Capítulo 41 - De joelhos.

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Enquanto isso (desde que eles saíram para a missão**)

Pov Akane.

Minha missão com o Toni/Obito foi muito tranquila. Ele falava comigo com sua voz normal, não tirava sua máscara. Nossa missão começou em uma caminhada de um dia até o ponto de encontro com quem nós solicitou. Tínhamos que manter a guarda de um mercenário durante seu trajeto entre duas vilas. Na primeira noite dormimos na floresta que ficava a caminho do local de encontro. Ele ficou de guarda primeiro no primeiro turno e quando acordei para trocar de turno estava envolvida com o manto dele.
-Akane: Vc me cobriu?
-Obito: Não quero que fique doente.
-Akane: Obrigada.
-Obito: Magina. Vou deitar agora.
-Akane: Bom descanso.
Ele encostou em uma árvore e não demorou muito e dormiu. Fiquei um tempo olhando para ele e depois me espreguicei para acordar e andar para não dormir. Coloquei o manto em volta do Obito e comecei a andar. Estava bem tranquila a noite, e muito bonito o céu. Quando estava prestes a amanhecer, vi Óbito acordando e veio em minha direção e se sentou no meu lado.
-Akane: Bom dia.
-Obito: Bom dia. Estamos perto do vilarejo de encontro, podemos parar para tomar café e depois vamos a missão.
-Akane: Por favor.
Nós levantamos e pegamos nossas coisas e partimos para o vilarejo. Quando chegamos lá tomamos o café da manhã e fomos para o ponto de encontro, colocamos no nosso manto e nos encontramos com alguns dos capangas do mercenários. Que me olharam de cima a baixo, me deixando bem constrangida. Obito chegou perto do meu ouvido e falou.
-Obito: Tá fazendo sucesso em.
-Akane: Se eles tentarem algo, faço beijarem o chão.
-Obito: Mas eu não os julgo. Vc é muito bonita.
Minha bochechas ficaram vermelhas na hora com sua palavra. Eu não esperava por aquilo. Entramos na sala do mercenários e começamos a passar o plano de segurança. Percebi um dos capangas mais velho dele um pouco impaciente com a nossa presença até que ele abriu a boca.
-Capanga: Eu ainda não sei pq pediram a ajuda deles. Podemos te proteger sozinhos.
Olhei para o Óbito com um sorriso no rosto ele apenas acenou a cabeça para que eu pudesse fazer o que quisesse. Fui em direção aos capangas e derrubei cada um deles, quando derrubei o último que era o mais velho e olhei para o Óbito, ele estava com uma Kunai no pescoço do mercenários chefe.
-Obito: Vc ainda tem dúvida da nossa capacidade?
-Akane: Adoraria te furar só pelo fato de você ousar nos questionar.
-Mercenário: Está certo. Confiamos em vcs.
-Akane: Eu quero que esse velho nos peça desculpas de joelho. Ou então nós vamos embora.
Sai de cima dele e fiquei ao lado do Obito esperando que ele fizesse o que eu mandei. Ele olhou para o seu chefe que acenou a cabeça para que ele fizesse logo. E assim fez, ficou de joelho e se curvou na nossa frente. Agachei um pouco e me aproximei do ouvido dele e falei.
-Akane: Quero que vc saiba que a minha missão é proteger seu chefe. E não vc.
Me levantei e voltei a ficar ao lado de Óbito.
-Mercenário: Levem eles ao quarto. Tomem banho e depois vou mandar levar o almoço. Vamos sair à noite. Descansem.
-Obito: Ok, obrigado.
Um de seus capangas nos levou aos quartos, mas preferimos ficar no mesmo quarto. Afinal, não estávamos confiando naqueles homens. Era melhor ficarmos juntos para nos proteger, se fosse o caso.

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