Mingi - Ateez pt1-papai

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Íamos pro trabalho juntos, e sempre voltávamos juntos também. Somos melhores amigos, há bastante tempo. Hoje não deu pra ele vir comigo em casa, foi direto pra dele, então eu simplesmente segui meu caminho.

E hoje foi um dia muito mas muito diferente, fora da minha rotina. Na porta da minha casa, tinha um cesto com um bebê dentro. Por que justo na frente da minha casa? Olhei em volta e não tinha ninguém. Tentei ignorar, mas o bebê começou a chorar quando me viu, isso me deixou agoniada.

-- Ei pequeno, quem te deixou aqui sozinho? - me abaixo pra falar com ele. - É menino mesmo? - olho. - Ih, é menina, desculpa. Não se pode deixar uma menina sozinha por aí. - enquanto eu falava, ela me olhava com um brilho nos olhos, e depois sorriu. - E agora, o que eu faço? - falo comigo mesma. - Bom, vou deixar você passar a noite aqui, mas amanhã eu tento resolver seu probleminha, tá bom? - sorrio, pegando o cesto e o levando pra dentro de casa com a bebê.

A peguei no colo, e percebi que a fralda dela estava bem cheinha. Ferrou, não tenho fraldas aqui em casa, e não daria muito certo sair com ela toda cagada até a farmácia. Já sei, meu vizinho, Seonghwa, é pai de um bebê, talvez ele possa me ajudar. Ligo pra ele, falo da situação, e logo ele vem até aqui me socorrer.

-- Como assim uma bebê? - pergunta com as coisas de bebê em uma bolsa.

-- Não acredita? Olha ali. - aponto pra menina que coloquei em uma mesinha forrada. - Eu não faço ideia de quem seja essa menina, ela apareceu na porta da minha casa e pronto. Nunca cuidei de uma criança e não faço ideia de o que fazer com ela.

-- Calma, o Super Papai chegou para salvar o dia. - fala e eu rio. - Vem, vou te ensinar como se faz.

Ele trocou a fralda da menina, me ensinando o que precisava ser feito, passo a passo, e depois, me ensinou outras coisas. Parece ser fácil, mas na prática, é bem difícil.

-- Obrigada Seonghwa - sorrio. - Se não fosse você, não sei o que eu faria não.

-- Que nada. Se precisar de mais ajuda, pode me chamar. - sorri de volta. - Melhor eu ir agora, minha esposa deve estar me xingando agora por eu ter saído de casa.

-- Sem problemas. - rio fraco. - Até mais.

Ele vai embora, me deixando sozinha com a bebê. Vou até ela, que estava deitada no sofá, parecia que estava me esperando. Vou até lá e me sento, ficando ao seu lado.

-- Então fofinha, qual o seu nome? - ela me encara. - Como se você fosse me responder. - a pego no colo, a deixando de pé no mesmo. - Você tem cara de ter uns dez meses, ou um ano. Qual sua idade? - sorrio. - Você é muito fofinha, sabia? Mas não posso ficar com você, não tenho condições de cuidar de um bebê agora. - assim que falo isso, ela faz um biquinho fofo. Parece até que ela entende o que eu falo. - Será que você é alérgica a alguma coisa? Não quero prejudicar sua saúde nem nada.

Meio sem saber o que fazer, ligo pro Mingi. Apenas o chamo, não menciono a bebê. Ele logo aparece, e é surpreendido quando abri a porta com a menina no colo.

-- Err... de quem é esse bombomzinho de fofura?

-- Eu também não sei, ela apareceu na porta da minha casa quando voltei do trabalho. Pedi ajuda do meu vizinho, ele me ajudou bastante com algumas dicas, me ajudou a dar banho nela.

-- Mas - entra, fechando a porta. - Qual o nome dela?

-- Não sei. Não veio nenhum bilhetinho na cesta que ela estava, eu só fiquei com dó e trouxe ela pra dentro.

-- Posso pegar no colo? - estende os braços. Eu entrego a menina, que resmunga um pouco. - Shh, calma, o tio Mingi não vai te fazer mal, eu sou legal, você vai gostar de mim. - sorri pra ela, que se acalma. - Ah, vontade de morder essas bochechinhas. Vou te dar um nome, o que acha de... MinHee? - a menina sorri. - Gostou? Parece que sim. Posso te chamar de Minhee?

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