Você Não É de Nada

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Você Não É de Nada - Aladdin, o Retorno de Jafar

Evie ainda tinha os mesmos desejos apesar de carregar grandes frustrações. O plano de Mal, o jogo como ela agora se referia, ainda estava de pé. Mal então contou parte do que planejava. Não disse qual fora o primeiro passo, nem quem o dera. Disse apenas quem devia dar agora e que passo seria esse.

Agora era esperar por Chad e Audrey.

-Você tem certeza de que eles vão acabar...

-Mas é claro – disse Mal – Audrey não quer ficar sozinha sob nenhuma hipótese. Você sabe o que deve fazer, não sabe?

-Fui criada para isso, Mal – sorriu Evie já escolhendo o que vestir. Mal sabia que antes dela esclarecer o que planejava, a Princesa Má estava decidida a faltar ignorando inclusive as demais provas; Evie e Mal tinham duas provas naquele dia; agora ela havia ganhado um propósito, um incentivo.

Mal já estava se maquiando confortavelmente em sua cama deixando o restante do quarto livre para Evie. Em verdade, a menina havia levantado mais cedo de propósito; precisava ver o estado do seu corpo, dos seios, garantir que não havia nenhuma marquinha ali a qual pudesse servir de questionamento.

O cabelo estava pronto: um coque no alto da cabeça, muito bem feito, mas nada elaborado. Também já estava vestida com short jeans justíssimo e igualmente curto, a blusa preta de mangas ¾ tinha runas em um rosa arroxeado, a blusa ainda tinha glitter suavemente espalhado, um glitter arroxeado belíssimo e que só se mostrava com os movimentos sutis de Mal.

A garota até considerara usar um decote depois que vira não ter nenhuma marca da aventura com Ben durante a noite, pensara nisso como forma de provocação, mas desistira. Ele já havia visto seus seios, hoje era dia dele babar pelas pernas e coxas.

-Que maquiagem destruidora, amiga! – elogiou Evie – Isso tem motivo?

A maquiagem estava muitíssimo bem iluminada. Os olhos tinham cílios pretos poderosos, um delineado incrível, e lápis preto também; a sobrancelha muito bem feita e marcada na medida certa. Sim, havia uma predominância das cores exigidas pela vilã Cruella, mas havia pontos de cor como o blush discretinho, quase inexistente mesclado ao iluminador. Estava inclusive muito mais bonita do que a maquiagem usada no dia de Cruella; talvez pelo batom preto impecável... O ponto era que Mal estava deslumbrante de um jeito fatal. Inegavelmente linda; fortemente perigosa.

-Você ouviu a mimadinha princesa Audrey – disse com deboche e humor; Evie riu – Se ela tem ciúmes e nós somos o motivo não tenho qualquer intenção de aliviar para ela. E você? – riu Mal – Vai sair assim, só de lingerie?

Evie estava magnífica apenas num body de renda preta usado como lingerie sim. Nada de calcinha ou sutiã. Era somente aquela peça. Sensualmente linda.

-Perigoso, né? – riu Evie de muito bom humor – Acho melhor manter esse tipo de look para outro evento – as duas tinham os olhos brilhantes de expectativa, compreensão – Mas não quero colocar uma blusa... – disse mais séria se olhando no espelho – Acho que também não quero saia, nem vestido...

-Vai sair nua? – riu Mal.

-Não... Eu também fico sexy e feminina de calça jeans, Mal. Não pense você que eu não vou usá-las.

-Glória ao Caos! Pensei que você iria querer viver a vida toda de babados e lacinhos como todas as outras.

-Acho que... Bom, eu realmente gosto de vestidos e saias, mas nunca me limitei a isso – confessou Evie – E nós realmente precisamos ser muito mais do que essas princesinhas doces para tornar esse seu jogo mais divertido.

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