Era uma vez... Era uma vez porra nenhuma!
Vivemos uma realidade que nenhuma mãe quer ver, ainda mais mãe de uma patricinha, ainda mais a da minha patricinha, ver a filha apaixonada por um traficante. Quem disse que malandro não se apaixona de primei...
Terminei de dar mama pra Lorena e fui tomar meu banho, normalmente. Sai, coloquei uma shortinho jeans e uma blusinha. Passei desodorante. Deixei meu cabelo secar naturalmente. Coloquei a Lorena no berço e desci. Fui fazer comida, fiz arroz de forno e frango assado com batata. Lavei a louça e limpei a cozinha rapidinho. Quando terminei de limpar o Hugo chegou.
Hugo: Hum, cheiro de comida boa. - me abraçou por trás.
Babi: Tudo bem mo?
Hugo: Uhum e você? E a Lorena? - cheirou meu pescoço
Babi: Ta dormindo, amor. - me soltei dele e olhei o arroz. Tirei o mesmo do forno, deixando o frango.
Hugo: Vou tomar um banho e já desço. - ele me de um beijo no rosto e subiu. Terminei e limpar lá e ouvi o choro da Lorena. Subi rápido e peguei ela do berço.
Babi: Oh mamãe, que dó. - dei um beijo nela e dei a chupeta. Peguei a toalhinha dela e desci. Coloquei ela no carrinho e levei pra cozinha. Tirei o frango do forno, e coloquei na mesa, arrumei a mesma. Fiquei esperando o Hugo conversando com a Lorena. Não é por nada não, mas minha filha é linda demais! Perfeita, esperta. O Hugo desceu. - Que fome! Coloca pra mim aí Babi. - ele pegou a Lorena no colo. - Oi bebê do papai! - sorri, e coloquei a comida dele e depois a minha. - Estava com saudade princesa linda. - dei um cheiro nela e coloquei refrigerante.
Babi: Coloca ela ai pra comer, Hugo.
Hugo: Já vai mor. - sentei e comecei a comer. - Ih ala Lorena, sua mãe é esfomeada, nem me esperou! - colocou ela no carrinho. A mesma observava tudo, tudo mesmo. - Obrigado, morena! - me deu um selinho. Comemos conversando sobre a boca, a Lorena e minha escola. Assim quando a Lorena fizesse dois meses a mãe dele iria ficar com ela, enquanto eu estudava. Ele me ajudou a lavar a louça. Subimos, troquei a Lorena e dei de mamar pra ela, dormiu mamando. Depois foi hora de curtir meu amor.
Publicação Barbará: Se o amor bateu em nossa porta que sorte a nossa. ❤
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Gabriella narrando.
Acordei numa vontade de comer bolo de festa com recheio de creme de abacaxi.
Gabriella: Deixa dinheiro amor.
Arthur: Vai sair? - me olhou amarrando o tênis.
Gabriella: Vou ao mercado. - coloquei um vestidinho jeans aberto na lateral.
Arthur: Tá! - me deu duas notas de cem. - To indo. Ah e antes que me esqueça, coloca um short embaixo desse coisa que você chama de vestido.
Gabriella: Arthur Lemos, acordou mal humorado. - ele me encarou
Arthur: Cuida do meu filho! - me deu um selinho demorado e saiu. Arrumei a cama, terminei de me arrumar, peguei meu celular e o dinheiro e sai. Cheguei no mercado, peguei as coisas pra fazer o bolo e mais algumas besteiras. Coisas pesadinhas até. Fui carregando normalmente, por mais que eu não estivesse com barrigão, já me cansava, não tinha mais 20 anos, mesmo eu sendo bem ativa. Subi aquelas ruas da favela quase morrendo. Cheguei em casa quase correndo. Coloquei as sacolas no chão e senti minha perna molhada e escorrendo algo. Olhei e passei a mão, era sangue.
