Izabel: Joana, podemos ir para os bailes.
Joana: Ja era hora, chega de ônibus.
Izabel: Lindo né amiga?
Joana: Demais! Irado! - rimos. Minha mãe entrou no carro, ligou o mesmo e acelerou, buzinou. Depois de todo mundo namorar o carro fomos pro quintal. O churrasco ja rolava, estava numa fome louca. Não pensei duas vezes, fiz um pratão de arroz, vinagrete, farofa, linguiça e carne. Enchi um copao de coca e sentei do lado da Gabriella, da Karina e a Liz.
Gabriella: Mor! - ela riu do prato.
Liz: tia, ainda bem que é ele que sustenta.
Gabriella: Ainda bem mesmo! - levantou as mãos pra cima.
Karina: Vou nessa também.
Gabriella: Vou la, também.
Liz: E eu que não vou ficar aqui, mesmo que vocês não me chamarem eu vou. - as três saíram e minha mãe sentaram na mesa.
Izabel: Felicidade maior não tem. Meus três filhos, minhas netas, noras.
Arthur: Sua vontade se concretizou mãe. - disse comendo um pedaço de carne.
Izabel: Amém! Fico tão feliz que você e a Bi estão na paz.
Arthur: Era tempo né mãe? Ela que eu amo, que eu quero pra sempre.
Izabel: Pedi tanto à Deus por isso. Você tava igual seu pai, com mulheres por ai.
Arthur: Mãe, tava, não to mais!
Izabel: Sinto falta dele. - o olhar dela parecia triste.
Arthur: Faz tempão que não vejo aquele porra!
Izabel: Fernando foi o amor da minha vida, mas não tomou jeito.
Arthur: E você deve ter sido o dele.
Izabel: Eu e mais dez, ele era canalha e isso você e o Renan herdaram, lixos! - rimos
Arthur: Bateu saudade, lembrei do tempo que a gente que amou... - cantei
Izabel: Eu não sei te esquecer, volta logo pra mim, se arrepende de tudo... - completou com os olhos cheio de lágrimas.
Arthur: Minha mãe todo apaixonada.
Izabel: Vai caga! - saiu andando e as meninas voltaram.
Renan: Qual foi da mãe?
Arthur: Sentindo saudade do seu pai.
Renan: Dona Isabel com saudade do Fernando? Vivi pra ver isso! - ele gargalhou.
Arthur: Por onde será que ele tá?
Renan: Não faço a mínima ideia, pelo
menos na baixada nem rastro dele.Arthur: Até eu sinto saudade dele.
Renan: Achar ele é tipo procurar agulha num palheiro.
Arthur: É! - disse dando um gole no refrigerante. Estava bebendo cerveja e a Gabriella veio sambando na minha frente, maravilhosa. Não é porque é minha mulher não, mas em qualquer dança ela arrasa! Puxei ela pra perto de mim.
Arthur: Ta demais! - cheirei o pescoço dela.
Gabriella: Já tou morrendo de saudade. Vem me ajudar numa coisa aqui mor, vem! - fez cara de safada e me puxou pela mão. Fui seguindo ela.
Arthur: Ei! - puxei ela - Ajuda em que ai em cima? - estávamos na ponta da escada.
Gabriella: Vem mo! - fui né. Ela me empurrou pra dentro do banheiro.
Arthur: Bi, Bi! - falei repreendendo ela e neguei com a cabeça.
Gabriella: Para, vai! - ela me beijou com tudo e ia passando a mão no meu corpo, tirando minha camiseta.
Arthur: Sua tarada! - peguei ela no colo, arranquei a blusa dela que ja dava visão dos peitos e cai de boca ali. Meu pau estava pulsando ja. Sentei ela na pedra da pia. Tirei meu short e ela o dela. Comecei a fazer um vai e vem, ela gemia bem gostoso no meu ouvido, ainda naquela posição. Eu ia apertando os peitos dela. Como era coisa rápida ali, não demorei muito. Senti meu corpo ficar leve e extremesser, tirei meu pau de dentro dela e "lavei" o banheiro de gozo, balancei meu pau, pra sair todo o gozo. Respirei leve.
Gabriella: Me chupa, vai! - ela implorava. Abaixei na frente dela e comecei a chupar a buceta dela, quando estava prestes a gozar, me apertou e soltou um gemido alto, logo seu gozo invadiu minha boca, chupei ela todinha.
Tomamos banho rapidinho, normal. Me vesti, arrumei meu cabelo, passei mais perfume e deixei ela la limpando o banheiro. Desci leve, bem zennn! Gabriella sabe acabar comigo, nossa! Peguei outra cerveja e sai pro quintal.
Liz: Tio, a Karina pode dormir aqui?
Arthur: Pode meu amor! - dei um beijo na testa dela e fui pra perto do pessoal. Fazia um tempinho que não via como estava a favela. Então desci pra boca.
Guerreiro: Pensei que tinha abandonado a biqueira.
Arthur: So tenho homem bom aqui Guerreiro.
Guerreiro: Isso! Vou ir pro meu turno.
Arthur: Fé! - demos um abraço e ele foi. Entrei na biqueira e fui pra salinha. Na moral, depois da reforma ficou muito louco aqui, coisa de luxo. Tv, vídeo game, frigobar e os caralhos. Liguei TV e coloquei uma reggae de boa. Bolei um baseado e comecei a fumar. Fiquei curtindo a minha brisa, sem ninguém pra tumultuar na minha. Quando foi mais ou menos umas 23h40, resolvi fazer algo. Peguei o caderno e fui fazer a contabilidade. Depois fiz a contagem das drogas e armamentos no outro cômodo. Contei dinheiro, separei os pagamentos dos vapores. Fiz tudo na calma, sem erro e sem pressa. Ouvi um tumulto la fora, sai normal. Ando tão calmo que estou meu desconhecendo.
Artur: Que pega aqui, Henrique?
Henrique: Menor aqui, sem disciplina usando crack nas frente da criançada da favela.
X: Foi um descuido meu chefe.
Arthur: Ninguém aqui é pra vender droga pra esse moleque! - apontei pra ele - Entenderam? - os vapores concordaram.
X: Vou ter que sair da favela mesmo?
Arthur: Não mandei ninguém sair daqui, só não vai comprar droga aqui. Entendeu? - encarei ele - Pode soltar, Henrique!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Daqui pra frente vai ser tudo diferente {M}
Teen FictionEra uma vez... Era uma vez porra nenhuma! Vivemos uma realidade que nenhuma mãe quer ver, ainda mais mãe de uma patricinha, ainda mais a da minha patricinha, ver a filha apaixonada por um traficante. Quem disse que malandro não se apaixona de primei...