Cap. 100

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Gabriella: Pensei que não viria, Karolyn.

Karolyn: Só acho que o encontro poderia ser num lugar público, porque aqui? - disse assustada.

Gabriella: Lugar público não tem privacidade! - disse fria.

Karolyn: Poderia até mesmo ser na minha casa.

Gabriella: Não entro em casa de amante do MEU marido!

Karolyn: Já disse que ele não é amante meu, entreguei umas drogas pra ele.

Gabriella: Sabe, sou bem egoísta e perto das minhas coisas ninguém chega e ninguém pega! Só eu tenho acesso à elas. Entendeu?

Karolyn: Onde você quer parar com isso?

Gabriella: Não caiu nesse seu papo que entrou com droga pra ele. Arthur é forte, não precisa de mula pra entrar com droga. Ah, e outra sei do teu histórico, visita íntima.

Karolyn: Não transei com seu marido.

Gabriella: E nem vai, te garanto que aquela foi o último contato com ele.

Karolyn: Gabriella é o meu trabalho.

Gabriella: Independente, pra ele você não presta nenhum serviço. - ela foi andando pra perto de mim. - Não paga de santinha não, eu sei que entrou como visita íntima pra ele, sei que transaram, mas, com ele não vou fazer nada. Mas estou cansada de vagabundas sempre querendo acabar com meu casamento, mas decidi, eu que vou acabar com essas vagabundas, tipo você, acabar uma por uma! - tirei minha arma davcintura e apontei pra mesma - Aquele foi seu último contato com ele. - engatilhei

Karolyn: Para com isso Gabriella, as coisas não se resolvem desse jeito. Somos mulheres já.

Gabriella: Comigo vai ser assim, acabar uma por uma! - mirei nela.

Karolyn: Não precisa disso, eu não entro mais lá como visita íntima pra ele.

Gabriella: Admitiu vagabunda? Mentira sempre tem perna curta, lembre-se! Tarde demais. Já era tempo de ser a corna. Bye, bye!

Karolyn: Não faça isso! - implorou e eu dei três tiros certeiros nela, a mesma caiu dura no chão, de olhos abertos, saí andando. Limpei minha arma, coloquei ela em baixo do banco e sai dali. Cheguei numa cidade, deixei meu carro no lava rápido e fui pra um hotel. Tomei um banho, botei uma roupa nova, me maquiei. Deixei aquela roupa la, menos minha bota. Peguei minhas coisas e desci pra almoçar. Quando o carro estava limpinho voltei pra favela. Por incrível que pareça minha consciência estava limpa!Cheguei em casa a Karina estava lá.

Karina: A margarida apareceu? Porra.

Gabriella: Mereço sair disso aqui. Como você ta meu amor?

Karina: Bem melhor mãe, e a senhora? Meus irmãos?

Gabriella: Ótimos! - sorri

Karina: Hoje tem baladinha, vamos? - disse animada.

Gabriella: Claro, meu amor. A mãe só vai descansar um pouco ok? - ela concordou - Vai na Babi, aposto que ela ta com saudade. - sorrimos juntas.

Karina: Vou fazer isso mesmo.

Gabriella: Tá meu amor. - sorri. Peguei minha bolsa e subi. Botei minha arma na última gaveta da Ilha que tinha em meu closet. Coloquei um pijama, fechei o quarto e deitei. Peguei meu celular e fiquei mexendo no mesmo, não demorou muito e apaguei. Acordei com meu celular tocando. Atendi, e a ligação caiu. Botei pra carregar e fui tomar banho. Tomei aquele banho descente, depilação e tudo mais. Sai do box, sequei meu cabelo com o secador e passei chapinha so por cima mesmo. Cabelo bom é outros quinhetos. Fui pro meu quarto botei uma peça íntimos bem pequena branquinha. Passei meus cremes, e um anti estrias na barriga. Fiquei procurando uma roupa. Passei desodorante, enquanto pensava na roupa, me maqueei. Me vesti, coloquei um salto, passei perfume e desodorante, fui pro banheiro, escovei os dentes. Passei batom e estava pronta. Tirei uma foto e postei no facebook.

Publicação Gabriella: difícil ter né? Mas pra ter tá difícil amor...

Comentário Laura: Tá demais!

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Comentário Laura: Tá demais!

Comentário Izabel: Isso mesmo meu amor, aproveita!

Comentário Guerreiro: Com todo respeito, essa minha sogra!

Arthur narrando.

Depois que fui preso tudo dá errado. Parece que cai no esquecimento, minha mãe veio aqui só uma vez, e disse que não viria mais. A Gabriella veio dois finais de semana, no primeiro mesmo vi que aqui não é lugar pra minha patricinha, decidi que ela viria mais. Sabia que ela não viria sempre também, ela sabe que aqui não é ambiente pra ela. Já conhecia a Karolyn, ela foi minha primeira "namorada" eu estava na seca e sabia que ela viria de visita íntima, além do mais, precisava fazer dinheiro aqui dentro e ela concordou em trazer droga pra mim! Ela viria no sábado, justamente no sábado que a Gabriella apareceu, disse pra mim esquecer ela. Fiquei sem reação alguma!

Pra não perde o sábado, fodi com a Karolyn, ja que mais uma vez ramelei com a Gabriella.

Quarta- feira.

Chegou um aviso louco aqui dentro. Telefone tocou e era pra mim, da rua, um parceiro meu. Já era tarde, mas aqui mal se dorme, lugar sujo, dormir com mais 30 macho não é fácil.

Caveira: Ai Lemos, telefone pra tu!

Arthur: Quem chega?

Caveira: Homem! -

| início de ligação |

Arthur: Quem é?

X: Ai parceiro é o Leandrinho.

Arthur: Que pega parceiro? Suave?

Leandrinho: Aí parça, falaram que encontraram aquela sua ex la morta.

Arthur: Que ex?

Leandrinho: Karolyn, alguma coisa assim.

Arthur: Onde e como? - meu sangue subiu. - Fala logo porra, não posso da moleza na cadeia.

Leandrinho: No interior, três tiros.

Arthur: E quem foi?

Leandrinho: Uma mulher, não sabe ao certo.

Arthur: Eita porra. Qualquer coisa da um salve.

Leandrinho: Fé!

Arthur: Agradece!

| fim de ligação |

Não estava acreditando no que o Leandrinho falou, não é possível, logo uma mulher. Mas também, a Karolyn, tinha vários rolos com tráfico e homem casado, não da tem pra saber ao certo o motivo. Que coisa doida, agora que to sozinho mesmo. Minha mãe não vem mais, Gabriella me abandonou e mataram a Karolyn.

Depois dessas ideias aí que não consegui dormir mesmo. Fui pro banheiro e fumei um baseado, cheirei e fui tentar dormir. Já deve ser 3h00 da manhã.

Daqui pra frente vai ser tudo diferente {M}Onde histórias criam vida. Descubra agora