Capítulo 62

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Quem é vivo sempre aparece né, antes de começar o capítulo eu queria me desculpar novamente pela falta de capítulo essa semana, to fazendo o possível e o impossível pra escrever capítulo novo, boa leitura amores.
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Alanny narrando
Capítulo 62
Domingo

Esse povo não sabe calar a porra da boca mano, faz o maior barulho com uma conversadeira do caralho, acordei puta com a vida, com o povo, com o baile, com a Ferreira, com o calor, com a dor de cabeça, com a ressaca, com tudo. Poderia facilmente fazer uma lista de motivos pra mandar toda mundo ir pra casa do caralho.

Peguei o celular da minha mesa de cabeceira, sou tão lerda mas tão lerda que só me dei conta que tava em casa agora, jurei que tava na casa de outra pessoa mas a Revena veio pra minha casa, também a mais perto né.

Nossa mas tinha tanta publicação nos insta de fofocas, tinha até a Ferreira bolada por sei lá o móvito, gente, a Ravena tá namorando, nem lembrava disso, na verdade nem sabia, ela foi pedida no baile.

Fiquei chocada quando vi, eu literalmente não lembro de nada só sei que escorei a cabeça no ombro da Ferreira e cheguei em casa, só isso, apenas.

Virei a cabeça pro lado olhando ela mas me arrependi quando senti minha cabeça balançando parecendo que eu ia cair da cama de tanta dor, soltei um gemido de dor e ela se remexeu na cama mas não acordou.

Larguei o celular em qualquer quanto passando a mão por dentro do meu cabelo sentindo a dor de cabeça do caralho, quem manda beber como se não houvesse o amanhã.

Senti uma ânsia de vômito do caralho e levantei da cama na velocidade da luz sentindo minha cabeça rodar, fui pro banheiro e me agachei na privada começando a vomitar sem parar.

Escutei alguém vindo até mim e era a Ferreira nem falou nada, tava com cara de sono só fez um rabo de cavalo no meu cabelo, fiquei nessa até senti que já tinha colocado pra fora o que nem tinha, levantei devagar por conta da dor de cabeça e fui até a pia lavando a boca e escovando os dentes e ela a todo momento me olhando.

Apoiei uma mão na parede sentindo que tinha um buraco no chão preste a me puxar pra dentro dele, fechei o olho forte.

Ferreira: tá malzona hein - me abraçou por trás e eu abri o olho vendo ela me olhando pelo espelho - tem Engov ou dipirona aqui não ? - neguei com a cabeça devagarzinho.

Alanny: tem dipirona só, mas acho que só um e as meninas e os meninos devem tá horríveis também - apoiei minha cabeça no ombro dela.

Ferreira: vou lá comprar então - passou a mão no meu rosto me olhando, ela também tava malzona mas não tanto quanto eu.

Alanny: não precisa não, se também tá péssima - ela assentiu fazendo careta em seguida dando risada.

Ferreira: mermão eu to em pé a força, minha cabeça tá rodando e o corpo ruinzão mas to melhor que tu, vou lá comprar - passou a mão no rosto.

Alanny: se eu to assim imagina o Bahia - ela deu risada da desgraça dos outros.

Ferreira: papo reto, se tu tá na merda assim, Bahia então tá nem conseguindo se mexer mano, foi o que mais bebeu o baile inteiro - me desencostei da parede e quando ia responder escutei barulho de toque de celular, notificação de mensagem - é o teu o meu tá desligado a internet.

Alanny: pega lá pra mim por favor - ela me soltou devagar toda preocupadinha vê se pode, foi lá no quarto e quando voltou no banheiro a cara tinha mudado total mo cara de ódio a garota, igual ela tava no baile ontem. - quem é ?

Ferreira: tu trocou número com a Nathalia ? - entregou meu celular na minha mão e eu concordei com a cabeça.

Alanny: aham, ela pediu e eu dei - ela ergueu a sobrancelha assentindo logo em seguida.

A cada passo - romance sáfico Onde histórias criam vida. Descubra agora