Cap. 111

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Arthur narrando.

Vapor: Ai patrão a Mirela e um cara estão lá na entrada.

Arthur: Sério mesmo? – olhei pra ele e dei um trago no cigarro e joguei o resto fora.

Vapor: Sério! – dei meu copo pra ele e saí andando bravão rumo a entrada da favela. Logo vi a Mirela falando no telefone. Cheguei perto dela.

Arthur: E ai?

Mirela : E ai, tudo bom? – ela me deu um beijo no rosto

Arthur: Tranquilo. Que pega?

Mirela : Pensei que era livre o pagode daqui.

Arthur: Mas é po!

Mirela : E porque barrara a minha entrada?

Arthur: A sua não, a dele. – joguei a cabeça apontando pra ele.

Mirela : Ele é meu namorado Arthur, você sabe disso!

Arthur: Mirela, você é louca? – me distanciei com ela do Emerson. – Quer trazer policia pra minha favela? Endoidou?

Mirela: Caramba meu, você me conhece a maior tempão.

Arthur: Sim, tenho consideração por você. Mas você entrando com ele aqui estou sendo desonesto com todos aqui.

Mirela: É um simples pagode!

Arthur: Mirela, o papo é um só, VOCÊ entra sozinha ou nenhum dos dois!

Mirela: Porra!

Arthur: Vai em role fechado da pista então, aqui ele não entra e fim de papo! Vai subir?

Mirela: Sem ele não.

Arthur: Então, tenha uma ótima tarde sem pagode! – sai andando

Mirela: Arthur! – ela gritou, nem dei ousadia e subi. Voltei pro pagode.

Nathalia: A Gabi não vem? – ela me parou

Arthur: Ficou em casa, cadê o Michel?

Nathalia: Ta lá nos moleques.

Arthur: Demorou! – ela saiu andando, acendi um baseado e fui até ele.

Gordo: Sumiu po.

Arthur: Fui na Karina. – ele me olhou desconfiado, ri – Bora ali, Michel. – se distanciamos um pouco

Gordo: Que foi? – ele tava baforando

Arthur: Mirela veio aqui com o Emerson.

Michel: Brincadeira né?

Arthur: Serio mesmo.

Michel: Pra que?

Arthur: Queria entrar com ele pro pagode.

Michel: Tá doido? Ta tirando! O cara é verme, po!

Arthur: Acha mesmo que eu ia deixar? Além de arrastar, maior falta de respeito com o Gordo.

Michel: Vou mandar os vapores ficarem na atenção.

Arthur: Faz isso aí mesmo! – sai dando uma volta no baile e vendo movimento, chamei atenção de uns vapores fazendo gracinha. Depois parei na grade do parquinho e fiquei vibrado nas criancinhas brincando, como elas estavam felizes, como o pouco é tudo pra elas. Daqui alguns meses o meus pivetes estão ai, daqui uns anos e eu vendo eles nesses brinquedos, correndo pra lá e pra cá. Como uns anos atrás eu era porra louca, não ligava pra nada, engravidei uma patricinha novinha, se juntamos, passamos por várias coisas loucas, brigas, dificuldade, alegrias, quase dezoito anos juntos e agora ela grávida de novo, de gêmeos, de um moleque!!! 

Júlia narrando.

Em frações de segundos a gente vê nossa vida mudando totalmente... estava grávida e não sabia, por falta de atenção minha, escorreguei e cai, pedir meu bebê, meu anjinho. Não sabia que estava grávida. Todos os dias me culpo por isso.

Renan: De novo não né Julia? - limpei meu rosto rapidamente. - A Clara falou que você estava chorando.

Julia: A Clara não sabe de nada.

Renan: Ta com olho inchado porque então? Caiu um cisco? - ele me encarou.

Julia: Adivinhou. - levantei da cama e fui pro banheiro.

Renan: Vai ficar se culpando até quando? - ele veio atrás de mim.

Julia: Se não fosse minha mania de limpeza eu estaria com meu filho, nosso filho na barriga ainda. - coloquei a mão sobre minha barriga.

Renan: Para com isso, você não teve culpa por nada, não sabia da existência desse bebê! - ele me abraçou e beijou o topo da minha cabeça. - As coisas acontecem quando tem que acontecer, vai ver não era a hora, e temos a Clarinha que pra mim ainda é um bebê, temos a Liz também, amor. Temos uma família já, quando Deus achar que estamos preparados, ele vai nos enviar um filho. Para de ficar se culpando! - ele tentava me confortar.

Julia: Já disse que te amo?

Renan: Umas vinte vezes hoje! - rimos e inciamos um beijo, ali no banheiro mesmo. Estávamos sem roupa. Subi na pia e coloquei minhas pernas na cintura dele. Ele penetrou me olhando, sorrimos juntos. Ele começou um vai e vem me beijando, me abraçando apertado. Eu amo o Renan, sem dúvidas!!! Eu ia gemendo no ouvindo dele e sussurrando o quanto eu amo ele. Ele apertava meus peito. Me pegou no colo e me colocou no chão, me virou de costas.

Renan: Coloca a mão no chão! - assim fiz, ele ia metendo, gemendo alto e dando uns tapas na minha bunda. Me puxou fazendo eu ficar em pé, me deu um beijo e me colocou de quatro novamente. Me colocou encostada na parede, levantou uma perna minha e começou a meter.

Julia: Eu. - gemido - Amo - gemido - Você - gemido - Renan!!! - ele meteu forte de uma vez e gemeu alto e apertou meus peitos. Começou a chupar os mesmo desesperado, parecendo uma criança faminta. Eu gemia alto e rebolava em seu pau. Fomos pro quarto, empurrei ele na cama. Distribui vários beijinhos pelo corpo dele, peguei o pau dele e comecei a chupar, chupar com vontade e da vários beijinhos. Ele me olhava sorrindo. Joguei meu cabelo pro lado e subi em cima dele. Encaixei seu pau na minha buceta e comecei a cavalgar e rebolar bem gostoso. Sentia seu pau todo dentro de mim, me rasgando. Ele apertava minhas coxas.

Renan: Deliciosa! - fiquei nessa posição uns cinco minutos. Depois ele veio pra cima de mim, abracei ele e começou a meter. Essa posição pra mim é a melhor, total contato. Nos beijávamos sem parar, trocávamos vários sorrisos. Depois ficamos de lado, ele ia estimulando meu clitóris e apertando meu peito com a outra mão, passando a mão no biquinho, estava muito bom, me arrepiei por inteira.

Julia: Amor! - gemi alto.

Renan: Que foi? Goza pra mim! - ele falou com voz de safado! - ele começou a passar os dedos rápido. Quando sentiu que ia gozando, saiu de dentro de mim e começou a fazer uma oral. Quando a língua dele teve contato com a minha buceta, me arrepiei e gozei, gozei gostoso na boca do meu macho! Me estiquei por completo e ele chupou todo o gozo.

Daqui pra frente vai ser tudo diferente {M}Onde histórias criam vida. Descubra agora