Cap. 63

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Ficou só eu e a Karina na cozinha

Karina: Me desculpa, não tinha visto.

Guerreiro: Tá tudo bem.

Karina: É sério nego. - ela sorriu. Puxei ela e dei um beijo.

Guerreiro: Ta de boa amor. - ela sentou no meu colo. - Mas vou desenrolar com ele sim! Ah, e nem adianta reclamar!

Karina: Isso vai cair no ouvido dos meus pais.

Guerreiro: Você é minha mulher porra! Sei pai vai saber de qualquer jeito que nós estamos juntos, porque mano, eu não vou desistir de você l não.

Karina: Eu sei amorzinho lindo, mas quero que ele saiba por nossa boca e esse povo da favela é uns linguarudos dos infernos. - fez cara de cu

Guerreiro: Vamos comer, depois nos desenrola! - ela concordou e comemos. Comi pra caralho, to nem conseguido levantar. Guardei as coisas com a Karina e subimos. Escovei meus dentes, limpei o aparelho certinho e sai. Depois a Ka entrou. Dei uma olhada no celular dela, suavi! Ela logo veio, deitou no meio das minhas pernas. Peguei o controle da video game e fiquei jogando. Quando vi ela estava dormindo, fiquei jogando até umas 02h00. Fui la pra varanda e fumei um baseaso, depois deitei a capotei. Acordei com o celular da Karina tocando, olhei era a Babi.

| início de ligação |

Guerreiro: Que foi chata?

Babi: Guerreiro?

Guerreiro: Quem mais seria?

Babi: Idiota! É sério, a tia Bi ligou aqui atrás da Ka, falou que ligou la e ninguém atendeu.

Guerreiro: Ih?

Babi: Ih que eu falei que ela estava dormindo aqui, e a tia ja tá vindo embora. Acorda ela aí.

Guerreiro: Valeu buchuda.

Babi: É nois!

| fim de ligação |

Olhei as horas e eram 7h30. Levantei, escovei os dentes e chamei a Ka.

Guerreiro: Mor, acorda aí. Vambora, vou te levar.

Karina: Ai nego, ta cedo.

Guerreiro: Sua mãe ta chegando ja.

Karina: Que saco! - ela bufou, levantou e foi pro banheiro. Me troquei rapidao e esperei ela. Olhei as redes sociais e fiquei esperando ela.

Karina: Obrigado, até mais tarde mor? - ela falou com sono.

Guerreiro: Sim amor, até! - demos um beijo rápido. E ela saiu, acelerei e dei de cara com o carro do Arthur.

Arthur: Salve aliado.

Guerreiro: Opa chefe!

Arthur: Tão cedo e já na rua?

Guerreiro: Tá ligado, disposição não falta.

Arthur: Isso ai!

Guerreiro: Até! - acelerei e fui pra casa. Me joguei pra cama novamente e dormi.

Acordei no horário do meu turno, tomei um banho digno, coloquei uma bermuda jeans, uma camiseta do Brasil, meu Adidas todo preto. Passei meu perfume, coloquei meu relógio, arrumei meu cabelo, peguei minhas coisas e desci. Almocei sozinho mesmo, subi, escovei os dentes, peguei meu óculos e meu celular. Tranquei a casa e fui pra boca. Eu estava determinado que ia falar com o Pirube, sem mais nem menos!

Peguei minhas coisas e fui vender, depois fui cobrar e fui levar pro chefe. Encontrei logo o Pirube, nem gostei! Bom que evita de eu ir atrás dele.

Guerreiro: Quero bater um papo contigo!

Pirube: Opa, solta! Que pega?

Guerreiro: Nunca nem troquei um oi se quer com seus esquemas...

Pirube: Não to entendendo. - fez cara de confuso.

Guerreiro: Ta entendendo sim, respeito tem que ter. Não quero você mexendo em esquema meu, muito menos comentando em foto e elogiando!

Pirube: Ta tirando Guerreiro, nem tenho maldade com a filha do chefe não!

Guerreiro: Assim espero, e espero que não aconteça de novo, sou meio sem paciência pra talarico! - sorri sinico.

Pirube: Assume ela po! - falou na ironia

Guerreiro: Não se meto na relação de ninguém, pra ninguém se meter na minha. Assumo a mina quando eu quiser!

Pirube: Então não vem cobrar nada não mano, não foi só eu que comentei.

Guerreiro: Você encosta comigo em várias fitas e fica de pilantragem comentando foto de mulher minha! Ta é tirando! - disse exaltado.

Pirube: Vários pau no cu comentaram e tu vem me cobrar? Tá me estranhado carai?

Guerreiro: Exclui a Karina do seu face, na moral! Na próxima não tem conversa não, to te avisando! - encarei ele e sai andando.

Arthur: parceirinho! - olhei era o Arthur.

Guerreiro: E aí.

Arthur: Me ajuda ali em casa na divisão.

Guerreiro: Demorou! - ele subiu na moto e fomos pra casa dele. Não demorou e chegamos.

Gabriella: Que susto amor! - ela estava de toalha no cabelo. - Oi! - sorriu sem graça.

Guerreiro: E ai! - sorri e ela subiu.

Arthur: Vamo lá em cima, na área. - concordei e subi. Fomos pra varanda dele, da pra ver a favela toda. - E você pensam que não vejo o movimento né! - ele riu, neguei.

Guerreiro: Jamais! Meu trabalho eu faço.

Arthur: Me ajuda aqui, pago dois mil.

Guerreiro: manda. - sorri

Arthur: Vamo dividir as drogas aqui, botar nos pacotes e dividir nas bocas. - concordei. Começamos a fazer as coisas, trocamos umas ideias e fumamos. Até a Karina aparecer toda linda, sorri pra ela.

Karina: Oi gente! - falou simpática.

Arthur: Oi filha.

Karina: Ah deixa pai..

Arthur: Fala logo.

Karina: Ia pedir pro senhor pedir pra um soldado me levar ali, mas deixa. - encarei ela.

Guerreiro: Terminar aqui se quiser te levo la...

Karina: Não precisa não Guerreiro. - ela falou seca. Encarei novamente ela. Terminamos la, ajudei ele na distribuição e fui pra casa. Tomei um banho, coloquei uma roupa e parti para o mundo.

Daqui pra frente vai ser tudo diferente {M}Onde histórias criam vida. Descubra agora