"Este sim, pode chamá-la de sua. Não pelo sentimento de posse, mas por ela não querer ser de mais ninguém! A coisa mais bonita que um homem pode dizer é: "essa é minha mulher"."
Nós estávamos deitados na cama apenas com um lençol fino cobrindo nossos corpos nus. A mão de Justin estava envolvida no meu corpo de tal forma que eu não pudesse escapar dali, enquanto minha cabeça estava deitada em seu peito e meus dedos deslizavam suas inúmeras tatuagens do braço.
Já havia amanhecido e estávamos acordados na mesma posição sem dizer nem se quer uma palavra. Naquele mesmo dia partiríamos para o Canadá e eu vivia uma mistura de sentimentos dentro de mim. Eu me sentia segura naquela casa ao lado do Justin, ninguém sabia da nossa existência naquele local e não havia o inferno da mídia, porém, eu estava com saudade da minha irmã e acredito que o Justin também estava com saudade da sua família, seria ridículo e egoísta da nossa parte passar o Natal que é algo tão família, em um lugar lindo, porém, no meio do nada e sozinhos.
- Que horas são amor? - Justin perguntou em um sussurro me fazendo acordar do meio transe. Olhei para o relógio do lado da cama, em cima de um criado-mudo branco e avistava quase nove horas.
- Quase 9:00h. - Pousei minha mão no seu peito e coloquei meu queixo sobre ela, fazendo com que eu fitasse os olhos cor de mel de Justin.
- E ainda parece ser 7 horas por conta do frio. - Ele olhou pra janela. - Preciso ligar para o James pra irmos ao aeroporto mais perto que nos leve para o Canadá.
Mas antes que eu falasse alguma coisa, o toque do celular do Justin ecoou pelo quarto nos causando um grande susto. Levei meu braço até o criado-mudo e o peguei de cima dele, entregando para o Justin.
- Alô? - Ele atendeu. - Oi mãe. - Ele abriu um sorriso. - Está tudo ótimo, e aí? Daqui a pouco estaremos partindo daqui e provavelmente de noite devemos chegar. - Ele deu uma pausa provavelmente ouvindo o que a sua mãe falava. - Hum, sei... O que tem? - E naquele momento o sorriso que estava em seus lábios, sumiu. Seu maxilar logo travou e aquilo indicava que ele estava bravo, bem bravo devo dizer. Ele apenas resmungava e soltava alguns suspiros longos. - Aguenta a barra aí, eu vou levar seguranças a mais comigo. - Ele disse. - Assim que eu chegar a Stratford eu te ligo, não se preocupe. - Ele deu mais uma pausa. - Mando sim, beijo e eu também amo a senhora. - E então a ligação foi finalizada.
- O que houve? - Perguntei me sentando na cama de frente pra ele.
- Minha mãe disse que desde ontem de tarde começou a encher de paparazzi na frente da casa da minha avó. - Ele fixou seus olhos em um local. - Eles não saíram de lá até agora, pelo contrário, aumentou ainda mais.
- Eles não sabem que a gente está aqui, é isso?
- Sim. - Ele me fitou. - Eles estão esperando a gente chegar ou então acham que estamos já lá, esperando qualquer saída minha.
- Mas como que eles iriam saber que a gente ia pra lá?
- Eles deveriam deduzir, eu sempre passo o final de ano com a minha família.
Aquilo ainda estava estranho.
- O que você vai fazer agora?
- Nada. - Ele riu desanimado. - Não tem o que fazer, eu só vou aumentar a escota de segurança por mais que isso me irrite profundamente, mas eu não posso deixar que eles te machucassem; e vamos seguir para o Canadá.
[...]
Nós já havíamos tomado banho e tomado café da manhã também. Nossas malas já estavam devidamente prontas e Justin já havia feito sua ligação, pedindo que o piloto do seu jatinho o aguardasse em meia hora no aeroporto mais perto do local, pedindo junto disso mais um grupo de segurança.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Lightning In The Dark
FanfictionJustin Bieber estava se envolvendo com vários problemas e isso estava começando a prejudicar sua imagem de bom moço no ramo da música. Todos os dias saia alguma coisa em sites dizendo o quanto ele fumou na noite passada, ou que bebeu após brigar com...