Cap. 128

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Arthur narrando.

Quanto mais força a Gabriella fazia, mais de dor ela reclamava, sua aparência era de cansada. Já estávamos naquela sala a mais ou menos uns 40min e nada.

Gabriella: Não consigo, amor! - algumas lágrimas desciam pelo seu rosto.

Arthur: Claro que consegue! - apertei a mão dela. 

Médica: Coloca força, mãezinha. - uma enfermeira estava fazendo massagem na barriga da Gabriella. A respiração dela começou a ficar acelerada.

Medica: Ela tá perdendo muito sangue.

Arthur: O que tá acontecendo? - eu estava nervoso, a Gabriella já não apertava minha mão com a mesma força.

Médica: Mesmo sendo a segunda gestação, parece que é a primeira, a mãe é muito pequena, não comporta os gêmeos!

Arthur: Faz alguma coisa, pelo amor de Deus não deixa minha mulher morrer! - eu estava alterado já. De repente os aparelhos pararam, a Gabriella soltou minha mão, e uma lágrima desceu dos olhos dela. 

Médica: Oxigênio! - ela pediu - Rápido.

Arthur: O que aconteceu? - comecei a chorar. - Gabriella, acorda loira, não me deixa por favor!

Médica: Enfermeiro, por favor tira o pai!

Arthur: Não vou sair daqui porra nenhuma, minha mulher tá morrendo, faz alguma coisa!!! - eu falei totalmente alterado - Que médica você é? SALVA ELA AGORA, TO MANDANDO!

Médica: Senhor, se retira! - um enfermeiro me puxou pra fora da sala. Encontrei minha mãe, abracei a mesma chorando.

Izabel: O que foi, filho?

Arthur: A Gabriella não pode morrer mãe, não pode! Eu não vou me perdoar nunca, NUNCA se ela morrer!!!!

Izabel: O que aconteceu Arthur? - ela tava nervosa.

Arthur: A Gabriella ta tendo uma hemorragia, os aparelhos pararam, eu não sei de nada mãe! - me senti fraco, chorei como nunca tinha chorado antes - Eu não posso perder minha mulher mae, não posso!

Izabel: Arthur! - ela gritou - Não vai acontecer nada com ela! Bebe essa água e se acalma! - o sol já estava raiando, nenhuma notícia da Gabriella e nem dos bebês. Meu desespero so aumentava cada vez mais.

X: Acompanhante Arthur Lemos? - me levantei rapidamente.

Arthur: Eu mesmo. - ele esticou a mão, apertei a mesma.

X: Pode me acompanhar? - não respondi e segui ele junto com minha mãe. Ele nos levou até o berçário. - Apresento à vocês, Heloa e Henrí. - disse lendo na ficha. - Os gêmeos mais famosos da maternidade. - sorri . As lágrimas ja escorriam pelo meu rosto, eu tava feliz demais! Quando vi meus filhos, esqueci de todos os problemas, esqueci de quem era eu, esqueci que era aquele bandido, aquele traficante, aquele matador, aquela monstro. Senti uma energia contagiante, chorei rios.

Arthur: Ta vendo mãe, meus filhos!!!

Izabel: Os mais lindos. - ela apertou minha mão forte - Que Deus te de muita sabedoria.

Arthur: Eu vou ser melhor pelos dois, pelos três, meu amor maior! - sorri.

Médica: Bom dia papai babao. - era a médica que estava na sala de parto

Arthur: Cadê minha mulher?

Médica: Irei levá-lo até ela.

Arthur: Tá.

Izabel: Pode ir meu amor, vou entregar a bolsa dos gêmeos, para troca-los. - dei um beijo na cabeça dela e fui.

Médica: Pode entrar! - entrei o mais rápido. A Gabriella estava deitada numa cama, até que não era tão ruim assim.

Arthur: Oi amor. - passei a mão no rosto dela, a mesma abriu os olhos. A expressão dela era de exaustão, olheiras estavam visíveis demais. Ela sorriu fraca. - Tive tanto medo de te perder.

Gabriella: Vivo por vocês, não deixaria vocês sozinhos.

Arthur: Vou cuidar de você amor, eu juro, prometo! - dei um beijo delicado na boca dela. Fiquei com nossas testas coladas. Nossos filhos são lindos demais.

Gabriella: Não tenho dúvidas, você é o melhor pra mim e pra eles, meu príncipe lindo.

Arthur: Casa comigo?

Gabriella: To casada com vocês de outras vidas. Nosso amor veio de outra vida, e eu vou te amar nas próximas que virão! Pra sempre...

Arthur: ... Eu e você! - fomos interrompidos com o choro mais gostoso.

Enfermeira: Alguém tá com fome, dois alguém! - sorrimos

Gabriella: E uma mãe cheia de leite e amor pra dá aos meus pequenos! Me de eles, por favor! - ela sorriu. Cada um em um peito, a cena mais linda do mundo!!! Não aguentava com aquela cena toda, e mais uma vez estava eu ali chorando.

Henri

Heloa

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Heloa

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