Cap. 71

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Júlia narrando.

Por mais que eu gostasse do Hugo, eu me amava primeiro. A favela toda já sabia que ele tava com a Barbara, mas geral me respeitava. Ele não negava que me traía e nem assumia, isso estava me matando as poucos.

Eu não poderia viver nessa sempre. Tenho meu valor, meu caráter. Eles se gostam, isso ta na cara!!! Ele ta com a mãe da filha dele. Viver um casamento por status não é legal, não tenho nada a perder com isso. Não tenho bens e nem filhos com ele. Mas se tem algo que não posso reclamar é que o Hugo deixou faltar algo pra mim ou me tratou mal esse tempo todo. Graças a Deus, a minha clarinha mora com o pai dela, e graças a Deus eu pai dela temos um ótimo relacionamento, sem aquela coisa imatura de um atingir o outro com provocações, chegamos a ser quase melhores amigos, até porque antes disso éramos, e mantemos isso hoje em dia! E sei la, tantos caras bacanas por ai... tem o Renan mesmo, ja conversei com ele esses dias aí, ele é bem firmeza e a Gabi falava muito bem dele. Eu que não quero viver assim, de amor eu não morro.

Peguei as minhas malas e fui arrumando minhas coisas dentro delas. Quando estava terminando o Hugo entrou no quarto e me olhou assustado.

Hugo: O que é isso?

Julia: Hugo, não da mais sério mesmo. Chega! Vai viver com a Bárbara, vocês se amam, vocês estão esperando um filho, não quero ser uma pedra no caminho de vocês.

Hugo: Júlia não faz isso. - ele me olhava com o olhar baixo.

Julia: Ninguém vai me impedir de fazer isso! Sério mesmo, me deixa ir. Ir sem mágoas, sem raiva, rancor. Você é incrível, mas não tem mais química, não adianta passar o dia com uma e deitar a noite comigo só pra não me deixar sozinha. Eu apoio vocês sério, filho crescer com pais separados é horrível, digo isso pela minha filha, minha Clarinha.

Hugo: Você não pode ir embora assim!

Julia: Hugo, me deixa vai! Não preciso mendigar amor quando ele não vem espontâneo, ninguém precisa, amor próprio em primeiro lugar e isso eu tenho.

Hugo: Pra onde você vai?

Julia: Tenho meu apartamento, meus pais.

Hugo: Fica aqui então.

Julia: Pra que? Chega Hugo, eu vou e tá decidido! - fechei as malas e respirei fundo, olhei o quarto todo. - Só não seja ingrato e não reconhecer a ajuda que te dei quando tava lá em baixo! - sorri aliviado e ele quieto. - Me ajuda aqui com as malas. - ele concordou e descemos. Peguei minhas coisa pela casa e coloquei numa mala de mao. Logo um carro buzinou, saímos e era meu pai, Raul.

Raul: Minha filha! - abracei ele

Julia: Pai! - beijei ele na testa.

Hugo: Opa, Mestre! - eles se cumprimentaram, não enrolando muito e fomos embora.

Gabriella narrando.
15:50 p.m Fortaleza - Jericoacoara

Dei um jeito no meu cabelo, louca pra fazer uma hidratação. Passei um pó e rimel. Passei creme e desodorante. Coloquei meu vestido longo, aberto dos lados e transado na frente. Passei perfume, coloquei uma rasteirinha de strass. Estava pronta! Peguei o celular do Arthur, tinha uma mensagem de número desconhecido.

| whats on |

+55119 - " Enquanto o chefe ta no Nordeste a filhinha ta sentando na pica do soldado Guerreiro "

| whats of |

Tomei um susto que até gelei, perdi o foco de tudo. Não iria da atenção, aquele povo da favela é tudo invejoso, vai ver é mentira, né!? Apaguei a mensagem pro Arthur não vê.

Arthur: Você tinha que usar vestido assim sempre, porém menos decotado e aberto. - disse me olhando

Gabriella: Desencana, o bonito é pra se mostrar lindinho.

Arthur: Mas você abusa! Oh, sus amiga la foi embora ne?

Gabriella: Qual?

Arthur: A Júlia.

Gabriella: An? - olhei espantada

Arthur: É po, a favela toda sabendo que o Hugo estava com a Bárbara.

Gabriella: Meu Deus, que safadeza.

Arthur: Por isso não quero a Karina com ninguém dali.

Gabriella: Essas meninas são terríveis.

Arthur: Amor, quero almoçar, sério mesmo, estou quase desmaiando.

Gabriella: Vamos vida. - peguei minha bolsinha, coloquei as coisas dentro e fomos. Chegamos lá, pedimos camarão, coisa típica de praia mesmo.

Arthur: Saudade da minha favela.

Gabriella: Sai da mesmice é bom.

Arthur: Sim, fico mais assim porque a vacilona não veio! Toma no cu!

Gabriella: Espero que esteja tudo bem! A Thays ta de olho.

Arthur: Se ela aprontou la eu mato.

Gabriella: Calma amorzinho! - dei um selinho nele - Tem que da confiança pra ela também.

Hugo narrando.

Por mais que eu amasse a Babi, eu devia respeito pra Júlia, eu era "casado" com ela, a mina me ajudou demais, desde quando soube que iria ser pai, até o último minuto do meu lado. Sei que fui sacana com ela, egoísta, mas eu me deixei levar, não valorezei ela. Por um lado fiquei feliz pela atitude dela, porque sinceramente não sabia quando e nem se teria coragem de enfrentar isso. Mesmo a Júlia sabendo que eu tava ficando com a Bárbara, nunca deixou de fazer nada. Desejo o melhor pra ela! Mandei uma mensagem pra ela, de agradecimento e blábláblá.

Tomei meu banho e me joguei pra cama, cabeça? Estava a milhão. Não conseguia pensar em mais nada, mas consegui dormir. Acordei era uma hora da madruga, frio. Mandei mensagem pra Babi. Desci, destravei o portão e comi alguma coisa. Subi, coloquei um conjunto da Adidas e meia, fiquei esperando ela. Não demorou muito e ela chegou, vê ela me animava e muito.

Babi: Cadê sua mulher?

Hugo: Não tem mais, ela foi.

Babi: Foi?

Hugo: Isso, foi embora! Disse que eu era livre pra ficar com você.

Babi: Meu Deus. - puxei ela pra deitar comigo. " Deitei " na barriga dela e comecei a fazer carinho e ela a fazer na minha cabeça

Hugo: Sai logo daí vai filha, papai ta suuuper ansioso. Vem logo pra ca Loreninha. - dei um beijo na barriga. Me arrumei e dei um beijo na Babi. O ritmo aumentou, quando vi ela estava so de Calcinha e sutian e eu? Já estava nu. Comecei a beijar todo o corpo dela e a mesma se arrepiar. Tirei o que restava no corpo dela e comecei a chupar os peitos dela, a mesma ja gemia. Mudou de posição, ficou por cima de mim e começou a me chupar e a brincar com minhas bolas - Senta Babi, senta! – implorei, puxei o cabelo dela com tudo e a mesma parou de me chupar, se arrumou e subiu em cima de mim e sentou no meu pau, gemi! Fiquei olhando o meu pau entrando e saindo dela, ela estava gemendo muito alto, que nem uma louca. Ficou sentando pra mim um tempo. Coloquei ela de quatro com cuidado e comecei a meter e bate e na bunda dela , eu estava com muito tesão. Comecei a meter forte e rápido, era saiu e deitou na cama com cara de dor. – Bárbara? Desculpa – Machucou né? – dei um beijo na testa dema – Deixa eu fazer um carinho que passa. – sorrimos juntos. Abri as pernas dela e chupei com vontade, quando vi que ela já goza,voltei a meter na posição tradicional mesmo, ela me arranhava demais, não demorou muito e gozei. Chupei ela e a mesma gozou na minha boca. Deitei ela no meu peito e dei um selinho. Dormimos daquele jeito mesmo.

Daqui pra frente vai ser tudo diferente {M}Onde histórias criam vida. Descubra agora