Eu já havia contado a ele sobre a gravidez, e ele surtou de felicidade, anunciando pra todo mundo que em breve será papai, a alegria dele me contagia.
Os meses se passaram e já estou a quase nove meses com um barrigão, carregando um menino.
Estou deitada no sofá, coberta até a cintura. Ele chega na sala e se abaixa sorrindo pra mim.
-- Como vai o nosso pequeno? - acaricia minha barriga.
-- Muito bagunceiro pro meu gosto, não para de se mexer.
-- Eh, vai correr pela casa sem ter tomado energético.
Nesse momento, o bebê mexe, causando um volume imenso na barriga.
-- Tá vendo? - falo sorrindo.
-- Eita, meu filhão tá muito arteiro, isso sim. - beija a mesma. - Tô louco pra chegar o dia da sua chegada, vai ser um dos melhores dias da minha vida.
-- E falando nisso... - finjo estar com dor.
-- S-S/n, já tá na hora? Ele... - começo a rir. - Não tem graça.
-- Desculpa, eu só queria ver sua reação.
-- Pois é. Mas se continuar assim, quando realmente chegar a hora eu não vou acreditar.
-- Você vai saber na hora certa.
E uma ou duas semanas depois, o bebê nasce. Foi um dia emocionante, tanto pra ele quanto pra mim. Agora, cinco dias depois que saímos do hospital, o bebê estava deitado na nossa cama, e estava acordado, bem acordado.
-- Quem é o bebê do papai? Hm? - já sei que ele vai mimar essa criança até não poder mais. - É você sim. - fala cutucando sua bochecha.
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-- Soobin, amor, ele pode dormir um pouco? Parece tão cansadinho.
-- Cansado? Onde? Olha só como ele tá animado. É porque papai tá aqui, né? - faz carícias em suas bochechas, e o bebê ri. - Que risada mais gotosa.
-- Agora eu sou mãe, eu sei pelo que meu filho passa, mesmo tendo passado pouco tempo. Eu sei que daqui a pouco ele vai... - ele boceja. - Bocejar.
-- Coisa de mãe, nunca vou entender isso. - acaricia sua cabeça e se abaixa, dando um beijinho nele. - Quer dormir com o papai? Hm? Papai deixa. - o bebê pega o dedo indicador dele e começa a morder. - Acho que ele quer a chupeta. Tá com você?
-- Deixei lá na sala. Vou lá buscar. Vou até a sala e pego a chupeta que estava em cima de uma mesinha. Volto pro quarto, e Soobin tinha o pegado no colo, cantando pra que ele pudesse dormir. Eu só fico na porta observando a cena mais fofa de todas. Ele me nota e para de cantar, pois ele sempre se sentiu meio envergonhado em cantar.
-- Continua amor. - me aproximo e me sento na cama.
Coloco a chupeta na boca dele, que estava quase fechando os olhos. Soobin continua candando, e o bebê dorme de vez. O levamos até seu quartinho, cuidadosamente ele o deita no berço, eu o cubro e de mansinho saímos do quarto. Voltamos pro nosso quarto.
-- Por que você está chorando? - pergunta, limpando meu rosto.
-- Desculpa, só achei emocionante a cena. - suspiro sorrindo. - Eu sou uma mulher de sorte em ter você como marido e ter um filho com você.
-- Se alguém é sortudo nesses detalhes, essa pessoa sou seu. Nosso sonho de ter uma família montada por nós, está se realizando aos poucos. Quando você quer fazer o próximo?
-- Soobin! - o bato de leve. - A gente acabou de ter um, já quer outro?
-- Claro, eu quero encher essa casa de mini Soobinzinhos e S/nzinhas. - rio com sua frase.
-- Já conversamos sobre isso. Lembra? No máximo três.
-- Hum. - faz bico. - Eu fico feliz mesmo assim. Vou ser o melhor pai pros nossos filhos, você vai ver.
