Quatro dias depois.
Acordei, me arrumei e parti pro hospital. Cheguei lá, fiz minha ficha e fui pro quarto do Arthur, ele já tava respirando sem aparelhos e acordado. Deixei minha bolsa na poltrona e fui até ele.
Gabriella: Bom dia meu amor! Como está hoje?
Arthur: Louco pela minha casa! - ele me puxou e me deu um beijo violento, estava louca de saudade pelo meu homem, ele puxava meu cabelo e apertava meus peitos, eu gemia baixinho durante os beijos, paramos o beijo com selinhos. - E você como que tá? A Karina? E a favela?
Gabriella: Tudo em ordem, o Gordo tá comandando a favela. Logo logo você tá na ativa amor.
Arthur: Deus te ouça. - ele se mexeu e reclamou de dor. - Aiii.
Gabriella: Calma Arthur, você ta debilitado ainda. - ajudei ele a se mexer. O doutor entrou.
Roger: Olá, bom dia! Como se sente Arthur?
Arthur: Tou bem, tirando a dor no quadril.
Roger: Isso é porque quebrou a bacia, mas não é o caso de cirurgia e sim e muito repouso, claro! Já fiz suas receita, procedimentos e tudo mais. Não à necessidade de você ficar de molho no hospital. Então trouxe sua alta já.
Arthur: Passar o Carnaval na quebrada.
Roger: Vai com calma campeão. Sabemos que você usará cadeiras de roda por mais ou menos quinze dias.
Arthur: Tudo isso? - ele disse encarando o médico. - Mas é isso mesmo, pra sai daqui logo faço isso.
Roger: Só preciso da assinatura da Gabi.
Arthur: Gabriella! - ele me encarou e depois encarou o médico.
Roger: Isso! - o médico sorriu sem graça. - Gabriella - ele sorriu pro Arthur. Ele me entregou o papel da alta e eu assinei, depois o Arthur.
Arrumei as coisas do Arthur enquanto ele conversava com o médico. Depois fui na sala do doutor Roger, conversei com ele, o mesmo pegou meu número. Voltei pro quarto, as enfermeiras colocaram o Arthur na cadeira de rodas todas fomos pro carro, elas colocaram ele no mesmo.
Chegamos em casa, entrei na garagem, os vapor deles me ajudaram, foi uma felicidade imensa. Ajudei ele a tomar banho, a se vestir e fomos almoçar.
Karina: Paaaaaaai.- ela quase pulou em cima dele. - Meu Deus ainda bem que o senhor voltou. Eu te amo!!! - ela dava vários beijos no rosto dele.
Arthur: Falei que ia voltar princesa!! Eu também te amo filha. - eles se abraçaram. Ela levou ele até a copa, coloquei comida para nós e almoçamos.
Gabriella: Estava onde?
Karina: Estava vendo as coisas do baile de amanhã, na pracinha.
Arthur: Karina, Karina, ja disse que não quero tu envolvida em NADA da favela.
Karina: Fui com o Henrique fazer as compras de bebida pai.
Arthur: Última vez hein!!!
Karina: Ta bom! - almoçamos conversando sobre tudo. A Karina lavou a louça e eu sequei e guardei, o Arthur só ficava mandando e irritando a Karina, era engraçado demais. Terminamos, logo o pessoal do Arthur chegou, a família dele. Subi pra tomar banho. Me banhei, me depilei, lavei cabelo, fiz mais uns dez minutos e sai.
Coloquei uma lingerie normal. Me troquei, passei desodorante, creme e perfume. Estava um calor imenso, mas tinha que secar meu cabelo, sequei o mesmo e passei chapinha.
Publicação Gabriela Siqueira: da paz e amor eu quero muito maisssss.
Fiquei um pouco lá em cima e depois desci. Fui na padaria comprei algumas coisas para os parentes do Arthur, comemos, eles ficaram em casa até a noite, e pedimos pizza. Depois eles foram embora. Levei o Arthur pro quarto. Ajudei ele à usar o banheiro e depois se deitar, ficando só de cueca. Coloquei um pijama e deitei com ele. Demos uns beijos e dormimos.Acordei de madrugada pra dar remédio pra ele e voltei a dormir, ele me abraçou por trás e ficou fazendo carinho em mim. A noite passou rápida, deu 10h00, o Arthur ainda dormia. Me levantei, tomei banho, me troquei, coloquei um vestidinho soltinho, minha havaianas, fiz minha rotina e sai. Fui na padaria, comprei várias coisinhas e voltei pra casa. Cheguei em casa tava o Henrique, a Thays e a Luiza.
Gabriella: Mas que abuso hein, invasão de privacidade. – ri.
Thays: Tá feliz agora, ridícula?
Gabriella: Claro, meu marido em casa. – abracei ela e depois a Luiza – Oi meu amorzinho.
Luiza: Dinda, cadê o Dindo?
Gabriella: Quando eu sai, ele tava dormindo Lu.
Henrique: Ta se arrumando, vou lá pegar ele.
Gabriella: Ajuda aqui. – fomos pra cozinha, colocamos tudo em cima da mesa, montamos a mesa. Logo os meninos voltaram. O Arthur me deu um beijo.
Arthur: Bom dia minha linda. – sentei numa cadeira do lado dele.
Luiza: Dindo. – ela gritou com a voz fininha – Sua cadeira anda, mamãe, mamãe, que legaaal.
Arthur: Vem da um beijo no padrinho amor. – ela pulou pro colo dele.
Luiza: Dindo, saudade. – ela passava a mão no rosto dele, sorri e a Karina desceu.
Karina: Bom dia familia.
Thays: Todo mundo de bom humor aqui hein.
Arthur: Eu sou a alegria da casa. – disse se achando.
Gabriella: É mesmo, meu amor. – dei um selinho nele. Tomamos café. Liguei pra mulher vim fazer o almoço e arrumar a casa. Quando deu 12h00 eu, a Karina e a Thays, fomos pro salão. O Henrique levou o Arthur na boca, fogo no cu. Fiz minha sobrancelha, unhas, fiz uma hidratação top no cabelo e escovei logo. As meninas fizeram a mesma coisa, depois fomos na loja da Mirela, comprei uma roupa, assim como as meninas. Passei e deixei a Karina no Gui, a Thays na casa dela. Passei na boca.
Arthur: Vamos ai meu gatinho? – sorri pro Arthur.
Gordo: E ai patroa, suave?
Gabriella: Bem e você gordo? Fui lá na loja da Mirela.
Arthur: Olha o prejuízo. – rimos. – Mor, vou ficar aqui mais um pouco, depois um dos moleques me levam.
Gabriella: Arthur, não faz esforço não hein! – ele concordou. – Vem Lu com a dinda.
Henrique: Vai lá amor do pai. – ela veio, peguei ela no colo.
Gabriella: Se cuida! – dei um beijo no Arthur, e fui pro carro com a Luiza, botei ela na cadeirinha e fomos.
16h00
O baile seria a tarde hoje, por conta de ser baile de carnaval. Tomei meu banho, coloquei uma peça intima, fiz uma make leva, me troquei. Coloquei um boddye laranja, e uma saia. Me perfumei. Coloquei uma rasteirinha de strass. Sem me achar, mas eu tava gostosa demais.
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Daqui pra frente vai ser tudo diferente {M}
Teen FictionEra uma vez... Era uma vez porra nenhuma! Vivemos uma realidade que nenhuma mãe quer ver, ainda mais mãe de uma patricinha, ainda mais a da minha patricinha, ver a filha apaixonada por um traficante. Quem disse que malandro não se apaixona de primei...