Começou a encher de pessoas. Eu já estava leve, joguei balinha no meu copo, balancei e tomei. O Arthur subiu e me abraçou por trás.
Arthur: Falou que não viria. - deu um beijo no meu pescoço e me virou, me encostou na grade.
Gabriella: Estraguei algo?
Arthur: Não! - disse seco. - Me viu ali em baixo e nem falou comigo.
Gabriella: Você estava acompanhado. - sorri e sai dali, dei um gole na minha bebida. A Julia estava dançando junto com o Hugo. Sorri e voltei a dançar com a Tha, a mesma estava baforando, peguei da mão dela e dei três puxadas e devolvi pra ela. O Arthur passou no meu ouvido.
Arthur: Ta fodida! - ele puxou meu cabelo e saiu, ri alto. Voltei a dançar, eu rebolava, ia até o chão, estava bêbada já. Quando deu mais ou menos umas 2h30 entrou um mc la, eu estava incapaz de reconhecer.
Gabriella: Cadê o Henrique?
Thays: Está cuidando da filha. - ri
Gabriella: Você não presta.- sentei no ferro do camarote. Olhei pra baixo e vi a vadia se amostrando pro Arthur, não pensei duas vezes. Peguei um copo de bebida, bem gelada e virei nela la de cima, vi ela pulando.
Thays: Tá doida amiga. - ela gargalhou.
Gabriella: TA MOLHADINHA AGORA! - ri e vi ela se sacudindo e procurando, mas não dava muito pra me ver. Arthur me olhou e fez sinal de arma atirando pra mim, ri e mandei beijo com a mão pra ele. Fiz outro copo de 700ml pra mim e voltei a beber. Já era 5h00. - Amiga vamos!
Thays: Vamos, to morta. - bebi minha bebida toda, joguei o copo fora e descemos, ajudei ela à descer. Não achei a Júlia, fomos pra onde estava meu carro. Liberei o Digo, entramos no carro e fui pra casa dela. Ela desceu e eu fui pra casa do Arthur.
Acordei com uma vontade imensa de vomitar, bebida dos infernos. Levantei correndo e fui pro banheiro, vomitei tudo, tudo. Vi o Arthur entrando no banheiro e me ajudando. Vomitei tanto que senti um buraco no meu estômago. Dei descarga, escovei os dentes e voltei pro quarto.
Arthur: Que foi?
Gabriella: Sei la, um enjoo. - prendi meu cabelo num coque e abracei ele, dei um selinho no mesmo. - Meu amor, nem acredito que to aqui de novo.
Arthur: Nem eu! - ele me pegou no colo e começamos a beijar. - Bom dia minha loira!
Gabriella: Bom dia meu amor.Arthur: Bora tomar café.
Gabriella: Vamos que deu fome.
Arthur: Estranho esse enjoo! - não falei mais nada e descemos. Arrumamos a mesa do café e tomamos nosso café.
Gabriella: Cadê a Karina?
Arthur: Ta quase morando na casa do Guilherme.
Gabriella: Ata! - fiz cara de cu - Vou levar ela pra casa rapidinho.
Arthur: Deixar ela longe daqui mesmo, antes que ela me apareça grávida.
Gabriella: Eu que não vou criar neto. - rimos. Meu celular começou a tocar, olhei e era o Alisson, gelei na hora. Peguei o celular rápido.
Arthur: Que foi, Gabriella? - ele me olhou bravo
Gabriella: Nada. - desliguei rapidinho
Arthur: Quem é o macho que ta te ligando, porra?
Gabriella: Ninguém, não é macho não!
Arthur: Da essa merda agora! - ele tentou pegar o celular, ele era mais forte que eu, ou seja, pegou. - Ta mentindo pra mim porque?
Gabriella: Para de ciumes sem noção.
Arthur: Ta bom, sem noção... - ele estava olhando o celular.
Gabriella: Arthur, você me disse que mudou, então para de ficar mexendo no meu celular. - peguei da não dele.
Arthur: Depois não me chama de louco.
Gabriella: Fica aí, seu louco. - subi pro quarto, coloquei uma roupa normal que tinha aqui, peguei minhas coisas e sai.Entrei no carro e fui pegar a Karina, nem sai do carro, só buzinei mesmo e ela saiu. - Vamos embora!
Karina: Mãe...
Gabriella: Karina, sem enrolar muito, to sem saco! - ela bufou e entrou pra pegar as coisas dela. Parou uma moto do lado quando olhei era o Arthur. - Qual foi?
Arthur: Para de showzinho Gabriella, pode ir voltando pra casa!
Gabriella: Não sou obrigada.- a Karina entrou no carro.
Karina: Pronto! - disse seca - Oi paizinho.
Arthur: Oi meu amor.Gabriella: To indo. Beijo! - dei um selinho nele e fui pra casa. - Tem casa mais não é?
Karina: Nem você para em casa.
Gabriella: Você tem dezesseis anos só e eu vinte e nove, uma diferença grande, não acha?
Karina: Estava no meu namorado.
Gabriella: Karina, já deu essa história de dormir sempre no Guilherme, mata aula pra ficar lá. Aposto que a Luanny não gosta muito disso.
Karina: Ela nunca reclamou
Gabriella: Claro que ela não vai reclamar. Mas fique sabendo mocinha que essa é a sua última vez que dormiu la, acabou ousadia e liberdade demais. Daqui a pouco me aparece grávida, aí seu pai me mata.
Karina: Você é exagerada mãe.
Gabriella: Também achava isso da minha mãe, quando você for mãe vai saber.
Karina: Que papo chato mãe, senhooooor! - ela bufou.
Gabriella: Me respeita, sou sua mãe!
Karina: Faltei com respeito? Não né, então menos.
Gabriella: Aprende a falar com as pessoas, sua estúpida! Ta de castigo, vê o Guilherme, só aos finais de semana agora! E fique sabendo que a partir de amanhã, um segurança do seu pai vai te levar e buscar na escola! - ela me encarou e revirou os olhos.
Karina: Me manda embora também, inferno. - não demorou muito e chegamos em casa, ela subiu pro quarto dela.
Gabriella: Sem trancar a porta, e celular vai ser confiscado às 22h00.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Daqui pra frente vai ser tudo diferente {M}
Teen FictionEra uma vez... Era uma vez porra nenhuma! Vivemos uma realidade que nenhuma mãe quer ver, ainda mais mãe de uma patricinha, ainda mais a da minha patricinha, ver a filha apaixonada por um traficante. Quem disse que malandro não se apaixona de primei...