietra sendo minha funcionária, ela era uma amigona de 17 anos.
Gabriella: Menina, acredita que o louco estava ai me esperando?
Pietra: Alisson?
Gabriella: Coisa melhor. – disse toda eufórica – Não que ele seja ruim. – rimos – O Arthur, minha querida! – respirei aliviada.
Pietra: MEEEEEEEENTIRA!! – ela gritou
Gabriella: Juro por Deus, mas fala baixo né Pietra! – repreendi ela.
Pietra: Claro, por isso tá feliz! Ah e porque também mudou de roupa.
Gabriella: Eu amo aquele canalha, sério!
Pietra: Eu sei disso, você quase chora falando dele.
Gabriella: Ai meu Deus. – rimos – Ele me pediu pra ficar com ele novamente
Pietra: Bi, sabe que penso assim, se vocês se gostam não tem porque ficarem longe um do outro, isso que elas querem. – ela tinha razão, eu deixando o Arthur o caminho ficava livre.
Gabriella: Complicado! – encerrei o assunto e voltei a trabalhar
Quando deu, mais ou menos umas 18h00 fui pra faculdade, a aula começava as 19h00. Mas eu sempre comia algo. A Pietra ia embora as 16h30. Cheguei na faculdade e fui pra praça de alimentação, pedi um lanche e um suco natural, comi. Comprei uns doces, um suco de latinha e fui pra sala. Entrei e sentei, logo a Elisa entrou. A aula passou normalmente, fui pra casa, estacionei o carro, subi. Quando acendi a luz...
Meu quarto estava tomado de flores, de presentes e mimos. Sorri boba, peguei uma flor e cherei. Acendi todas as luzes e tinha uns balões dourados. Nem preciso falar que chorei ja. Abri uma caixinha vermelha, e tinha duas alianças. Senti alguém me abraçar por trás. Olhei era o Arthur. Sorri e ele encostou a cabeça dele no meu ombro.
Arthur: Espero que tenho gostado.
Gabriella: Karina ta atrás disso ne? - ri e ele concordou.
Arthur: Gostou?
Gabriella: Amei. - me virei de frente pra ele, colocando meus braços em volta ao pescoço dele. Ele me deu um beijo calmo. Se soltamos, ele ajoelhou na minha frente, pegou minha mão.
Arthur: Sei que nunca fui o mais perfeito, nunca dei o que você sonhou, é mas agora eu posso ver. Que eu não saberia acordar todo dia, olhar do meu lado e não te sentir. Não me aceitaria olha mais no espelho. Sabendo que um dia te deixei partir, eu não imagino como seja o mundo, sem você por perto eu não posso seguir, me desculpa por tudo que fiz, se te fiz infeliz e nunca admiti. Te amo! - ele cantou, eu tava chorando horrores, chorando muito. Ajudei ele a se levantar e abracei ele com tudo. - Gabi! - ele segurou meu rosto fazendo que eu olhasse pra ele. - Sei que errei e errei muito, não foi pouco. Desfiz de voce que sempre esteve comigo, que sempre me ajudou, mas esses tempos me ajudou. Volta pra mim? - por mais que eu esteja cheateada com ele, eu o amava e amava muito. Sorri de lado, e limpei meu rosto..
Gabriella: Se eu pudesse te apagar da minha mente, apagaria agora, mas toda vez que me lembro de voce, meu coração sempre chora e é a mesma história. - eu cantei triste. Ele me olhou triste, bem triste.
Arthur: Gabriella... - ele disse sem esperança, olhei pra baixo. Me sentei no sofá que tinha no meu quarto e ele ficou me olhando..
Gabriella: Por mais que eu te ame, doi em lembrar de tudo.. Vê que voce tinha outra, outras, isso eu não vou esquecer com uma surpresa dessa e nem com uma tarde de sexo. Foram anos e anos de danos, anos sendo enganada, anos amando e sem receber a metade desse amor.
Arthur: Não fala assim Gabriella, eu te amo.
Gabriella: Possa ser que me amou um dia, mas hoje em dia? Acho que não!
Arthur: Você acha, mas meu coração prova ao contrário.
Gabriella: Você não vai me conquistar com palavrinha bonitas, presentinhos, aliança. - mostrei a caixinha das alianças pra ele. - Arthur, enquanto você tiver mais dez mulheres por ai, eu não quero você. Quero alguém inteiro e não pela metade, preciso ser amada e não amar por dois! - ele tava chorando e eu também. - Preciso de voce por inteiro. Não se preocupa Arthur, você foi meu primeiro em TUDO em tudo mesmo, não vou esquecer você tão fácil assim não. Você sempre será meu primeiro amor, aquele que não me valorizou. Aquele que eu me doei, me dediquei, aquele que fiz de tudo, o possível e o impossível, o amor que muitas vezes me tirou o sono de madrugada a fora, o amor que me tirou a paz, o amor que me doeu, doeu tanto de sofrimento e tanto de tanto de amor. O amor que me ensinou a viver, sim, você me ensinou a viver, a sair da alienação. O amor que me ensinou a ser madura, a ver o mundo, o amor foi tanto que me sufocou, mas se tem uma coisa que eu aprendi também, foi a me amar, a ser madura. Eu te dissia, que uma hora eu iria cansar das suas mancadas, você não colocou fe, tava achando que iria me enganar pra sempre, mas errou. - limpei meu rosto. - Mas chega de sofrer por esse amor falso!
Arthur: Não faz isso comigo Gabriella, por favor. - ele ja chorava muito, ele agarrou minha mãos.
Gabriella: Não posso mais parar por você, viver pra você, quero viver pra mim, pra minha vida e pra minha filha, a pessoa que eu amo e que me ama, o resto é resto. Enquanto ao sentimento por você, um dia coração bate e para de apanhar. - me levantei.
Tirei meu salto e coloquei uma havaianas. Prendi meu cabelo num coque, fui pro banheiro, lavei meu rosto, tirei aquela maquiagem e coloquei meu pijama, voltei pro quarto, as velas ja estavam apagadas, me deitei na cama e chorei horrores, acabei dormindo. Acordei no outro dia parecia que eu tinha tomado um porre, de tanta dor de cabeça e frio. Abri a janela estava um solzinho, tempo normal, nem muito calor e nem muito frio, mas eu estava com frio. Fui pro banheiro, me despi e tomei um banho quente. Fiquei um tempinho la e sai. Me sequei e fui pro quarto. Coloquei uma peça íntima, uma calça flare e uma blusa vinho, uma make leve, arrumei meu cabelo, passei perfume, desodorante. Coloquei meu relógio, peguei minhas coisas e sai de casa.
Eu só podia está doente, passei numa farmácia comprei uns remédio e fui pra empresa. Estava mal demais. Fui pra minha sala, a Pietra ainda não estava. Me sentei, pedi água quente e um chocolate quente. Liguei meu computador, hoje teria duas meninas pra mim entrevistar. Respirei fundo e comecei meu trabalho. A Pietra me ligou.
| início de ligação |
XxX: Bibi?
Gabriella: Oi princesa.
Pietra: Vou chegar atrasada hoje, ta!?
Gabriella: Sério? Nem percebi..
Pietra: É sério dona Gabriella!
Gabriella: Me faz um favor? Trás pão de queijo?
Pietra: Só porque recebi hoje!
Gabriella: Se acha ne feia. - rimos - Beijos!
Pietra: Beijo!
| fim de ligação |
Coloquei o telefone na base, tomei um chá pra gripe, um remédio pra dor no corpo e voltei a trabalhar. O Arthur não tinha me mandado mensagem, nem ligado. Entao mandei mensagem pra Karina.
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Daqui pra frente vai ser tudo diferente {M}
Teen FictionEra uma vez... Era uma vez porra nenhuma! Vivemos uma realidade que nenhuma mãe quer ver, ainda mais mãe de uma patricinha, ainda mais a da minha patricinha, ver a filha apaixonada por um traficante. Quem disse que malandro não se apaixona de primei...