Cap. 117

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Ágata narrando.

Tava com um cólica do capeta. Não aguentei assistir a aula toda e fui pro pontinho perto da favela. Cheguei la tava um muvulca que só. Fiquei observando enquanto fazia minha ficha.

Ágata: O que aconteceu ali?

xxx: Agressão doméstica.

Ágata: Meu Deus! - olhei assustada. Não dava pra ver bem quem era.

xxx: A senhora vai ser chamada na triagem. - concordei e peguei minhas coisas. Eu tava com tanta cólica que estava avoada. Peguei meu celular e tinha mensagem do Leandrinho.

| whats on |

Leandrinho: Posso ficar na sua casa? 

Ágata: Claro que sim, ta tudo bem?

Leandrinho: Ta sim!

Ágata: Tá bom, vai indo. Chego daqui a pouco, tou no postinho aqui perto da favela. 

Leandrinho: O que aconteceu? 😰

Ágata: Nada demais, cólica 😢

Leandrinho: Ah sim, melhoras! 

| whats of |

Dei uma olhada no face e me chamaram. Passei na triagem, medir a temperatura, pressão, peso e fiquei esperando. Vi a mesma maca de la de fora passando, deu pra ver que era a Alice, a mulher do Leandro, estava muito machucada e coberta por sangue, com vários hematomas. Gelei na hora. Mas me chamaram.

Médico: Já vi você por aqui, não é
mesmo?

Ágata: Pelo mesmo motivo, cólica.

Médico: Vou pedir uma ultrassom pra você, as vezes pode ser outra coisa, além do seu ciclo menstrual.

Ágata: Tudo bem.

Médico: Vou encaminhar você pra observação, vai ficar tomando buscopam.

Ágata: Virou meu melhor amigo. - sorri. Estava na sala de observação.

X1: Tão novinha e passando por isso.

X2: Deus me livre, se fosse minha filha não sei o que faria com o covarde que fez isso.

X1: Acha que é fácil ser mulher de bandido.

Ágata: Licença. - elas me olharam - O que aconteceu com aquela moça?

X1: Apanhou do marido, segundo boatos.

Ágata: Foi grave?

Enfermeira: Parece que quebrou uma costela, nariz e fora os hematomas.

Ágata: Meu Deus! - eu realmente estão chocada. Fiquei na minha tomando romando medicação. Como o Leandrinho foi capaz de fazer isso? Comigo ele é tão tranquilo, calmo, fofo e carinhoso. Minha cabeça ficou a milhão. Fui liberada, marquei a ultrassom e fui o mais rápido pra casa. Abri o portão que era todo fechado e o Leandrinho estava fumando cigarro na varanda da sala, o encarei.

Ágata: Como você foi capaz? Ela é sua mulher, mãe do seu filho! - coloquei minhas coisas a cadeira que tinha ali. - Você é louco??? - disse me alterando.

Leandrinho: Do que você está falando?

Ágata: Por favor, para de ser sonso! To falando da surra que você deu na sua mulher, na Alice. Estava no hospital e ela chegou la toda machucada, toda roxa, sangrando! Você sabia que ela quebrou uma costela e o nariz? Você poderia ter matado ela! - ele mudou completamente a fisionomia, estava preocupado agora.

Leandrinho: Eu perdi a cabeça, ela fica falando várias coisas sem noção, fica me cobrando as coisas!

Ágata: Leandro, eu amo você, até demais, oito meses contigo. Mas se você fosse mais presente em casa ela não seria pilhada assim.

Leandrinho: Ta bom Ágata, vai ficar de falando também?

Ágata: Você sempre é o certinho, nossa! Nunca vê seu erro, nunca! - respirei brava. - Pode ficar aqui o tempo que precisar. - ele me puxou - Eu sou totalmente contra à quem agride mulher, no geral! - me soltei dele, peguei minhas coisas e entrei.

Gabriella narrando.
Dias depois...

Fiz meu ensaio fotográfico, ficou a coisa mais linda do mundo! Estou sentada na poltrona de amamentação do quarto e Heloa, sim decidi que cada um vai ter um quartinho. To terminando a lembrancinhas do chá de bebê deles, toutão ansiosa já é nesse final de semana, sábado

Publicação Gabriella: Um amor que venha pra somar, pra completar.


comentário Arthur: Eu amo tanto vocês

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comentário Arthur: Eu amo tanto vocês.

comentário Nanda: Amiga linda, to ansiosa pra ver esses babys.

comentário Thays: Que fotão!

comentário Karina: Contagem regressiva 😍

Arthur: Quer ajuda?

Gabriella: Me ajuda a fechar os tubetes aqui mor.

Arthur: Não acha que convidou muita gente não?

Gabriella: Quanto mais fralda melhor.

Arthur: Claro.

Gabriella: E amor, são dois bebês, não se esqueça. - sorri.

Arthur: Vou ficar louco, dois bebês, imagine o chororô a noite inteira.

Gabriella: Vai ser gostoso mo. - conversávamos enquanto fechavamos os tubetes.

Arthur: Claro, vou ensinar o Henrí a ser cachorrao, pegar todas.

Gabriella: Tem um pai la fora pensando a mesma coisa, e talvez a Heloa seja uma delas.

Arthur: Sua vacilona, olha o que você fala!

Gabriella: Então não fala assim do meu filho!

Arthur: Seu filho vai ser viado?

Gabriella: Qual o problema? - ele me encarou e eu ri. - Vou amar mesmo assim.

Arthur: Cala a boca vai! - dei um selinho nele e terminamos, depois fizemos outras coisas do chá.

Daqui pra frente vai ser tudo diferente {M}Onde histórias criam vida. Descubra agora