Cap. 108

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Arthur: Parar com o que? - ele se levantou - Logo você que vivia me cobrando porque eu matava pessoas, faz a mesma coisa? Não entendo. - deu um murro na parede.

Gabriella: Não ia deixar mais uma destruir meu casamento.

Arthur: Por isso tem que matar? Eu que fui sacana contigo!

Gabriella: Não me interessa Arthur, os dois foram safados!

Arthur: Você não pode sair matando desde jeito Gabriella! Você coloca sua vida em risco.

Gabriella: Porque fez isso comigo então?

Arthur: Gabriella, a mina entrou com droga la, não no intuito de ser visita íntima.

Gabriella: Ela me falou que vocês transaram, porra!

Arthur: Aconteceu, mas não significou nada pra mim.

Gabriella: Como não? - gargalhei - Impossível!

Arthur: O que significa pra mim é você. - em passou a mão no meu rosto

Gabriella: Porque você faz isso comigo? Com a nossa família?

Arthur: Foi vacilo, caralho.

Gabriella: Pra que casa se vai trair? Não entendo isso!

Arthur: Não posso te perder.

Gabriella: Arthur, eu não quero que meus filhos cresçam sem a presença do pai. Mas eu estou cansada de você, das suas mentiras, das suas fugidas, das suas palhaçadas, mancadas e tudo que prejudica a gente. Eu te amo e não é pouco, você é minha vida, minha estrutura, mas estrutura torta não sustenta ninguém, e você é torto demais pra minha estrutura no momento. Quero um homem que acompanhe a MINHA gestação e não um homem que seja apenas o homem que causou minha gestação! Não to colocando você pra fora e nem eu irei sair como da outra vez. Você ainda é o meu marido, pai dos meus filhos. Mas enquanto você continuar assim não vou sair pagando de casalzinho bem por aí contigo.

Arthur: Você não sabe o que está falando amor. Você está nervosa, seu humor muda, eu sei.

Gabriella: Não Arthur, estou calma, bem calma!!! Enquanto você não mudar não desfilo com você por ai! Pega suas coisas e vai pro quarto de hóspedes. - disse convicta!

Arthur: As coisas não são assim, eu tenho voz ativa também!

Gabriella: Você me traiu e ainda quer mandar? Ai meu saco!

Arthur: Me acompanha no baile hoje? 


Gabriella: Estarei lá, agora não sei se estarei junto com você! - pisquei e sai.

Arthur narrando.

Arthur: Você vai mesmo de salto?

Gabriella: qual problema mesmo? - ela me olhou.

Arthur: Ta grávida, arriscado, ainda mais em funk.

Gabriella: Para!

Arthur: Ta! - esperei ela terminar de se arrumar enquanto eu fumava uma maconha.

Gabriella: Pronto! - ela estava demais. Descemos, o carro já estava na rua, abri a porta pra ela e a mesma entrou, fechei. Dei a volta no carro e entrei. Liguei o mesmo, liguei o som, deixei com a música que já estava tocando e fomos pra quadra.

Arthur: Chegamos! - ela foi saindo. Desliguei o carro, sai, travei o mesmo e fui pra perto dela. Passei minha mão pela cintura dela, e fui guiando a mesma até dentro da quadra. Estava lotada demais, varias pessoas iam me parando pra cumprimentar.

Gabriella: Famosinho. - ela riu 

Arthur: Deus me livre disso, falsidade é mato! - guie ela até a escada que ia pro camarote. Mesmo ela de short marcava bem aquele rabo, nossa. Passei a língua nos lábios e esfreguei as duas mãos. Chegamos no camarote, a primeira mesa estava a Bruna e o as amigas dela, Catharina, Stella e Sheila. A Gabriella foi andando rápido pra falar com as meninas. Alguém me puxou, olhei era a Bruna.

Arthur: Que foi? - disse grosso, me soltei dela.

Bruna: Fiquei preocupada contigo.

Arthur: Guarda isso pra você, demorou? - sai andando e ele me puxou novamente. - Desgruda porra, chiclete do caralho!

Stella: Uhhhh! - a Bruna encarou ela.

Bruna: Fico feliz que voltou.

Arthur: Não preciso de nada que venha de você, sério! - sai andando. Cumprimentei o pessoal, e foi aquela bagunça de sempre. Preparei um copo de uisque e gelo de água de cocô pra começar a noite. A Gabriella estava bebendo água de cocô junto com as meninas. Observei o movimento, cheguei perto dela.

Gabriella: Oi. - sorriu

Arthur: Ta tudo bem?

Gabriella: Uhum. - ela deu uma gargalhada. - Cuidado viu! - piscou, sorri de lado.

Arthur: Você é tão linda. - passei a mão no rosto dela.

Gabriella: Para Arthur. - sorriu sem jeito, puxei ela e nossos rostos ficaram próximos - Para com isso, já conversamos. - eu estava morrendo de saudade dela, então puxei a mesma e dei um beijão nela, ela se entregou, mas logo parou e sorriu sem graça. - Ei!

Arthur: Que saudade Gabi, para com isso.

Gabriella: Já conversamos senhor Lemos. - ela sorriu e saiu de perto - Vou voltar pra lá.

Arthur: Vou dar uma volta então.

Gabriella: Vai com Deus! Cuidado com as predadores de piru! - rimos e ela saiu andando. Fiquei olhando ela ir, na moral, mesmo os moleques daqui sabendo que ela é minha mulher eles olham. E é impossível não olhar, com 29 anos, linda desse jeito, loira. ESPETACULAR, MARAVILHOSA, SENSACIONAL. Desci pra quadra e dei um giro. Encontrei um pessoal do bn.

Arthur: Salve meus parceiros.

Mendes: Como você ta? Tranquilo parça? - abracei ele

Arthur: Tranquilo parceiro, vaso ruim!

Lucas: Tem que ser mesmo. - cumprimentei os caras.

Arthur: Bora ir pro camarote, os moleques estão lá.

Jorge: Demorou, bora lá. - fui subindo com eles.

Henrique: Meus parceirinhos!

Jardel: Ta tranquilo?

Hugo: Só assim mesmo para vocês aparecerem na favela. 

Mendes: Que nada parceiro, maior correria doida pra la.

Renan: Se precisar só da um salve, po!

Mendes: É nois Renanzinho! - peguei um copo e botei, energético e ciroc, mexi e fiquei tomando tranquilo e trocando ideia com os manos. A música parou do nada, quando olhei vi a Karina, toda tímida e linda! Igualzinha a dona encrenca. Em cima do palco segurando o microfone, ela olhar par mim é começa a falar.

Karina: Pra começar, eu não sou muito boa nas palavras, mais eu preciso colocarpra fora minha felicidade, compartilhar a de hoje. Meu pai finalmente saiu daquele lugarzinho, depósito humano. Passei dias trancada em casa, a minha vida não tinha mais rumo, não conseguia sair sabendo que meu pai estava trancado ali, naquele cubículo. Mas graças a Deus tudo isso acabou foi longa, mas não perpétua. Pai, o senhor, a mãe e os meus irmãos, são tudo de mais precioso da minha vida. Eu amo muito você. Obrigado por ser esse pai maravilhoso que é. Meu super herói! - eu já estava em cima do palco quando ela terminou de falar, dei um super abraço nela bem apertado.

Artur: Eu também te amo filha!!! - a música voltou.

Daqui pra frente vai ser tudo diferente {M}Onde histórias criam vida. Descubra agora